sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O SIMINERAL assinou convênio com o Cesupa

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 O LIBERAL

Escolas de Açailândia serão beneficiadas com programa de gestão escolar da Vale

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02/12/2011

Quatro escolas da rede estadual de ensino, localizadas em Açailândia, foram contempladas pela mineradora Vale com o programa de Gestão Escolar, que tem o foco voltado para o fortalecimento de aprendizagem dos alunos em sala de aula. A informação, em tom de comemoração, foi anunciada pela gestora da Unidade Regional de Educação de Açailândia, Maísa Oliveira Vieira, acrescentando que o programa prioriza a participação da família nas atividades das escolas.

De acordo com Maísa Oliveira, a Vale contemplou com o programa os Centros de Ensino Darcy Ribeiro (distrito de Pequiá), Joviana Silva Farias (povoado Novo Oriente), José Cesário da Silva e Isabel Cafeteira (sede do município). Todas as escolas a serem beneficiadas estão localizadas na área de influência da mineradora.

O programa de Gestão Escolar, que será desenvolvido a partir do início do próximo ano letivo, visa estimular o processo de aprendizagem dos estudantes em sala de aula e a gestão dos professores para verificar suas competências e habilidades.

Maísa Oliveira disse, ainda, que o programa tem como meta tornar os estudantes mais participativos, éticos e cidadãos com visão crítica para atuar na sociedade. A primeira parte do programa foi realizada em junho e o projeto será retomado nas quatro escolas da rede estadual de ensino a partir de fevereiro do próximo ano.

As escolas foram selecionadas por meio de vários parâmetros de avaliação para definir os critérios de seleção. Entre os critérios a gestora destacou a importância do gestor geral, a presença de pedagogos no quadro e professores com liderança para atuação como agentes multiplicadores do programa.

Também foram avaliados os critérios de localização geográfica das escolas, com base na área de influência da Vale, estrutura do prédio escolar que atenda as necessidades dos alunos com boas condições de trabalho para os professores. O programa tem uma visão estratégica diferenciada, priorizando a participação das famílias dos alunos nas decisões e no planejamento das ações das escolas.

A gestora regional de Açailândia salientou que o programa que contemplou quatro escolas da regional é fruto do convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a Vale. A parceria também contemplou escolas localizadas em Santa Inês e São Luís. Também foram beneficiados com obras de reforma o CE Ferreira Gullar (Bom Jesus das Selvas) e CE Henrique de La Rocque (São Pedro de Água Branca).

Maísa Oliveira disse que se sentia feliz pelo fato das escolas de sua regional terem sido contempladas pela Vale com o projeto piloto do programa de Gestão Escolar. Ela avalia que o programa é um referencial em gestão, trabalhando em parceria com a sociedade no fortalecimento do aprendizado dos alunos para estimular a cidadania.
Jornal Pequeno

Seminário discute propostas para produção de terras-raras no Brasil

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02/12/2011

O estabelecimento de cadeia produtiva de Terras-Raras no Brasil é o objetivo do I Seminário Brasileiro de Terras-Raras 2011, promovido pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCTI) e Ministério de Minas e Energia (MME), que acontece dia 7 de dezembro, no Hotel Novo Mundo, Rio de Janeiro. O mercado mundial de terras-raras (aplicada em alta tecnologia, fibras óticas, notebooks, celulares) movimenta anualmente US$ 5 bilhões, tendo a China na liderança, responsável por 97% da produção. O Brasil tem reservas estimadas de 3,5 bilhões t, mas, apesar do seu enorme potencial, ainda está atrasado na pesquisa e produção do mineral.

O seminário tem como proposta inverter essa situação internacional e criar condições para a construção de bases para o desenvolvimento de terras-raras no Brasil. A discussão de perspectivas de novos projetos de produção de terras-raras; as experiências institucionais no desenvolvimento tecnológico com o mineral e os desafios e oportunidades para o mercado de produtos de terras-raras são temas que merecem atenção especial para o país superar o quadro atual.

Como resultado prático do encontro, os organizadores pretendem identificar os principais desafios para o crescimento da produção de terras-raras no Brasil, avaliar o perfil da oferta de mão de obra qualificada para levar o projeto adiante e gerar uma rede de informações tecnológicas entre profissionais dedicados a pesquisa de terras-raras. Documento com síntese das conclusões e recomendações do Seminário será elaborado para servir de referência para futura política de governo do setor mineral brasileiro.

I Seminário Brasileiro de Terras- Raras 2011
7 dezembro de 2011, quarta-feira
8h30
Hotel Novo Mundo
Praia do Flamengo, 20
Mais informações: www.cetem.gov.br
Assessoria CETEM

Crédito diminuiu para compradores de minério da China

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02/12/2011

PERTH - O crédito apertou para alguns consumidores de minério de ferro da China, mas a Rio Tinto ainda está vendendo todo o minério de ferro que pode produzir, afirmou o presidente das operações de minério de ferro em Pilbara da companhia, Greg Lilleyman.

Parte dos compradores de minério de ferro enfrentaram "dificuldades" para obter crédito nos últimos tempos, na sequência da volatilidade nos mercados de dívida e medidas do governo chinês para conter sua economia, disse o executivo.

Apesar das preocupações financeiras, a Rio Tinto não teve "nenhuma embarcação dando meia volta" e as exportações de minério de ferro continuaram fluindo, declarou Lilleyman. "Nossos clientes estão comprando muito minério de ferro e nós podemos vender cada tonelada que podemos produzir e nós ainda estamos conseguindo bons preços".

Os preços do minério de ferro recuaram 22%, para US$ 140,40 a tonelada, desde 7 de setembro, de acordo com o Steel Index, após as usinas siderúrgicas comprarem um número menor de cargas em resposta à desaceleração da demanda.

No entanto, o Rio já disse que pretende continuar a investir na capacidade de mineração por todo o ciclo econômico.

No início desta semana, a companhia elevou a meta de expansão de minério de ferro em 20 milhões de toneladas na remota região de Pilbara, na Austrália, para 353 milhões de toneladas por ano no primeiro semestre de 2015, da capacidade anual atual de cerca de 225 milhões de toneladas. As informações são da Dow Jones.
O Estado de São Paulo

Mineração quer manter boas relações com o governo

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Mineração quer manter boas relações com o governo
[ 02/12/2011 ] [Diário On Line - On Line / Pará ] 
 
Mineração quer manter boas relações com o governo
O Sindicato das Indústrias Minerais do Pará tomou nesta quinta-feira (1º), por meio de correspondência dirigida ao governador Simão Jatene, a iniciativa de afastar qualquer mal-estar ou ilações sobre pretensa desarmonia na sua relação com o governo do Estado, em função da proposta que institui a taxação sobre a produção de minérios. Cordial e respeitoso, o ofício dirigido a Jatene deixa claro, da parte do sindicato que representa as mineradoras, o interesse em manter com o governo uma relação amistosa e cooperativa.
Logo na abertura, a correspondência confirma, por parte do Simineral, os laços de “parceria, respeito e amizade que unem o setor mineral ao Estado do Pará”. E acrescenta: “O compromisso com a ética e o respeito é princípio norteador de nossas atitudes empresariais, e sempre pautará a nossa relação com Vossa Excelência e toda a sua equipe de Governo”.
Destaca, a seguir, o sindicato das mineradoras que os pontos de vista, estritamente de natureza técnica, que os separa, no momento em que o projeto de lei 215/2011 está sob exame da Assembleia Legislativa do Estado, são muito menores do que os pontos que unem a agenda da mineração no Pará.
“Não é possível pensarmos o desenvolvimento do setor mineral sem o apoio e a parceria do Governo Estadual, assim como não é mais possível pensarmos o desenvolvimento do Pará sem a contribuição do setor mineral”, acrescenta.
O documento conclui reiterando o compromisso das empresas mineradoras com a ética e o respeito, em todas as suas relações e reafirmando, pessoalmente à pessoa do governador Simão Jatene, “a estima e a consideração do setor mineral paraense”.
Ofício repudia ataque de separatistas a Simão Jatene
O Simineral também se manifestou solidário com o governador do Estado em relação às críticas que têm sido feitas a ele pelos separatistas na campanha do plebiscito, que no dia 11 deste mês vai consultar o eleitorado paraense sobre a divisão territorial do Estado.
“Repudiamos qualquer tipo de desrespeito ou agressão a Vossa Excelência, eleito legítima e democraticamente pelo povo do Pará, ou à sua equipe de governo, por ocasião da campanha publicitária do plebiscito vindouro, ou em qualquer outro momento, partindo de quem quer que seja, ou a que título for”, afirma a correspondência.

O X Festival de Ópera do Theatro da Paz contou com a participação da Orquestra Jovem Vale Música.

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O X Festival de Ópera do Theatro da Paz contou com a participação da Orquestra Jovem Vale Música.
[ 02/12/2011 ] [O Liberal - Magazine / Ismaelino Pinto - 06 ] 
 

Vagas em estrada de ferro

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[ 02/12/2011 ] [O Liberal - Atualidades /Sul e Sudeste do Estado - 12 ] 
 

Experiência (Cita MRN)

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[ 02/12/2011 ] [Quarto Poder - Online ] 
 
Experiência (Cita MRN)
A Mineração Rio do Norte participou do Congresso Binacional de Recuperação de Áreas Degradadas, em Moçambique, na África. A empresa falou de sua experiência em recuperação de áreas mineradas na floresta amazônica brasileira. O evento foi promovido pela Sobrade - Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas. 
 
Érica Bernardo I MRN

lançamento da edição do Anuário do Pará.

