segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vale conclui venda de ativos de alumínio para Norsk Hydro.

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[ 28/02/2011 ] [O Globo - Online - Plantão ]
A Vale concluiu nesta segunda-feira a venda de seus ativos de alumínio para a Norsk Hydro, negócio anunciado em maio. Com a transação, a mineradora transferiu ao grupo norueguês 51% da fabricante de alumínio Albras, 57% da produtora de alumina Alunorte e 61% da Companhia de Alumina do Pará (CAP), refinaria ainda em desenvolvimento. A norueguesa também assume uma dívida líquida de US$ 655 milhões.
Além disso, a mineradora brasileira vendeu 60% do capital da Paragominas, transferindo uma mina e todos os direitos minerários de bauxita no Brasil, por US$ 578 milhões. Os outros 40% serão vendidos em duas parcelas iguais, em 2013 e 2015, por US$ 200 milhões em dinheiro cada.
Em troca, a Vale ficou com 22% das ações em circulação da Norsk Hydro e US$ 503 milhões em dinheiro. De acordo com os termos da transação, a Vale não vai poder vender suas ações por dois anos e também não vai poder aumentar sua participação na Hydro além dos 22% iniciais.
Como parte do acordo, a Vale indicou o diretor-executivo de Operações de Metais Básicos, Tito Botelho Martins, como seu representante no conselho de administração da Norsk Hydro.
"A combinação dos ativos da Vale e da Hydro criará uma das maiores e mais competitivas companhias produtoras integradas de alumínio, com potencial de crescimento e acesso a grandes reservas de bauxita, acesso a energia com custos competitivos e know how tecnológico", disse a mineradora, em fato relevante.
A Norsk Hydro é a terceira maior produtora de alumínio da Europa e tem a principal parte de seu capital nas mãos do governo norueguês.

Mineração em alta.

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28/02/2011

Mesmo sem política mineral consistente e sem logística hidroferroviária para escoamento de bens minerais Mato Grosso é o quarto maior polo de minério brasileiro. Se houver incentivo governamental e investimento nesse setor, em breve a mineração mato-grossense será líder nacional e seus efeitos econômicos e sociais serão os melhores possíveis.

O cenário atual e a potencialidade mineral mato-grossenses foram apresentados na última sexta-feira (25), em Cuiabá, no workshop “Mineração no Estado de Mato Grosso”, evento promovido pela Agemat – entidade que congrega os geólogos no âmbito estadual.

O workshop reuniu diretores de mineradoras brasileiras, profissionais e sindicalistas, universitários, autoridades e teve enquanto convidados especiais o governador Silval Barbosa e o presidente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Miguel Cedraz.

Pesquisadores e empresários do setor mineral abordaram de modo segmentado todos os elos da cadeia mineral mato-grossense e a Agemat entregou ao governador um relatório dessa atividade focalizando estágio de pesquisas, jazidas cubadas ou não, dificuldades de acesso às minas e precariedade do sistema de transporte, aspectos ambientais, geração de emprego e renda, mapas e etc.

Mesmo sendo atividade importante ao contexto econômico mato-grossense a mineração é mantida sob o tapete e, via de regra, quando citada recebe tratamento depreciativo como se fosse vilã ambiental.

O workshop foi o ponto de partida da Agemat para dessatanizar a mineração, que por se tratar de atividade exercida em locais afastados das cidades e quase sempre de acesso restrito não é de conhecimento de boa parte do público, que a cita levando em conta informações prestadas por questionadores do desenvolvimento nacional.

Representante dos profissionais da geologia, a Agemat promoveu o workshop como parte da solenidade de posse de sua nova diretoria que desde ontem cumpre mandato de dois anos e tem na presidência o geólogo e empresário André Molina, que substitui o colega Salatiel Alves de Araújo.

Geólogos avaliam que em breve o setor mineral pode se tornar o principal pilar econômico mato-grossense, com o mínimo de impacto ambiental e o máximo de contribuição social. Isso, porque essa atividade se desenvolve em áreas ínfimas se comparadas com o espaço ocupado por lavouras e a pecuária.

Mato Grosso é campeão nacional na extração de diamante industrial e de calcário para correção do solo, ocupa lugar de destaque no ouro e tem grandes reservas de zinco, minério de ferro, fosfato, pedras coradas e seu parque industrial para produção de cimento Portland está em franca expansão. Que os números apresentados no workshop sensibilizem as autoridades e que a atuação Agemat desperte investidores no setor, para que a potencialidade em breve se transforme em realidade mineral.
Diário de Cuiabá

Pedras preciosas e semipreciosas em Fabriciano.

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28/02/2011

AS PEDRAS FORAM encontradas no Sítio do Neca Martins, no Córrego dos Camilo, zona rural de Fabriciano

CORONEL FABRICIANO – Um estudo na propriedade conhecida como ‘Sítio do Neca Martins’, situado no Córrego dos Camilo, nas imediações da Estrada da Amizade, que liga Coronel Fabriciano e Ipatinga entre os bairros Santa Cruz e Bom Jardim, promete mudar para sempre a vida dos moradores locais. Uma breve análise feita por uma empresa autônoma de consultoria em engenharia ambiental, de Belo Horizonte, constatou no terreno a presença de pedras preciosas e semipreciosas como água marinha, turmalina, quartzo, topázio, granada e minério de grafite. Os estudiosos possuem alvará de pesquisa expedido pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) e acreditam que as descobertas impulsionarão a economia da cidade.

O advogado Cezar Romero Vieira Lhamas, que trabalha com legalizações ambientais de garimpos há mais de oito anos, é quem está à frente do projeto. “Fizemos um estudo geológico e solicitamos licença ambiental para pesquisarmos o local. Queremos fazer tudo dentro da lei”, disse, enfatizando que sua experiência o levou a crer que o projeto é uma grande promessa. “Acredito que aquela área tem tudo para se tornar um grande espaço de mineração, semelhante ao que hoje acontece com a cidade de Nova Era. Estamos observando o terreno há um ano e meio, e todos nós acreditamos que se trata de uma grande jazida”, revelou.

O próximo passo, segundo Cezar Lhamas, é solicitar junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), e também à Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) uma autorização para o desenvolvimento da pesquisa, que deve ser feita no prazo de um ano. “Depois da pesquisa, que contará, entre outras coisas, com um plano de impacto ambiental, iremos buscar autorização para comercialização. Como já disse, estamos visando fazer tudo 100% dentro da legalidade. Hoje, devem existir cerca de 300 garimpos ilegais em nossa região. Todos que moram em nossa região sabem que estamos numa área montanhosa e com muitas pedras. Como faltam fiscais, não é possível que seja feita uma fiscalização intensa. Por isso, os fiscais trabalham em cima de denúncias. Muitos de meus clientes me procuraram para que eu legalizasse seus negócios, após terem sido denunciados”, relatou.

Ainda conforme Cezar, os proprietários do terreno onde foram localizadas as pedras foram notificados pelo Cartório, quanto à existência das preciosidades. Ele explicou ainda que o código de mineração prevê que qualquer cidadão, mesmo não sendo possuidor da terra rural, poderá requerer alvará de pesquisa, junto ao DNPM. “Este direito também está previsto na Constituição Federal”, destacou.

Para o advogado, as pedras podem ser encontradas num território de 711 hectares, mas, conforme ele, o estudo será centralizado numa área menor. “A atividade minerária gerará muitos empregos na região e atrairá indústrias, trazendo progresso, geração de rendas e riquezas, modificando significativamente a economia e história da cidade de Coronel Fabriciano”, acredita.
JVA On-line - Ipatinga/MG

Vale prevê maior participação asiática nas vendas em 2011.


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28/02/2011

China perdeu participação nas vendas da Vale em 2010, mas segue como o maior cliente

São Paulo - A China foi responsável por 32,3% das vendas da Vale no ano passado. A participação foi inferior à de 2009, quando o peso do país sobre as vendas foi de 36,9%. Mas a porcentagem atual deve aumentar, segundo José Carlos Martins, diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale.