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02/12/2011 ] [Diário do Pará - Você / Esperança Bessa - 07 ]
 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Crescimento do PIB chinês desacelerará para 9,2% em 2012

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30/11/2011

A economia chinesa pode crescer 9,2% em 2012, com uma leve queda em relação ao crescimento deste ano, de 9,4%, de acordo com um relatório de uma das universidades mais prestigiosas do país, que provocou preocupações sobre uma eventual desaceleração e os riscos financeiros.

O crescimento econômico do país continuará a tendência de desaceleração no primeiro semestre do próximo ano, de acordo com o relatório, divulgado no sábado pela Universidade Renmin, com sede em Beijing.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou a 9,1% no terceiro trimestre deste ano, abaixo dos 9,5% do segundo e 9,7% do primeiro, depois que o governo ajustou a política monetária para conter a inflação.

Para refrear o aumento excessivo dos preços causado pelo crescimento súbito do crédito, o governo tem feito do controle da inflação sua máxima prioridade para este ano, adotando rigorosas medidas monetárias. Até agora, o banco central elevou em três ocasiões as taxas de juros, além de subir seis vezes o coeficiente de reservas obrigatórias bancárias.

A debilitação do crescimento levou o banco central a manifestar a disposição de fazer ajustes em sua política monetária de forma apropriada e oportuna, para que esteja afinada com as mudanças da economia.

A contínua desaceleração econômica levará a uma mudança significativa nas políticas macroeconômicas do governo, o que injetará vigor à economia para evitar recaída na recessão, analisa o documento.

A China enfrentará no próximo ano uma desaceleração mais marcada no crescimento da economia real, riscos crescentes na economia fictícia e piora dos problemas estruturais, adverte.

O relatório sublinha ainda que em 2012 a inflação experimentará uma redução sensível, com um crescimento anual de 3,3%.

O índice de preços ao consumidor (IPC), principal medidor da inflação, aumentou 5,5% ano-a-ano em outubro, marcando o crescimento mais baixo desde maio.
Rádio Internacional da China (CRI)

Brasil recebe maior missão empresarial escocesa

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30/11/2011

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, recebeu uma comitiva de autoridades escocesas, liderada pelo secretário de Estado do país, Michael Moore. Atualmente, uma missão com representantes de 23 empresas de segmentos como agricultura, educação, bebidas, esportes, arquitetura, construção civil, mineração, engenharia e design, está no Brasil. Esta é a maior delegação empresarial proveniente da Escócia que já esteve aqui.

Os escoceses manifestaram interesse em parcerias comerciais em diversas áreas, com destaque para os setores de petróleo e gás e ainda de bebidas. No encontro, o secretário escocês relatou a experiência do país na extração de petróleo e gás no Mar do Norte, que tornou a Escócia em um dos maiores produtores da Europa.

Com a prevista expansão da exploração de petróleo e gás relacionada à descoberta da camada do Pré-sal, empresas escocesas estão interessadas em se instalarem e em desenvolverem projetos no Brasil. "Podemos desenvolver parcerias prevendo a absorção da tecnologia já desenvolvida na Escócia para a exploração do Pré-sal aqui no Brasil", disse Pimentel em resposta à proposta escocesa.

Cachaça e Uísque

As autoridades dos dois países também se comprometeram a estabelecer um diálogo bilateral para facilitar o comércio da cachaça brasileira e do uísque escocês. Como o Brasil é o produtor exclusivo de cachaça e como o uísque escocês é um produto igualmente singular, o objetivo é avançar para melhorar o acesso dessas bebidas nos respectivos mercados.
Brazil Modal

Cresce número de empregos no setor extrativo mineral paraense

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30/11/2011

Nos primeiros 10 meses de 2011, o emprego formal no setor extrativo mineral paraense cresceu 18% e teve saldo positivo de quase 2.500 postos de trabalho – o maior entre os Estados da Região Norte. O novo Mapa do Emprego Formal mostra a trajetória dos postos de trabalho no setor no Pará e nos demais Estados da região Norte, considerando outubro de 2011, os dez primeiros meses de 2011 e os últimos 12 meses (novembro a outubro/2011).

O novo estudo foi divulgado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pará), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O relatório faz parte do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Seter, e o Dieese-PA.

A flutuação dos postos de trabalho no setor extrativo mineral do Pará, em outubro/2011, mostra crescimento de 1,15% na geração de empregos formais. Nesse mês, o setor registrou, em todo o Pará, 313 admissões contra 129 desligamentos - saldo positivo de 184 postos. Em outubro de 2010, o setor extrativo mineral também apresentou crescimento de empregos formais, porém o saldo foi menor que o deste ano: 159 admissões contra 87 desligamentos - saldo positivo de 72 postos de trabalho e crescimento de 0,53%. Nesse mês, a maioria dos Estados da Região Norte apresentou resultados positivos na geração de empregos formais no extrativo mineral.

O Pará apresentou a maior geração de empregos formais: saldo positivo de 184 postos, seguido do Amapá (51 postos), Amazonas (23 postos) e Rondônia (16 postos). Já o Tocantins apresentou a maior perda de empregos formais: saldo negativo de 12 postos de trabalho, seguido do Acre (3 postos). Foram feitas no setor, nesse mês, em toda a Região Norte, 573 admissões contra 314 desligamentos - saldo positivo de 259 postos de trabalho e crescimento de 1,22%. O Pará, em outubro de 2011, além de ter obtido o maior saldo de postos de trabalhos (184 postos), entre os demais Estados do Norte, respondeu sozinho por 71% do saldo total de postos gerados em toda a região no mesmo período (259 postos).

Nos dez primeiros meses de 2011 houve saldo positivo de empregos formais no Pará com um crescimento de 18,10% na geração de postos de trabalho. De janeiro a outubro deste ano, foram feitas no setor extrativo mineral, em todo o Estado, 4.025 admissões contra 1.526 desligamentos - 2.499 postos de trabalho. No mesmo período de 2010, o setor também apresentou crescimento de empregos formais, mas foi menor que o verificado este ano: 3.216 admissões contra 1.086 desligamentos - saldo positivo de 2.130 postos e crescimento de 18,49%.

Os novos números mostram que, nesse período, a flutuação dos empregos formais, nos Estados da Região Norte, no extrativo mineral, obteve saldos positivos. O Pará apresentou o melhor desempenho: 2.499 postos de trabalho, seguido do Amapá (529 postos), Rondônia (406 postos), Amazonas (345 postos), Tocantins (89 postos), Roraima (21 postos) e Acre (18 postos). De janeiro a outubro de 2011 foram feitas, em toda a região Norte, no extrativo mineral, 7.017 admissões contra 3.110 desligamentos - saldo positivo de 3.907 postos e crescimento de 21,76%.

As análises do Dieese-Pará mostram ainda que o saldo de postos de trabalho (2.499) obtidos pelo Pará em 2011, além de ser o maior verificado entre os demais Estados do Norte, representa 64% do saldo total gerado em toda a região no mesmo período (3.907 postos). Nos últimos 12 meses, o novo relatório mostra saldo positivo de empregos formais e crescimento de 22,77%. Foram feitas no setor, em todo o Pará, 4.788 admissões contra 1.764 desligamentos - 3.024 postos de trabalho.

Nesse período, quase todos os sete Estados da Região Norte apresentaram saldos positivos de empregos formais no extrativo mineral. A exceção foi o Acre (perda de dois postos). Já o Pará apresentou o melhor desempenho: 3.024 postos de trabalho, seguido do Amapá (552 postos), Rondônia (410 postos), Amazonas (373 postos), Tocantins (32 postos) e Roraima (16 postos). Nos últimos 12 meses foram feitas, em toda a região Norte, no setor extrativo mineral, 8.076 admissões contra 3.761 desligamentos - 4.405 postos de trabalho e crescimento de 25,23%.

O novo estudo mostra ainda que do saldo total de postos de trabalho (3.024) obtidos no extrativo mineral, no Pará, nos últimos 12 meses, além de ser o maior verificado entre os demais Estados do Norte, representa 68% do saldo total gerado em toda a região no mesmo período (4.405 postos).
Agência Pará de Notícias

Lixo eletrônico vira terra-rara

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30/11/2011

Uma pesquisa realizada no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre o reprocessamento de ímãs de neodímio-ferro-boro (NdFeB) abre caminho para o descarte sustentável dos ímãs contidos nos discos rígidos de computadores fora de uso e para o desenvolvimento de tecnologias da cadeia produtiva de terras-raras. Terras-raras compõem um grupo de 17 elementos químicos – entre os quais cério, praseodímio, térbio e neodímio – com aplicações diversas, como na produção de supercondutores, catalisadores e componentes para carros híbridos.

Durante o projeto, a pesquisa de Elio Alberto Périgo empregou uma série de ímãs sintetizados disponíveis comercialmente no mercado. A categoria de ímãs é a mais adequada para aplicações que demandem propriedades mais restritivas, como o uso em produtos tecnológicos de alto desempenho, e de maior valor agregado em relação aos ímãs aglomerados, que combinam material particulado e resina e têm propriedades magnéticas menores, conforme informação no site da Agência Fapesp.

Périgo buscou comprovar a possibilidade de reprocessar o neodímio-ferro-boro e alcançar propriedades superiores às das ferrites, usadas atualmente para a produção dos tipos mais simples de ímãs. A pesquisa indicou a possibilidade do emprego do material reprocessado em aplicações nas quais é preciso elevada resistência à desmagnetização. E resultou no depósito de uma patente, tendo como titulares o pesquisador, o IPT, a FAPESP e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).

De acordo com o IPT, embora o material empregado nos ensaios fosse proveniente de ímãs comerciais, o estudo mostrou a viabilidade de extrapolar os dados obtidos para o reaproveitamento dos ímãs contidos em discos rígidos. Segundo o pesquisador, os compostos de NdFeB encontrados nos dois produtos têm vários pontos em comum, como não poderem ser expostos ao ar para evitar a oxidação e a perda de propriedades ou pequenas variações de composição, que implicariam poucas alterações nas condições de temperatura e pressão para o processamento.

O pesquisador destaca em seu trabalho que o aproveitamento dos materiais magnéticos é uma alternativa para fomentar o mercado nacional de reciclagem do lixo eletrônico. Em cada disco rígido, são encontrados cerca de 30 gramas de material magnético, o que configura uma grande oportunidade para a destinação sustentável de computadores antigos. “Quando o consumidor troca o computador, ele descarta o equipamento porque busca uma maior capacidade de processamento, por exemplo, e não porque o ímã parou de funcionar”, explicou. “O material magnético continua operante e nas mesmas condições da época em que o computador foi comprado.”

A fabricação de ímãs permanentes de alto desempenho é possível somente com o emprego das terras-raras, o grupo no qual está presente o neodímio. O mercado é atualmente dominado pela China, mas as recentes reduções nas quantidades de materiais que o país pode exportar aumentaram as dúvidas pela continuidade do abastecimento e impulsionaram projetos de desenvolvimento de empreendimentos de mineração em todo o mundo, principalmente no Canadá e na Austrália.
Jornal do Estado

Índices revelam que mineração ajuda no avanço de municípios

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30/11/2011

Os debates sobre o marco regulatório da mineração têm produzido tanto uma fértil troca de ideias quanto de desinformações. Estas, por vezes, surpreendentemente proferidas por personalidades que se destacam no cenário político.

É democrático o embate de ideias. Mas o ideal para o Brasil é que se promova o debate qualificado, com menos preconceitos e mais racionalidade sobre as consequências tanto para a indústria mineral como para os municípios, os Estados e a União.

Em oportunidades recentes, inclusive na Folha, críticos da mineração afirmaram que a atividade traz pouco retorno à sociedade, que sua expansão é maléfica, que não tem valor agregado e a comparam ao setor de petróleo, o que conduz a opinião pública a erro de avaliação, entre outras especulações.

À exceção da comparação com o petróleo -que estimula até ambientalistas a disseminar tal ideia-, as demais alegações estariam mais adequadas à extração da época colonial. A inteligência brasileira, no entanto, desmitifica boa parte desses argumentos equivocados.

Estudo divulgado neste mês pela Fundação João Pinheiro (www.fjp.gov.br), órgão de pesquisa do governo de Minas Gerais, é taxativo: de dez cidades com melhor qualidade de vida naquele Estado, oito têm economia baseada na mineração. Só lembrando que Minas Gerais é o principal Estado minerador do país.

O Índice Mineiro de Responsabilidade Social vem para silenciar a crítica sobre a qualidade do retorno socioeconômico proporcionado pela mineração.

Novamente se comprova que ela se articula e capitaliza outras atividades produtivas, o que gera desenvolvimento onde os investimentos públicos são bem administrados.

Entre as explicações para o boom oriundo da mineração está a arrecadação crescente de tributos e encargos (como ISS, ICMS e royalties sobre o setor), o que abre espaço para mais investimentos essenciais à qualidade de vida da população.
O Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) já havia identificado essa realidade: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das cidades que contam com mineração é sempre superior até ao de seus Estados.

No plano nacional, a mineração gera divisas e investimentos bilionários, além de integrar a infraestrutura que garante competitividade ao parque industrial.

E mesmo, muitas vezes, sendo considerada de "safra única", agrega valor a cada grão de minério, de modo a vencer as barreiras do "custo Brasil".

O fato é que qualquer segmento produtivo provoca impactos no ambiente. A mineração está ciente dos seus e busca o permanente aperfeiçoamento, de modo a mitigá-los continuamente.

A leitura do estudo da Fundação João Pinheiro contribui muito para conhecer melhor por que devemos apoiar a mineração, e não simplesmente atacá-la.
 

PAULO CAMILLO VARGAS PENNA é diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibam).
Paulo Camillo Vragas Penna - Publicado na Folha de São Paulo

Mineração é tema de simpósio

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Mineração é tema de simpósio
[ 30/11/2011 ] [O Liberal - Atualidades / Sul e Sudeste di Estado - 11 ] 
 

Concerto do Duo Pianístico da UFRJ no Arte Doce Ha ll, com entrada franca

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[ 30/11/2011 ] [O Liberal - Magazine - 03 ] 
 

Alepa debate criação de taxa sobre a mineração

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[ 30/11/2011 ] [O Liberal - Poder - 03 ] 
 

mais notícias

Governo concede redução de IPI

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[ 30/11/2011 ] [Amazônia - Gerais - 13 ] 
 

Deputados começam votação da lei que pode taxar produção mineral no Pará

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[ 30/11/2011 ] [Amazônia - Gerais - 10 ] 
 

Extrativistas da copaíba recebem capacitação em Oriximiná

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[ 27/11/2011 ] [Tribuna da Calha Norte - Região - 06 ] 
 

MRN fará leilão de veículos e caminhões

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[ 29/11/2011 ] [O Impacto On Line - Online ] 
 
MRN fará leilão de veículos e caminhões (Cita MRN)
Leilão será de escavadeiras, tratores, pá, carregadeira, veículos e caminhões em virtude da renovação de frota.
 
A Mineração Rio Norte anunciou que irá leiloar, no dia 12 de dezembro, escavadeiras, tratores, pá, carregadeira, veículos e caminhões em virtude da renovação de frota e renovação de parque de máquinas. São mais de 80 lotes localizados no município de Oriximiná.
 
Os interessados devem se cadastrar no site www.superbid.net e participar do leilão ofertando lances via internet até o dia 12 de dezembro às 11h, data de encerramento do leilão.

As fotos e descrições completas dos lotes estão disponíveis no site. Para mais informações os interessados devem entrar em contato com a Central de Atendimento da Superbid, através do Telefone: (11) 2163-7800 ou via e-mail: cac@superbid.net.
 
Fonte: DOL

Soluções criativas na linha de produção

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[ 30/11/2011 ] [O Cabano - Online - Online ] 
 
Soluções criativas na linha de produção (Cita MRN)
Escrito por Izabelle Araújo    
Ter, 29 de Novembro de 2011 15:51 
 
Empresas e trabalhadores da indústria do Pará participaram do maior evento de qualidade empresarial do Estado, a 14ª Expo CCQ, promovida pela Alumínio Brasileiro S.A. (Albras) e realizada no último sábado, 26/11. O evento trouxe a público as soluções criativas desenvolvidas em 2011 pelos empregados da fábrica de alumínio e de outras empresas paraenses para melhorar os processos que fazem parte da rotina de trabalho.
 
A exposição levou cerca de cinco mil pessoas ao Cabana Clube, na Vila dos Cabanos. O objetivo foi acompanhar a apresentação das melhorias geradas por mais de 120 Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), como são chamados os grupos que fazem parte do Programa CCQ, que é desenvolvido desde 1996 na Albras. Além dos grupos internos, foram expositores do evento equipes da Mineração Rio Norte, de Porto Trombetas, e do SENAI, e Instituto de Educação Permanente da Amazônia (IEPAM), de Barcarena.
 
A interação entre os grupos da Albras e de outras empresas oportuniza a troca de conhecimentos para a evolução das atividades nestas indústrias, vantagem que foi ressaltada por Luis Jorge Nunes, diretor presidente da Albras. “Nesse evento comprovamos que a Albras é uma fábrica de ideias, e esse compromisso dos empregados é o que a torna a cada dia mais competitiva”, declarou Luis Jorge.
 
O Programa CCQ é desenvolvido por diversas empresas para estimular a participação de seu corpo funcional nas questões que influenciam diretamente a qualidade do trabalho, relacionadas principalmente a saúde, segurança e meio ambiente. É no ambiente fabril, mais especificamente nas áreas operacionais, que o programa ganha força. Atualmente, a Albras conta com 123 círculos ativos, formados por empregados diretos e também de empresas contratadas. Nas áreas operacionais, o índice de adesão gira em torno de 98%, o que equivale a um número superior a 900 empregados engajados.
 
Na Expo CCQ e nos seminários internos que ocorrem durante o ano, um dos momentos mais esperados é a escolha dos “trabalhos destaque”. Este ano, a exposição premiou com troféus os trabalhos externos e os 39 melhores da Albras. Um deles foi de autoria do grupo Combate, que recebe a premiação pelo quinto ano consecutivo. “Nossa filosofia é que quem vive a situação, sabe a melhor solução, então apostamos nesta melhoria, que tirou 100% o esforço físico que a gente fazia em determinada atividade. Espero que a empresa continue nos dando estes estímulos e esse reconhecimento”, comemorou Mizael Ferreira Alves, empregado da Albras.

Pará receberá R$ 130 bilhões até 2016

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Pará receberá R$ 130 bilhões até 2016
[ 30/11/2011 ] [Diário On Line - On Line / Pará ] 
 
Pará receberá R$ 130 bilhões até 2016
Terça-Feira, 29/11/2011, 19:16:44
Até 2016 o estado do Pará receberá R$ 130 bilhões em investimentos. A maior parte destes recursos é proveniente da iniciativa privada e deverá gerar mais de 160 mil empregos. A região de Carajás ficará com pouco mais de R$ 68 bilhões, que representa 53% do total de investimentos previstos para o período de 2012 a 2016. O projeto S11D, da Vale, está entre os maiores recursos a serem aplicados no Pará, serão R$ 24 bilhões para duplicar a produção do minério de ferro.
Dos 49% restantes do volume de investimentos, 24% serão aplicados em projetos desenvolvidos na região da Grande Belém e os outros 23% na região de Tapajós. A usina hidrelétrica de Belo Monte, com um orçamento previsto de R$ 30 bilhões, será um dos grandes investimentos que deverá alavancar a economia do oeste paraense.