"A Vale sempre teve muito peso no Ocidente, mas o fato é que o Oriente está crescendo mais. Não só a China, como outros países asiáticos cada vez terão uma participação maior na demanda pelos nossos produtos", disse Martins.

A participação da China caiu devido à recuperação da Europa, segundo Martins. "2009 foi fora da curva. O volume de vendas da China aumentou, porque o resto do mundo estava parado", disse. Dos mercados atendidos pela Vale, a Europa registrou o maior aumento de participação sobre a receita em 2010, passando de 16,2% para 19%. Em 2009, a participação do continente havia caído, segundo Martins, e ainda não se recuperou totalmente.

Em alguns momentos da crise, em 2009, as vendas da Vale para a Europa caíram 80%, e o minério que iria para o continente acabou sendo destinado para a China. "Se, na crise de 2009, não tivéssemos a China, a situação poderia ter sido muito pior, não só para nossa empresa, mas para o país", disse Martins.

Hoje a Europa opera a quase 20% do ritmo que operava no período pré-crise, segundo o diretor. "É bom comprar da China, é bom vender para China, mas é muito difícil competir com a China", afirmou Martins.
Portal Exame

Belo Monte: entrada da Vale no consórcio da hidrelétrica pode Agnelli a se manter na presidência.

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[ 28/02/2011 ] [O Globo - Online - Plantão ]
O presidente da Vale, Roger Agnelli, pode voltar a ganhar o status de parceiro estratégico do governo, caso a mineradora entre no lugar do grupo Bertin na hidrelétrica de Belo Monte. O empreendimento é considerado uma obra prioritária pela presidente Dilma Rousseff. Por isso, um reposicionamento da Vale na condição de sócia do consórcio Norte Energia pode selar um destino diferente para Agnelli, cujo mandato vence em meados deste ano.
Por falta de recursos, o Bertin anunciou na semana passada sua saída da hidrelétrica, que será erguida no Rio Xingu, no Pará. O governo passou a buscar um sócio para entrar rapidamente em seu lugar, de forma a não atrasar o cronograma de Belo Monte ou serem revistas as condições de financiamento do BNDES. Além da Vale, entraram na disputa o grupo Gerdau - que pode até mesmo formar uma dupla com a mineradora, segundo especulação nos bastidores do governo - e o conglomerado de Eike Batista.
O diretor de Exploração Mineral e Energia da Vale, Eduardo Jorge Ledshan, confirmou nesta sexta-feira interesse da empresa em participar da construção da usina. A entrada seria no grupo de autoprodutor no lugar da Gaia (do grupo Bertin), que detinha 9% do negócio. Segundo o executivo, o assunto está sendo avaliado técnica e economicamente pela empresa, e a definição de uma posição deve ser comunicada "nas próximas duas semanas". A hidrelétrica de Belo Monte será a terceira maior do mundo, com capacidade de 11.230 megawatts (MW). A obra, orçada em mais de R$ 30 bilhões, terá R$ 16 bilhões do BNDES. A primeira parcela do financiamento do banco estatal de R$ 5 bilhões deve ser liberada no início das obras.
Se a Vale for bem-sucedida, reconhecem interlocutores da presidente Dilma, aumentaria muito a boa vontade com Agnelli, que ficou com a imagem desgastada junto ao governo após o adiamento de investimentos e as demissões, no início de 2009, ainda na gestão Lula, com o agravamento da crise financeira global.

Brasil vai investir R$ 3,3 tri até 2014, afirma BNDES.