O levantamento dos investimentos previstos para os próximos cinco anos, reunidos na 3ª edição do guia Pará Investimentos 2012-2016, é da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), que por meio da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (Redes), conseguiu identificar o volume de recursos por região, além da carência do estado por mão de obra qualificada.
A nova edição do Pará Investimentos será lançada nesta quarta-feira (30) na sede da Fiepa. Na ocasião, o programa da federação Redes, antigo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), apresentará sua nova marca.
Segundo o presidente da Fiepa, José Conrado Santos, o setor produtivo sentiu essa necessidade de identificar o volume de investimentos a serem aplicados no estado para preparar as empresas locais, de forma que elas possam vir a se tornar fornecedoras dos projetos. “Esta nova publicação nos indica o cenário de crescimento que o estado está vivendo, o que facilita que possamos organizar um processo de qualificação das nossas empresas para que elas se tornem fornecedoras e se beneficiem destes investimentos. Nossa intenção é que os recursos sejam internalizados, promovendo o desenvolvimento do Pará”, ressaltou Conrado.
 

 

A internalização dos investimentos provenientes dos grandes projetos da iniciativa privada já vem acontecendo no estado. Nos últimos dez anos, o volume de compras e serviços contratados pelos grandes projetos das empresas paraenses aumentou de R$ 173 milhões, em 2000, para R$ 4.125 bilhões no ano passado. “Em 2010 o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, atual Redes, registrou o maior volume de negócios feito no Pará nos últimos anos. Do total de compras pelas empresas mantenedoras do PDF, 47% foram negociados com empresas locais”, enfatizou.
Além de contribuir para a internalização dos investimentos, a nova edição do guia destaca a demanda crescente do estado por mão de obra qualificada, um dos principais gargalos para o crescimento da produção. “Diante deste cenário de crescimento e de alta demanda, é possível visualizar muitas oportunidades e desafios na preparação da mão de obra. Por isso esta publicação é tão importante. Ela nos indica o verdadeiro mapa de crescimento, identificando, por região, como se dará a demanda por mão de obra qualificada e possibilita que a administração publica possa investir de acordo com as reais necessidades”, justificou o presidente da Fiepa.
Após a análise dos projetos de investimentos mapeados, a Fiepa, por meio da Redes, chegou a conclusão que a maioria deles demandará o maior volume de mão de obra no ano de 2014, quando várias frentes de trabalho estarão atuando de forma simultânea.
Para tentar suprir a demanda, a federação das indústrias entende que 2012 e 2013 deverão ser os anos de pico de treinamentos para que a mão de obra esteja preparada no ano de maior demanda.
De acordo com o presidente da Fiepa, o detalhamento dos investimentos para os próximos cinco anos indicam que os desafios serão tão grandes quanto as oportunidades. Conrado ressaltou que é preciso mitigar os gargalos da produção para que as oportunidades possam ser sentidas por todos os paraenses. “Não basta somente sermos alvos destes grandes investimentos, precisamos também fazer a nossa parte e investir em infraestrutura de retaguarda para dar sustentação ao forte processo de crescimento que se avizinha. A viabilização logística de menor custo é um exemplo do que é preciso ser feito para a internalização dos investimentos”, concluiu.(Ascom Fiepa)

Marabá deve receber 7,6 bi de dólares até 2016

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[ 30/11/2011 ] [Diário do Pará - A / Pará - 11 ] 
 

Os cerca de 30 mil empregados

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[ 30/11/2011 ] [Diário do Pará - A / Repórter Diário - 03 ] 
 

Mineradoras já cogitam ir à Justiça

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[ 30/11/2011 ] [Diário do Pará - A / Pará - 10 ] 
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aposta na rota do Oriente

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28/11/2011

Grandes empresas exportadoras se voltam para os mercados da Ásia para recuperar vendas perdidas na Europa e nos Estados Unidos

Gigantes brasileiras com atuação internacional que perderam vendas na Europa e nos Estados Unidos se aproveitam de outros mercados, particularmente da Ásia, ainda livres do redemoinho que suga o velho continente. Embora a China esteja crescendo menos, não dá qualquer sinal de que se aproxima de uma recessão, observa o presidente da Vale, Murilo Ferreira. "Felizmente, os países emergentes com grande contingente populacional, como China, Índia, Brasil, Indonésia e Tailândia, estão recebendo no seu mercado de consumo um grande contingente de pessoas que têm ascendido socialmente. Elas demandam residências, aparelhos eletrodomésticos, automóveis e uma série de outros produtos. Então, a nossa visão é muito positiva", afirma.

Tendo como pano de fundo o processo de urbanização, a locomotiva asiática tem 110 milhões de pessoas na chamada classe média, universo que vai alcançar 240 milhões em 2020, ou seja, mais que o dobro, lembra Ferreira. Enquanto a Europa tem 35 cidades com mais de 1 milhão de pessoas, a China terá 221 cidades com essa população em 2025. Com 35% de sua receita operacional apurada na economia chinesa, a Vale está de olho nas oportunidades que serão abertas por programas para construção de 50 milhões de casas dentro de cinco anos. A estrutura delas, diferentemente do método construtivo do Brasil, usa o aço em grandes quantidades, e, portanto, precisará do minério de ferro produzido pela Vale.

Está ocorrendo, em geral para a indústria da mineração exportadora, um redirecionamento para o continente asiático de volumes que perderam espaço na Europa e nos Estados Unidos, confirma o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Vargas Penna. Ainda assim, clientes da França e da Itália respondem por não mais de 4% das exportações brasileiras de minério. "Não vamos nos esquecer de que a atividade econômica na China continua aquecida. O cenário para a mineração é de oferta ainda mais apertada que a demanda", afirma.

Consumo
Da mesma forma, o deslocamento das vendas para a Ásia é sinônimo de oportunidades, em meio à turbulência mundial, para os fabricantes de celulose. Principal consumidora no mundo da matéria-prima, em especial a brasileira, composta de fibras curtas com qualidade em textura e maciez para a fabricação de papéis sanitários, a China aumentou em 30% o consumo neste ano, ante 2010. Só do Brasil, os chineses compraram 40% mais de janeiro a outubro, segundo Paulo Eduardo Rocha Brant, presidente da Cenibra, terceira maior fornecedora brasileira de celulose branqueada de eucalipto. A empresa tem como acionistas sócios japoneses do grupo Japan Brazil Paper Pulp Resources (JBP).

Os acionistas da Cenibra preferiram adiar a decisão sobre um projeto para duplicar a produção da fábrica de Belo Oriente, no Vale do Rio Doce mineiro, orçado em US$ 1 bilhão somente na parte dos investimentos industriais, ou seja, sem contar o reforço no abastecimento de madeira. Isso não significa que a expansão saiu do radar da companhia. De acordo com Paulo Brant, os japoneses são cautelosos e querem ver um cenário mais claro dos rumos da crise. Ainda no campo das oportunidades, a produção brasileira tem a ganhar, na avaliação de Paulo Brant. "O segmento da celulose destinada à fabricação de papeis sanitários, em que o Brasil está bem colocado, é o que mais cresce no mundo", diz o executivo.

O fenômeno está associado à melhora dos rendimentos da população nos países emergentes e tem ligação com o processo intenso de urbanização. Murilo Ferreira, presidente da Vale, lembra que a taxa de urbanização na China é semelhante a do Brasil dos anos 50 e na Coreia equivale à década de 70 na economia brasileira. Ferreira dá mais um exemplo das chances que o mercado asiático abre ao Brasil e ao mundo: há 36 carros circulando na China para cada mil habitantes, ao passo que na União Europeia, são 487 por grupo de mil pessoas.

Nordeste
Atrás desses novos consumidores das nações emergentes, inclusive no Brasil, a Fiat Automóveis tem um projeto de longo prazo de olho no Norte-Nordeste do país, região considerada a China brasileira, uma vez que é grande o potencial de compra da parcela que está chegando ao consumo. Com investimentos de R$ 4 bilhões, a montadora vai erguer uma fábrica em Goiana (Pernambuco).

O diretor de Relações Institucionais da montadora italiana, Antônio Sérgio Martins Mello, estima que a produção nacional crescerá 5% neste ano em comparação com 2010, atingindo quase 3,5 milhões de veículos. Em relação às importações, "o sinal foi dado", diz ele, referindo-se ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que pode reduzir a entrada de carros estrangeiros no país a partir de 15 de dezembro. A empresa reiterou o investimento de R$ 7 bilhões na expansão da fábrica de Betim, na Grande Belo Horizonte, e no desenvolvimento de novos produtos.

50 milhões
Número de casas previstas para os próximos 5 anos em programa de construção chinês
Estado de Minas

Taxa sobre minério é ilegal, diz sindicato

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28/11/2011

Amparado em parecer jurídico assinado por dois advogados – Fernando Facury Scaff e Alexandre Coutinho da Silveira, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) reagiu ontem de forma contundente à taxação da produção mineral proposta pelo Governo do Estado. O entendimento exposto pelos juristas e acolhido pela diretoria do Simineral é o de que o projeto de lei 215/11, encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Simão Jatene na terça-feira, “é ilegal e inconstitucional”.

Tanto a nota técnica assinada pelos dois advogados quanto o documento distribuído à imprensa pelo presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior, tentam desmontar de forma até impiedosa, ponto por ponto, os argumentos utilizados pelo governador do Estado para justificar a criação da taxa. A nota do Simineral sustenta inclusive que, se vier a ser aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto 215/11 certamente será objeto de questionamento por parte da Advocacia-Geral da União, “com inegável desgaste para o Estado do Pará”.

O documento faz questão de apontar a existência de autarquia federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), que tem como finalidade, entre outras, promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais. Também compete ao DNPM, conforme lembrou o Simineral, superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.

O sindicato destaca entendimento já exposto pela Advocacia-Geral da União (AGU), que sustenta ser privativa da União a competência para legislar sobre recursos minerais. A inobservância desse dispositivo constitucional – como se dispõe a fazer o governo do Pará, conforme frisou a nota do sindicato das mineradoras – caracterizaria, portanto, “invasão de competência da União”.

A nota não se limita a rebater as disposições contidas no projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa. A própria Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, criada um dia depois pelo Executivo com a missão de atuar como braço operador do sistema de cobrança da taxa – no valor de 3 UPFs por cada tonelada de minério extraída do subsolo (R$ 6) – tem sua função questionada também pelo Simineral. “O projeto atribui à Seicom competências que não lhe são próprias”, afirmou a nota do Simineral, deixando claramente expresso o entendimento de que, como dispõe o projeto de lei, a nova secretaria estadual vai usurpar atribuições e competências que são do DNPM, a autarquia federal à qual está afeta a matéria.
 
Famep quer redivisão da CFEM

Durante o I Fórum Estadual dos Municípios Mineradores do Pará, realizado ontem, na Superintendência Regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Helder Barbalho, apresentou aos presentes e ao superintendente do DNPM/PA, João Bosco Braga a proposta municipalista sobre a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

Atualmente, a União fica com 12%, os Estados com 23% e os municípios produtores ficam com 65% da CFEM. De acordo com o documento municipalista, a divisão passaria a atender todos os municípios. A União permaneceria com 12%, os Estados com os mesmos 23%, os municípios produtores com 50%, e os municípios do entorno passariam a receber 8%, e 7% ficariam destinados aos demais municípios.

Para Helder, é necessária a preparação de todas as cidades caso a nova distribuição dos royalties do minério seja aprovada. “Todos os municípios precisam estar preparados, principalmente os do entorno das cidades produtoras, pois eles irão receber um cinturão de investimentos que antes não tinham e poderão ter que dar suporte aos municípios produtores”, afirmou Helder Barbalho.

O superintendente do DNPM/PA, João Bosco, colocou o órgão à disposição da Famep e dos municípios do Estado, dizendo o DNPM vai colaborar com tudo que for necessário sobre o assunto.
Diário do Pará

Vale vai explorar terras-raras em MG

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28/11/2011

Com a descoberta de reserva de elementos nobres em Patrocínio, presença da mineradora crescerá no estado

Com voz pausada e um toque da sonoridade típica dos mineiros nascidos no interior do estado, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, fala dos projetos da companhia em Minas Gerais como iniciativas desafiadoras e abrangentes. O mais novo deles e talvez o mais complexo, revelou o executivo ao Estado de Minas, é a decisão da companhia de explorar os metais de terras-raras em Minas. A Vale descobriu recentemente uma reserva desse conjunto de 17 elementos químicos, considerados o futuro em matéria de mineração, no município de Patrocínio, no Alto Paranaíba. Segundo o presidente da mineradora, a área está localizada ao lado das jazidas de rochas fosfáticas que a empresa já detinha no local. “Cada vez mais a gente está motivado para o investimento que vamos fazer em Patrocínio”, disse Murilo Ferreira. O projeto entrou no planejamento estratégico da Vale, mas ainda não tem um cronograma definido. Metais de terras-raras são aplicados na fabricação de superímãs, telas de tablets, computadores e celulares, fertilizantes e combustíveis. Outro empreendimento de grande porte, o Projeto Apolo, que pretende extrair minério de ferro na Serra do Gandarela, em Caeté, na Grande Belo Horizonte, está recebendo atenção especial dos técnicos da Vale. O presidente da mineradora disse que todo o esforço tem sido feito para a empresa conseguir vencer a resistência dos ambientalistas. Desistir está fora dos planos de Ferreira. “Sou de Uberaba. Lá, a gente não desiste de nada”, disse, sorridente, ao EM.em sua última visita a Belo Horizonte, na semana passada, quando recebeu acionistas e analistas do mercado de capitais. Nessa entrevista, ele fala sobre a atuação da empresa em Minas.

Futuro de Itabira (berço das operações da Vale em Minas)
“Certamente, um dos pontos de que a gente tem mais orgulho é da nossa história em relação a Itabira. É muito emocionante caminhar pela cidade e ver tamanha influência da empresa. A gente acredita num futuro muito bonito para Itabira e nos preocupamos, também, com a diversificação dos negócios locais. Tudo aquilo que a gente puder fazer para trazer motivação e entusiasmo para que isso ocorra será perseguido pela Vale”.

Deixando a corte
“Gosto muito de ouvir os nossos colaboradores. Costumo dizer que a corte (é como ele chama o escritório central, no Rio de Janeiro) não pode ficar distante das pessoas. Elas têm observações muito interessantes que nos ajudam na gestão da empresa. Recebo os empregados todo mês, vou às operações da companhia nos horários das trocas de turno, converso com os colegas e quero sempre ouvir. Esse é o meu jeito. É a forma que eu sempre procurei usar para gerenciar. Faço desse jeito também em relação aos sindicatos, assim como recebo investidores e analistas de mercado. Precisamos ter uma visão plural do que ocorre na companhia. Só assim podemos evoluir.”

Tecnologia x minério pobre
“As pessoas pensam que mineração é uma coisa estática. A mineração é dinâmica e a Vale está investindo em muitos recursos, pesquisa e desenvolvimento. Anunciamos hoje no Vale Day, em Nova York (a empresa concederá entrevista na bolsa de valores), o montante que vamos investir em pesquisa e desenvolvimento. Temos que fazer uma lavra sustentável, com a filosofia a longo prazo e profundo respeito à sustentabilidade. Meu pensamento é trazer o melhor retorno para o acionista, mas ao mesmo tempo fazer com que a Vale seja a primeira no mundo em sustentabilidade.

Vale vai crescer 15% em Minas até 2015, mas a participação do estado cairá em relação à do Pará
“Temos projetos muito abrangentes, desafiadores e motivadores em Minas Gerais, não limitados ao minério de ferro e ao Quadrilátero Ferrífero (porção rica em jazidas minerais na Região Central do estado). Vou começar falando dos investimentos da Vale na minha terra. Pretendemos duplicar a Vale Fertilizantes em Uberaba (no Triângulo Mineiro), num plano que se estenderá pelos próximos três anos. Temos um projeto fantástico chamado Projeto Salitre em Patrocínio (no Alto Paranaíba), para explorar fosfato, com um investimento brutal de quase US$ 3 bilhões e temos ao lado uma reserva de terras-raras. Temos, também, o projeto Apolo, na Serra do Gandarela (em Caeté, na Região Metropolitana de BH). Isso, só para falar em alguns dos nossos grandes projetos no estado. “

Exploração de terras-raras
“O desenvolvimento de terras-raras, agora, é o assunto da moda na mineração. A denominação é curiosa, porque, na verdade, terras-raras são elementos até abundantes na face da Terra. No entanto, muito difíceis de ser processados. A nossa reserva ao lado do projeto de fosfato em Patrocínio foi uma descoberta recente e cada vez mais a gente está motivado com o investimento que vamos fazer no município. Não vamos desenvolver as duas áreas ao mesmo tempo porque o nosso projeto de fosfato está bem adiantado. Há diversos investidores que querem se associar a nós, mas temos a nossa filosofia em relação ao projeto e vamos desenvolvê-lo dentro do nosso planejamento estratégico. Não temos ainda um cronograma fechado. Hoje, a China concentra 96% desse material e ele é muito usado em aplicações eletrônicas e produtos sofisticados. Há o interesse no mundo inteiro de que essa concentração não ocorra nas mãos de um só país.”

Projeto Apolo, avaliado em R$ 4 bilhões, para produzir 24 milhões de toneladas anuais de ferro
É um projeto enorme na Serra do Gandarela (entre os municípios de Caeté e Santa Bárbara), para o qual estamos fazendo o maior esforço para ter colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Nos esforçamos muito para achar um ponto comum de atratividade. Sou de Uberaba. Lá, a gente não desiste de nada".
Estado de Minas

Estaleiro chinese entrega sexto navio do tipo Valemax para a Vale

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28/11/2011

RIO - O estaleiro chinês China Rongsheng Heavy Industries Group Holdings Limited  anunciou em comunicado a entrega  â Vale do sexto navio encomendado em 2008 à indústria naval chinesa, de um total de 12, no valor de US$ 1,6 bilhão. A superembarcação - batizada de Vale China - já está a caminho do Brasil para carregar minério em Ponta da Madeira, no Maranhão com destino a Europa e Oriente Médio.

Apesar do bloqueio que a Vale vem sofrendo nos portos chineses, que têm se recusado a receber seus supernavios, a empresa já recebeu cinco dessas embarcações, sendo três próprios ( Vale Brasil, Vale Rio de Janeiro e Vale Itália) e dois contratados de armadores coreanos e que já estão em operação. Todos, incluindo o Vale China, são do tipo Valemax , com capacidade para embarcar entre 380 mil a 400 mil toneladas de minério de ferro.

Enquanto não resolve a pendência com a China, os supercargueiros da Vale têm feito as rotas Brasil-Europa e Brasil-Oriente Médio, atracando nos portos de Taranto (Itália), Rotterdã ( Holanda), Sonar (Omã) e Ponta da Madeira, no Maranhão (Brasil)..

Mais três portos estão sendo adaptados pela Vale para aportar os Valemax, em 2012. O porto de Tubarão, no Espírito Santo, está tendo seu calado ampliado para que possa recebê-los a partir de meados do ano que vem. As reformas se estendem a mais dois portos da Ásia, fora da China. Até agora, nenhum Valemax atracou na China.