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[ 28/02/2011 ] [O Estado de S.Paulo - Online - Plantão ]
O binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do País com investimentos que somam mais de meio trilhão de reais nos próximos quatro anos. A conta foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao atualizar seu mapeamento de investimentos que aponta uma inversão total de R$ 3,3 trilhões na economia entre 2011 e 2014.
A cifra foi projetada a partir de informações sobre projetos em perspectiva na indústria, construção civil e infraestrutura em 15 setores, que representam metade do investimento total na economia. Essa soma alcançou R$ 1,6 trilhão, 62% a mais do que o investido entre 2006 e 2009. O dado também representa o dobro do que o banco havia detectado em levantamento anterior para indústria e infraestrutura para o período 2010-2013.
A cadeia de petróleo e gás chamou a atenção ao saltar dos R$ 295 bilhões do levantamento anterior para R$ 378 bilhões no quadriênio iniciado este ano. Na comparação com os R$ 205 bilhões que investiu entre 2006 e 2009, a exploração de petróleo e gás puxará o crescimento industrial com um aumento de 84% nas inversões até 2014.
Por outro lado, o investimento da indústria extrativa mineral e da siderurgia deve desacelerar. Com a alta recente das commodities (matérias-primas) que levaram ao lucro recorde da Vale em 2010 e estimularam grandes investimentos, a base de comparação para os projetos das mineradoras ficou alta. Elas devem aplicar R$ 62 bilhões nos próximos quatro anos, mesmo patamar de 2006-2009.
Já a siderurgia deve elevar os projetos em 17% nessa comparação, somando R$ 33 bilhões entre 2011 e 2014, mas o número mostra um recuo em relação ao levantamento anterior do BNDES. O banco havia apontado R$ 44 bilhões em inversões do setor entre 2010 e 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Semma ministra palestra sobre áreas de preservação em Parauapebas .

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[ 28/02/2011 ] [O Liberal - Polícia/Sul e Sudeste do Estado - 06 ] 

Bovespa segue bolsas internacionais e abre em alta.

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[ 28/02/2011 ] [Estadão.com.br - Online - Plantão ]
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, seguindo o movimento de boa parte das bolsas globais. A bolsa brasileira também repercute o resultado acima do esperado da Petrobrás e a notícia de que a Vale vendeu seus ativos de alumínio. A volatilidade, porém, não deve abandonar os mercados de ações neste início de semana, que tem agenda cheia no Brasil e no exterior. Ao mesmo tempo, a crise na Líbia continua. Às 11h04 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,16%, para 67.011 pontos.
Nos principais mercados de ações, as bolsas registram ganhos, com a Europa se recuperando de uma abertura levemente em baixa. Para Pedro Galdi, estrategista-chefe da SLW, o Ibovespa começa o dia acompanhando as bolsas internacionais. "A notícia de que a Arábia Saudita aumentará sua produção de petróleo para compensar a queda na Líbia deu um fôlego para os mercados de risco e ajudou as bolsas", analisa. Segundo ele, caso não ocorra nenhum fato novo, "o petróleo deve se manter comportado, por enquanto".
No campo corporativo, a alta do petróleo nos últimos dias vinha ajudando os papéis da Petrobrás, mas hoje os investidores têm os resultados da empresa para repercutir. Depois do fechamento do mercado, na sexta-feira, a Petrobrás anunciou um lucro líquido de R$ 10,602 bilhões no quarto trimestre de 2010, uma expansão de 38,38% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 7,661 bilhões). No acumulado de 2010, o lucro líquido da Petrobrás totalizou R$ 35,189 bilhões, com elevação de 17% ante o ano anterior (R$ 30,051 bilhões). De acordo com a empresa, é o maior resultado anual da história da companhia. Os números vieram acima da expectativa dos analistas.
Hoje, a Vale anunciou a conclusão da venda de ativos de alumínio para a norueguesa Norsk Hydro. A negociação envolve as participações detidas anteriormente na Albras (51% do capital total), Alunorte (57%) e Companhia de Alumina do Pará (CAP, 61%), em conjunto com uma dívida líquida de US$ 655 milhões, e subscrição de 22% das ações ordinárias em circulação da Hydro, mais US$ 503 milhões em dinheiro. "O fato foi apenas concretizado, mas já era conhecido. A repercussão sobre os papéis deve ser pontual", projeta Galdi.
No Brasil, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, vão anunciar o detalhamento do corte de R$ 50 bilhões nos gastos do Orçamento Geral da União em 2011, às 12h30 (horário de Brasília). O detalhamento antecede o encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã e na quarta-feira, que deve culminar com ajuste da taxa básica de juros (Selic). As projeções do mercado contidas na pesquisa Focus, divulgada hoje, indicam um alta de 0,5 ponto porcentual na Selic, para 11,75% ao ano.
Mais cedo, a TAM anunciou um lucro líquido de R$ 150,6 milhões no quarto trimestre de 2010, o que representa alta de 7,9% ante os R$ 139,6 milhões do mesmo período de 2009, seguindo o padrão de contabilidade internacional (IFRS). No acumulado de 2010, o lucro líquido somou R$ 637,4 milhões, uma queda de 48,9% ante o resultado de R$ 1,246 bilhão de 2009. Hoje saem ainda os resultados de Multiplan e M. Dias Branco. "Além dos indicadores econômicos, a semana está cheia de resultados, o que resultará em influências pontuais sobre os papéis", avalia um operador.