O boicote às embarcações da Vale naquele país, o maior cliente de minério de ferro da mineradora, advem da pressão dos armadores chineses e de grandes siderúrgicas estatais, grupos temerosos de que a superfrota da companhia brasileira  contribua para derrubar ainda mais o preço do frete de minério no mercado internacional, enfraquecido por uma superoferta de navios e pela crise que desacelerou a economia global. 
Valor Econômico

Vale conclui recompra de ações de US$ 3 bilhões

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Vale conclui recompra de ações de US$ 3 bilhões
28/11/2011

A Vale informou que completou o programa de recompra de ações ordinárias e preferenciais classe A listadas na Bovespa e de seus respectivos ADRs (American Depositary Receipts).

A empresa adquiriu 39.536.080 ações ordinárias, a um preço médio de US$ 26,25 por ação, e 81.451.900 ações preferenciais, a um preço médio de US$ 24,09 por ação, totalizando US$ 3,0 bilhões.

O total corresponde a 3,10% e 4,24% das ações ordinárias e preferenciais em circulação com base na posição acionária de cada classe na data de início do programa.

As ações serão mantidas em tesouraria para cancelamento, como anunciado anteriormente.
Brasil Econômico

Parceria leva peça plástica à mineração

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28/11/2011

A Braskem, maior produtora de resinas plásticas da América do Sul, se prepara para lançar um produto novo no mercado de mineração em parceria com a Liderroll, empresa com sede no Rio, fabricante brasileira de equipamentos para os setores de petróleo, petroquímico, construção civil e naval.
 
O projeto desenvolve uma estrutura de roletes de polímeros de plástico de alta performance para sustentar correias transportadoras de minério, substituindo as de aço, que sofrem corrosão do tempo e quebra de rolamentos. O negócio é avaliado em US$ 2,5 milhões pela Braskem, informou ao Valor Rochele Melo, da área de Desenvolvimento de Mercado da empresa.
 
A Liderroll, dona da patente para uso de roletes de plástico em esteiras transportadoras, já apresentou à Braskem uma proposta tecnológica da peça a ser fabricada. O protótipo foi batizado de "colar de pérolas" pelo presidente da Liderroll, Paulo Roberto Gomes Fernandes. A estrutura envolve roletes de plásticos esféricos formando um colar que sustenta as correias transportadoras, dando maior proteção às esteiras que escorrem o minério. Rochele elogiou a solução tecnológica da empresa fluminense, mas adiantou que ainda não foi batido o martelo.
 
Além da Braskem, que vai atuar como fomentadora do projeto, e a Liderroll que foi convidada para a parceria por deter a patente dos roletes de plástico - que desenvolve desde 2006 como suportes para gasodutos da Petrobras - as empresas paulistas Titana, que é cliente da Braskem e transformadora de resinas da empresa, e a Acotep, também participam do negócio.
 
A Titana vai desenvolver um semiacabado com as resinas contra corrosão desenvolvidas pela Braskem. Esse semiacabado vai ser usado pela Liderroll na fabricação dos roletes de plástico que vão compor o produto final. A Acotep, com forte presença no mercado de minério, vai responder pela distribuição comercial do novo produto.
 
O novo produto deve ser lançado no mercado doméstico em 2012 e terá como alvo principal o setor de mineração, que responde por 85% do consumo de correias transportadoras, informou Rochele. Mas a ideia dos parceiros é avançar também em outros mercados, como o sucroalcooleiro, grãos e até em empresas de saneamento.
 
O projeto já caminha para entendimentos jurídicos entre as partes. Ela adiantou que está sendo redigido um memorando de entendimentos para ser avaliado e posteriormente assinado pelos parceiros. "Espero que até o fim do ano já tenhamos definida uma relação comercial entre a Braskem e a Liderroll".
 
Fernandes, presidente da Liderroll requereu a patente dos roletes de plástico junto ao INPI há algum tempo, mas não a desenvolveu porque o segmento de petróleo anda muito aquecido. Mas o executivo está entusiasmado com a possibilidade de acessar novos mercados com as novos parcerias.

Segundo ele, o uso dos roletes de plástico na correia transportadora de minério trará uma economia gigantesca para as mineradoras, com redução de manutenções e paradas operacionais, o que é frequente com as correias apoiadas por roletes de aço, avalia Fernandes. O mercado potencial de comercialização do novo produto é calculado por ele em 1 milhão de peças em três anos, somente no Brasil.
Valor Econômico

Estado cresce com a Indústria Mineral

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[ 27/11/2011 ] [Diário do Pará - Negócios - 03 ] 
 


Nota do Simineral critica duramente projeto de lei do Executivo, assim como a criação da Seicom

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[ 26/11/2011 ] [Diário do Pará - A / Pará - 12 ] 
 

Setor extrativo mineral cresce 18% no Pará

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[ 26/11/2011 ] [Diário On Line - Pará - On line ] 
 
 
Sexta-Feira, 25/11/2011, 12:15:21
Balanço efetuado pelo Dieese/PA, sobre os postos de trabalho no setor extrativo mineral no mês de outubro deste ano mostra crescimento de 1,15% na geração de novos postos de trabalho. No período analisado foram feitas no setor extrativo mineral, em todo o estado, 313 admissões contra 129 desligamentos gerando um saldo positivo de 184 postos de trabalho.
No mesmo período do ano passado, o setor extrativo mineral também apresentou crescimento de empregos formais, porém o saldo de postos de trabalho foi menor que o verificado este ano.
As análises mostram ainda que no mês passado, a maioria dos estados da Região Norte apresentaram resultados positivos na geração de empregos formais no setor extrativo mineral. O estado do Pará apresentou a maior geração de empregos formais, com saldo positivo de 184 postos de trabalho, seguido do Amapá com 51 postos de trabalho; Amazonas com 23 e Rondônia com saldo positivo de 16 postos de trabalho. Na outra ponta, o estado do Tocantins foi quem apresentou a maior perda de empregos, seguido do Acre.
Além de ter o maior saldo de postos de trabalhos entre os demais estados da região norte, o estado do Pará, respondeu por cerca de 71% do saldo total de postos de trabalho gerados em toda a Região Norte (259 postos de trabalhos).
Os dez primeiros meses deste ano tiveram saldo positivo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com um crescimento de 18,10% na geração de postos de trabalho.
(DOL, com informações do Dieese/PA)

Sindicato diz que taxa sobre minério é ilegal

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[ 26/11/2011 ] [Diário On Line - Pará - On line ] 
 
Sábado, 26/11/2011, 10:41:30
Amparado em parecer jurídico assinado por dois advogados – Fernando Facury Scaff e Alexandre Coutinho da Silveira, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) reagiu ontem de forma contundente à taxação da produção mineral proposta pelo Governo do Estado. O entendimento exposto pelos juristas e acolhido pela diretoria do Simineral é o de que o projeto de lei 215/11, encaminhado à Assembleia Legislativa pelo governador Simão Jatene na terça-feira, “é ilegal e inconstitucional”.

Tanto a nota técnica assinada pelos dois advogados quanto o documento distribuído à imprensa pelo presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior, tentam desmontar de forma até impiedosa, ponto por ponto, os argumentos utilizados pelo governador do Estado para justificar a criação da taxa. A nota do Simineral sustenta inclusive que, se vier a ser aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto 215/11 certamente será objeto de questionamento por parte da Advocacia-Geral da União, “com inegável desgaste para o Estado do Pará”.

O documento faz questão de apontar a existência de autarquia federal vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), que tem como finalidade, entre outras, promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais. Também compete ao DNPM, conforme lembrou o Simineral, superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.

O sindicato destaca entendimento já exposto pela Advocacia-Geral da União (AGU), que sustenta ser privativa da União a competência para legislar sobre recursos minerais. A inobservância desse dispositivo constitucional – como se dispõe a fazer o governo do Pará, conforme frisou a nota do sindicato das mineradoras – caracterizaria, portanto, “invasão de competência da União”.

A nota não se limita a rebater as disposições contidas no projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa. A própria Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, criada um dia depois pelo Executivo com a missão de atuar como braço operador do sistema de cobrança da taxa – no valor de 3 UPFs por cada tonelada de minério extraída do subsolo (R$ 6) – tem sua função questionada também pelo Simineral. “O projeto atribui à Seicom competências que não lhe são próprias”, afirmou a nota do Simineral, deixando claramente expresso o entendimento de que, como dispõe o projeto de lei, a nova secretaria estadual vai usurpar atribuições e competências que são do DNPM, a autarquia federal à qual está afeta a matéria.

10º Prêmio Alcoa de Inovação abre inscrições

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10º Prêmio Alcoa de Inovação abre inscrições
23/11/2011

Estão abertas as inscrições para o 10º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio 2011. O objetivo do concurso é estimular a utilização de um material infinitamente reciclável – o alumínio – para criar projetos com soluções criativas e inovadoras de produtos ou aplicações desse metal. As inscrições devem ser feitas até 15 de março de 2012 pelo site www.alcoa.com.br.

Estudantes e profissionais podem se inscrever, inclusive com propostas que utilizem resíduos da reciclagem do alumínio. Na modalidade Estudante, podem participar alunos maiores de 18 anos dos cursos de nível superior em tecnologia, de graduação ou pós-graduação (lato sensu). Os trabalhos podem ser feitos individualmente ou em grupo e devem contar com a orientação de um professor da mesma instituição. 

A modalidade Profissional está aberta à participação de pessoas que atuem com desenvolvimento de projetos. É necessária formação superior ou experiência mínima de três anos no mercado.
Os trabalhos deverão ser enviados em formato digital, até 10 de abril de 2012, também pelo site, no menu “Enviar Projeto”. Serão julgados e premiados separadamente por modalidade de participação por meio de uma comissão. A divulgação dos resultados finais será feita no evento de premiação e no site em maio de 2012.

Premiação
O estudante ou a equipe que, segundo a comissão julgadora, obtiver o primeiro lugar receberá R$ 9 mil, troféu e diploma como prêmio e o respectivo professor-orientador, R$ 5 mil, troféu e diploma. Serão doados R$ 5 mil em equipamentos didáticos para a instituição de ensino a que pertencer o premiado. O segundo colocado receberá R$ 5 mil e seu orientador ganhará um notebook. Já o terceiro colocado, R$ 3 mil e seu orientador também ganhará um notebook.

A modalidade Profissional contemplará três projetos, cujos autores receberão, além do troféu e do diploma, os valores líquidos de R$ 11 mil para o primeiro colocado, R$ 6 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro.

Troféu Inovação da Década
Em comemoração aos dez anos de realização do Prêmio, foi instituído o Troféu Inovação da Década. Concorrem a esse troféu todos os projetos vencedores das dez edições, sem distinção de categoria e modalidade. O vencedor ganhará um troféu e uma viagem para a Alcoa Technical Center (EUA). Em outra modalidade, a instituição de ensino com maior número de projetos participantes nas dez edições também será homenageada.

Para Franklin L. Feder, presidente da Alcoa América Latina e Caribe, a edição histórica do prêmio é motivo de orgulho: “A consolidação do Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio comprova que o estímulo à criatividade de profissionais e estudantes traz resultados significativos. A inovação e a criatividade se tornam particularmente importantes como fator competitivo num momento onde este nosso País, Brasil, se torna um dos motores do crescimento mundial”, acredita.

Esclarecimentos sobre o concurso podem ser solicitados por meio do endereço eletrônico premioalcoa@alcoa.com.br. Mais informações sobre o Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio no site www.alcoa.com.br ou pelo twitter: @premioalcoa.

Apoio
Como em anos anteriores, o 10º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio conta com o apoio institucional das principais entidades do setor, como o Instituto de Engenharia (IE), Instituto Ethos, Associação de Ensino/Pesquisa de Nível Superior em Design no Brasil (AEnD-BR), Associação dos Designers de Produto (ADP), Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM ) e Associação Brasileira das Empresas de Design (ABEDESIGN). O Prêmio Alcoa conta também com o apoio técnico da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). (Ascom Alcoa)
Diário Online

Anuário da Mineração

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Anuário da Mineração
22/11/2011

O Sindicato das Indústrias Minerais do Pará irá lançar o 1º Anuário da Mineração do Pará em Março. Ele mostrará dados do setor, que se volta para a exportação, com o objetivo de ser fonte de informações para investimentos e pesquisas acadêmicas na área. O local de lançamento já foi escolhido e será o Pólo Joalheiro de Belém. Uma boa sacada da nova direção do sindicato, ela já começa com todo gás.
Blog do Bacana - Rio de Janeiro

Parques entre as 7 maravilhas do Pará

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[ 20/11/2011 ] [O Liberal - Atualidades / Sul e Sudeste do Estado - 17 ] 
 

O Pará se traduz em Sete Maravilhas

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O Pará se traduz em Sete Maravilhas
[ 18/11/2011 ] [O Liberal - Poder - 07 ] 
 

Vale apresenta oportunidades de RH

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Vale apresenta oportunidades de RH
[ 28/11/2011 ] [O Liberal - Poder - 05 ] 
 

Educação profissional de nível médio no Pará vai ganhar 12 mil vagas

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Educação profissional de nível médio no Pará vai ganhar 12 mil vagas
[ 28/11/2011 ] [O Liberal - Poder - 07 ] 
 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Inove promove curso presencial em Parauapebas

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[ 01/11/2011 ] [O Liberal - Atualidades / Sul e Sudeste do Estado - 10 ] 
 

Bolsa sobe 11,5% no mês e volta a liderar aplicações

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[ 01/11/2011 ] [O Liberal - Poder - 04 ] 
 

Marabá é cidade destaque na Alemanha

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[ 01/11/2011 ] [O Liberal - Atualidades / Sul e Sudeste do Estado - 10 ] 
 

Programa discute direitos individuais e coletivos

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[ 01/11/2011 ] [Amazônia - Gerais - 02 ] 
 

Atividade industrial da China desacelera em outubro

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01/11/2011

A atividade da indústria chinesa teve desaceleração em outubro, pressionada por um recuo nas exportações das empresas no país.

O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) caiu 0,8 ponto, para 50,4 pontos no mês de outubro, ante o mês anterior.

O dado foi divulgado nesta terça-feira (1/11) pela Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP, na sigla em inglês).

O PMI, elaborado por meio de sondagem com 820 companhias, antecipa tendências da atividade industrial no país. O indicador ainda está acima de 50 pontos, marca que separa a contração da expansão.

A entidade afirmou que é possível esperar que a desaceleração econômica continue no quarto trimestre, mas o país deverá continuar crescendo a taxas elevadas. A CFLP estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresça 9,2% neste ano.

Com o menor dinamismo da economia mundial, o índice de novos pedidos de exportação caiu 2,3 pontos em outubro, para 48,6 pontos, o que aponta para uma redução nas vendas externas. A entidade espera que as exportações das companhias chinesas continuem em queda nos próximos meses.
Brasil Econômico

Energia é desafio para país crescer

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01/11/2011

Para atender o consumo nos próximos anos, Brasil vai ter de diversificar matriz, o que abre espaço para usinas nucleares

“O Brasil tem de dobrar o seu atual sistema energético para atender o crescimento do consumo. São 10 anos para construir o que fizemos em toda a história”, alertou Altino Ventura Filho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), no Congresso Internacional de Energia Nuclear, realizado em Belo Horizonte. Entre os especialistas participantes, o consenso foi de que o país precisa diversificar a sua matriz energética e não pode abrir mão de nenhuma fonte de energia, incluindo a nuclear.

De 2010 para 2020, a população brasileira ampliaria de 192 milhões de habitantes para 205 milhões – um avanço de 1,3 milhão de pessoas ao ano. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita saltaria de R$ 16.705 para R$ 25.424 – uma alta de entorno de 5% ao ano. “Sem energia não há como o país crescer. Na China, 80% da matriz vem do uso do carvão. Eles inauguram uma usina a cada quatro dias. É assustador”, afirma Ventura Filho.

A energia nuclear representa 13% da matriz mundial e 2,7% da matriz brasileira. De acordo com o planos do governo brasileiro, a energia pode passar a ter participação de quase 5%. As usinas Angra 1 e Angra 2 estão em operação, Angra 3 está em construção e deve entrar em operação em 2015. O planejamento do governo federal prevê mais uma usina até 2020, outras duas até 2025 e mais uma em 2030, destaca Edson Kumarato, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). Os locais ainda estão em estudo, mas provavelmente serão duas às margens do Rio São Francisco e duas no litoral da Região Sudeste. O orçamento para cada usina, com capacidade de geração de 1 mil megawatts, o suficiente para abastecer a cidade do Rio de Janeiro, é de aproximadamente US$ 5 bilhões.

De acordo com Ventura Filho, a expansão do sistema será de 70.000 megawatts/ano entre 2010 e 2020. Daí até 2030, o avanço será menor, 60.000 megawatts/ano. “Temos indicações para traçar um cenário até 2030, mas há dúvidas quanto ao cenário internacional”, explica. Segundo ele, os locais para construção de hidrelétricas estão se esgotando e se concentram na Amazônia, onde qualquer empreendimento se depara com obstáculos de ordem ambiental. Eólica, biomassa e solar não garantem 24 horas de energia por dia, nos 365 dias do ano. O gás natural depende da exploração do pré-sal e ainda assim é considerado de nobre uso para energia elétrica. Assim, abre-se espaço para a energia nuclear, que também é a que menos emite gás carbônico (CO2).

Potência Leonan dos Santos Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear, disse que o Brasil está entre os três países que, além de possuir reservas de urânio, detém o ciclo completo para o enriquecimento do urânio, ao lado dos Estados Unidos e Rússia. É o sexto produtor mundial do minério, com cerca de 300 mil toneladas de concentrado asseguradas. Poderão se somar a esse montante, mais 800 mil toneladas adicionais inferidas, que o tornariam a primeira ou segunda maior reserva mundial. Porém, o país não participa do mercado internacional. “Vale a pena sim investir em usinas nucleares no Brasil para atender à necessidade crescente de geração térmica que o sistema vai requerer a mínimo custo e sem gerar gás de efeito estufa”, afirmou.

A produção brasileira de concentrado, monopólio da União exercido pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), se limita a atender ao consumo interno de cerca de 400 toneladas por ano demandado pela Eletrobrás Eletronuclear para as recargas de Angra 1 e Angra 2. A construção de Angra 3 aumenta a demanda em 840 toneladas para a fabricação de sua primeira carga até 2015 e, a partir de 2016, 280 toneladas adicionais por ano para suas recargas.

Guimarães também chamou a atenção para o nível de segurança cada vez maior. Depois de novas regras divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica, em razão do acidente em Fukushima, no Japão, em março deste ano, a Eletrobrás Eletronuclear planeja investimento de R$ 300 milhões em programa de melhoria contínua das usinas de Angra nos próximos cinco anos.
Estado de Minas

Vale Fertilizantes é premiada por duas revistas

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01/11/2011

Companhia conquista premiação da Revista Globo Rural, na categoria fertilizantes, e Desempenho Empresarial, pela Revista Mercado Comum.

A Vale Fertilizantes conquistou o primeiro lugar na categoria fertilizantes na sétima edição do Prêmio Melhores do Agronegócio. Promovido pela Revista Globo Rural e Editora Globo, a iniciativa reconhece as principais empresas do setor brasileiro.