Verbas são repassadas à instituições .

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[ 28/02/2011 ] [O Cidadão - Caderno 1 - 03 ] 

Saúde e segurança comandam folia de funcionários .

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[ 28/02/2011 ] [O Liberal - Poder - 05 ] 

Visita de norueguês estimula jogadores

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[ 28/02/2011 ] [O Cidadão - 2° Caderno /Esporte - 08 ] 
 

O vice-governador Helenilson Ponte s e o secretário de Governo, Sérgio Leão, tiveram reuniões separadas com diretores do Ibram.

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[ 28/02/2011 ] [Diário do Pará - A / Repórter Diário - 03 ] 
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Demanda por crédito está aquecida.

[ 25/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - - ]
A demanda das empresas por crédito continua aquecida para investimentos na ampliação de plantas industriais e modernização de parques fabris, afirma Allan Simões Toledo, vice-presidente da área internacional e de atacado do Banco do Brasil. Já as linhas internacionais estão aquecidas, principalmente na área de comércio exterior. Ele diz que há muita demanda também para capital de giro com prazo médio de dois anos, com taxas em torno de 125% do CDI. No financiamento a infraestrutura o BB opera com financiamentos de seis a 14 anos.
 
 
"Em função disso o banco tem feito captações de longo prazo, estimulado pelo governo que vem adotando diversos mecanismos para aumentar o funding de longo prazo. Um exemplo foi a capitação de 750 milhões de euros fechada em janeiro. A nossa expectativa é que o mercado siga crescendo. Estamos dobrando a área de operações estruturadas e reforçando a área de mercado de capitais, onde tivemos 70 operações em 2010", diz Toledo.
 
 
Em 2010, mesmo com a forte atuação do BNDES no crédito direcionado, os principais bancos que operam com linhas de crédito livre para grandes empresas - faturamento acima de R$ 300 milhões, experimentaram um forte aquecimento. Com taxa de crescimento próximo a média de 20,5%, o segmento protagonizou no ano um alongamento dos prazos das operações e queda nos spreads.
 
 
O perfil da demanda se concentrou em crédito para capital de giro, comércio exterior e operações estruturadas e de financiamento a projetos, além de empréstimos ponte nas linhas de repasse do BNDES. O mercado de capitais também esteve aquecido com forte demanda para emissão de debêntures e de bônus com prazo médio de dez anos e demais emissões de dívida.
 
 
"Todo mundo está tratando de alongar dívida e o risco Brasil está muito bom. O mercado de bônus foi muito ativo em 2010 e empresas com bom rating como Petrobras, Votorantim e Vale não tiveram dificuldades em captar. Em 2010, o mercado de bônus foi mais ativo que o de crédito. Esse cenário deve continuar em 2011, porque os reguladores estão discutindo um controle mais forte da liquidez, o que deve encarecer o crédito e o bônus será uma boa alternativa", destaca Luis Basire, presidente do PNB Paribas, que tem como principal especialidade o financiamento em dólar e euro.
 