Na cerimônia de entrega, na última segunda-feira, 24, em São Paulo, o presidente da Vale Fertilizantes, Mario Barbosa, representou a empresa. ?Estamos felizes com a conquista do prêmio pelo segundo ano consecutivo. Buscamos sempre a excelência e queremos contribuir cada vez mais para o agronegócio no Brasil?, afirma o executivo.

Para selecionar as companhias vencedoras foram considerados critérios como receita líquida, rentabilidade do patrimônio líquido e ativo total. Uma publicação especial, lançada durante o evento, apresentou o ranking das 500 maiores empresas do agronegócio, além de reportagens com as ganhadoras das 30 categorias do prêmio.

Também estiveram presentes no evento os diretores Djalma Barbosa, Marcelo Fenelon, Luiz Antonio Mesquita e Valdir Caobianco, além dos gerentes gerais Sérgio Paiva e Adauto Sampaio.

Prêmio Minas Desempenho Empresarial

A Vale Fertilizantes também recebeu, em Belo Horizonte, o XIII Prêmio Minas Desempenho Empresarial. Promovido pela Revista Mercado Comum, o prêmio homenageia as empresas e instituições que mais se destacaram no Estado, em função de suas atividades econômicas, desempenho operacional e resultados financeiros. A escolha dos agraciados obedece a critérios técnicos, como análise dos balanços, das demonstrações de lucros e perdas e dos relatórios de administração divulgados pelas empresas, com base no exercício do ano anterior.

O troféu foi recebido por Marcelo Lopes Costa, gerente geral de Engenharia de Desenvolvimento de Projetos.
Brasil Mining Site

Chineses investem no mercado canadense

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01/11/2011

A Winsway Coking Coal, uma importadora e distribuidora chinesa de carvão, uniu-se à Marubeni, a trading japonesa, em uma proposta de 1 bilhão de dólares canadenses (US$ 1 bilhão), em dinheiro, pela Grande Cache Coal, uma empresa de Alberta que produz coque, usado na indústria siderúrgica.

O principal negócio da Winsway, que é listada na Bolsa de Valores de Hong Kong, é comprar, lavar e transportar coque na província chinesa da Mongólia Interior e na vizinha Mongólia.

A operação é seu maior negócio já feito no mercado internacional. Ele acontece no momento em que o coque é cada vez mais considerado estratégico na China. No mês passado, a Winsway anunciou a formação de uma joint venture com a Peabody, a companhia de carvão dos Estados Unidos, para a comercialização de carvão na Ásia.

A China é a segunda maior importadora de coque do mundo, perdendo apenas para o Japão, e as importações chinesas vêm crescendo de acordo com a expansão de seu setor siderúrgico. A China e o Japão responderam, juntos, por 40% das importações mundiais de coque no acumulado do ano passado.

Embora a demanda da China por aço tenha caído nas últimas semanas por causa de uma desaceleração do setor da construção no país, o negócio da Winsway com a Marubeni mostra que algumas companhias chinesas ainda apostam na saúde de longo prazo do setor siderúrgico.

A mina da Grande Cache, instalada na província de Alberta, passa por uma expansão cujo objetivo é aumentar sua produção anual para 3,5 milhões de toneladas até março de 2013. A mina possui reservas estimadas em 346 milhões de toneladas. A Winsway e a Marubeni já estão entre seus maiores clientes de exportação do produto.

A Winsway e a Marubeni ofereceram 10 dólares canadenses por ação da Grande Cache, ou mais que o dobro do preço médio de negociação recente dos papéis em bolsa de valores.

O acordo inclui uma multa por anulação de transação de 50 milhões de dólares canadenses e uma taxa de reembolso de custo de 10 milhões de dólares canadenses pagáveis pela Grande Cache se o negócio não for concluído.

A Winsway e a Marubeni concordaram em pagar taxas de rompimento inversas de 110 milhões de dólares canadenses. A proposta é a mais nova de uma série movimentações de companhias chinesas para ganhar acesso aos recursos naturais do Canadá, especialmente areias betuminosas, gás de xisto e carvão.

O grupo petrolífero chinês Sinopec ofereceu, no mês passado, 2,2 bilhões de dólares canadenses pela Daylight Energy, uma companhia menor de exploração de petróleo e gás com uma grande extensão de terras no oeste do Canadá, que foram apenas parcialmente exploradas.
Valor Econômico

MÉXICO: Produção de mineração e metalurgia sobe 16,9%

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01/11/2011

São Paulo, 31 de outubro de 2011 - A produção de mineração e metalurgia do México apresentou elevação de 16,9% em agosto de 2011 ante o mesmo mês de 2010. Em relação a julho, a produção recuou 1,10% (número dessazonalizado). No acumulado de 2011, a produção da indústria de mineração e metalurgia subiu 18,8% ante aos mesmos oito meses do ano anterior. As informações foram divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estadística y Geografia.

Tiveram aumento de produção em agosto, na comparação anual, o cobre (84,4%); o carvão não coquezável (48,5%); o chumbo; (15,4%); o ouro (6,1%); o enxofre (3,5%); e a fluorita (2,7%). Por outro lado, registraram queda o coque (-0,7%); a prata (-1%); o zinco (-7,4%); os pellets de ferro (-9,4%) ; e o gesso (-31,5%).
Agnecia Leia

Recomposição de estoques na China faz mercado de minério reagir

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Recomposição de estoques na China faz mercado de minério reagir
01/11/2011

LONDRES (Reuters) - Os preços do minério de ferro no mercado à vista registraram nesta segunda-feira a primeira alta diária em mais de 3 semanas, refletindo a expectativa de que as siderúrgicas chinesas começarão a reconstruir os estoques em breve.

Mas ainda há preocupações sobre uma alta de estoques nos portos chineses, segundo analistas.

O minério com 62 por cento de teor de ferro subiu 1,3 por cento, para 118,40 dólares por tonelada na segunda-feira, de acordo com o The Steel Index.

A última alta diária havia sido registrada em 7 de outubro, e desde então os preços caíram cerca de 30 por cento.

"Hoje nós vimos uma pequena mudança no sentimento na Europa e um cenário mais positivo do mercado de vergalhão de Xangai", disse Roddy Mann, um trader de minério de ferro da Metalloyd.

"Os preços do aço começaram a se estabilizar e a liberação de estoques continua, eu espero que os preços do minério de ferro se recuperem nas próximas semanas, com as usinas recompondo os estoques."

Alguns traders, entretanto, continuam cautelosos e dizem que as preocupações persistem em relação aos altos níveis de estoques nos portos da China.

Os contratos de "swaps" de minério de ferro registraram alta, com janeiro e fevereiro regitrando as maiores altas, indicando que os investidores estão apostando que os preços podem ficar mais altos no primeiro trimestre do próximo ano, ante novembro e dezembro deste ano.

"O mercado de papel está antecipando que nós estamos perto do piso", disse John Wright, chefe da corretora GFI, de Londres."Parece que os compradores chineses estão voltando ao mercado."
Veja Online

China reivindica preço à vista para o minério

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01/11/2011

Objetivo é que o valor cobrado por empresas como a Vale reflita a situação atual do mercado; hoje, preço é reajustado trimestralmente

Maior importador de minério de ferro do mundo, a China defende uma nova mudança no sistema de reajuste de preços do produto, que reflita a recente queda da cotação no mercado à vista. O alvo da pressão são as grandes empresas do setor, entre elas a brasileira Vale, que adotaram em março de 2010 um modelo de revisões trimestrais dos preços, em substituição aos acordos com prazo de um ano das três décadas anteriores.

O vice-presidente da Associação Chinesa e Ferro e Aço, Zhang Changfu, disse ontem que a entidade quer um sistema "aberto" e que a mudança está sendo negociada com as mineradoras. A Vale e as australianas BHP e Rio Tinto respondem por cerca de 60% do comércio mundial de minério de ferro - e têm a China como principal cliente. "Nós não queremos preços baixos ou altos, mas preços justos", declarou Zhang. "Qual será esse novo método de precificação eu não posso dizer, já que todo o mundo ainda o está discutindo."

A cotação do produto no mercado à vista caiu 30% desde o início de setembro, para US$ 130 a tonelada, cerca de US$ 30 a menos do que o preço vigente nos contratos de longo prazo renegociados trimestralmente.

Na semana passada, dirigentes da Vale sinalizaram que poderão aceitar a mudança para o preço à vista, principalmente em razão do impacto da política monetária restritiva de Pequim sobre o caixa das siderúrgicas. "Se os clientes acreditam que, pela sua situação financeira, não podem esperar esse tempo e querem precificação à vista, a Vale vai bancar", disse o diretor de marketing, vendas e estratégia, José Carlos Martins.

Mas o executivo ressaltou que as regras devem ser estáveis e não podem mudar de acordo com o interesse dos compradores. "Nós não podemos trabalhar com um sistema no qual eles querem o preço à vista quando o preço do minério cai e querem o preço fixado em contratos se sobe", ressaltou Martins. Ou seja: quem quiser a cotação à vista deve aceitar o modelo quando ocorrer uma virada no mercado e os preços começarem a subir.

Aperto. Na avaliação da entidade que representa os fabricantes de aço da China, a redução vai se manter nos próximos meses. "Os preços do minério de ferro no mercado à vista tendem a continuar em queda", afirmou Zhang Changfu.

Empresas chinesas enfrentam escassez de recursos e de crédito em razão do aperto monetário promovido pelo governo para combater a inflação e evitar a formação de uma bolha no setor imobiliário, um dos destinos da produção de aço.

O crescimento da economia desacelerou para 9,1% no terceiro trimestre, o mais baixo patamar em dois anos. Analistas estimam que o índice de expansão cairá para algo cerca de 8% no quarto trimestre de 2011. O menor ritmo de crescimento deverá afetar a produção de aço e a demanda chinesa por minério.
O Estado de São Paulo