 
Segundo ele, as emissões em euro eram limitadas, mas esse mercado foi reaberto em 2010. "Somente para a Vale fizemos uma emissão de 750 milhões de euros e outra emissão de 750 milhões para o Banco do Brasil. "
 
 
Em uma das operações, liderou junto com o HSBC o crédito sindicalizado para a Embraer para um financiamento de US$ 1 bilhão em dez anos. Para a Odebrecht Oil and Gas fechou uma operação de R$ 1,2 bilhão. O banco participou ainda de outras operações sindicalizadas. Segundo Basire, com a anunciada redução do BNDES no crédito direcionado para estimular a captação das empresas no mercado privado, a demanda por financiamento a projetos vai crescer. O desafio é que os bancos vão ter que buscar recursos de longo prazo e encontrar novas formas de financiamento.
 
 
Operando no país desde 2009, o Caixa Geral do Brasil concedeu no ano passado US$ 1 bilhão (em reais e em dólar). Para este ano, espera crescer 50% com um enfoque maior em créditos em moeda local para poder contabilizar no balanço local. Entre as operações fechadas em 2010 está o financiamento aos parques eólicos da espanhola Elecnor, no Nordeste; um crédito à exportação numa operação sindicalizada com o HSBC e o BBVA no valor de US$ 150 milhões, com prazo de cinco anos, para a Braskem e uma operação bilateral com a Vivo no valor de US$ 150 milhões, entre outras operações. O banco recebeu autorização e em janeiro passou a operar com linhas de repasses do BNDES. A instituição também esteve ativa no mercado de capitais em operações como a emissão de bônus de US$ 750 milhões distribuída na Europa para o Grupo Votorantim em que atuou como co-manager.
 
 
"A expectativa é que haja uma grande atividade nos dois mercados, tanto nas operações estruturadas de crédito quanto nas que envolvem o mercado de capitais com emissão de debêntures e acesso ao mercado de ações. Já estamos com dois mandatos de IPO para 2011", diz Deborah Vieitas, presidente do banco.
 
 
O Santander opera com empresas com faturamento acima de US$ 1 bilhão na divisão global banking market, que conta com duas áreas: uma para empréstimos locais e outra para comércio exterior. A primeira oferece crédito para capital de giro e operações estruturadas de longo prazo e emissão de debêntures via 476, além de cédulas de crédito bancário. Clóvis Iketa, executivo sênior, diz que 2010 foi marcado por um alongamento do prazo das operações que estão em torno de cinco anos. "Este ano, o mercado continuará crescendo, porque o volume de importações e exportações está crescendo e o montante de investimentos estão em expansão. Os valores e os prazos dos financiamentos serão maiores e o spred, que caiu em 2010, pode se estabilizar."                   www.simineral.org.br

Lucro da Vale atinge recorde de R$ 30,1 bilhões em 2010.

[ 25/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Empresas - Geral ]
SÃO PAULO - A Vale encerrou 2010 com o maior lucro de sua história. Além disso, segundo a empresa, o ano também representou recordes de receitas operacionais, lucro operacional, margem operacional e geração de caixa.
 
 
O ganho da mineradora foi de R$ 30,1 bilhões, “o maior da história na indústria de mineração”, de acordo com a empresa. Por ação, o resultado equivale a R$ 5,66. Apenas no quarto trimestre, a Vale lucrou R$ 10 bilhões, “o maior resultado de um quarto trimestre”.
 
 
A receita operacional bateu os recordes trimestral – ao marcar R$ 27 bilhões de outubro a dezembro – e anual - de R$ 85,3 bilhões em 2010.
 
 
O lucro operacional (lucro antes de juros e impostos, ou Ebit na sigla em inglês) foi de R$ 12,8 bilhões no trimestre e de R$ 40,5 bilhões em 2010. A margem operacional, outro recorde, ficou em 48,5% no trimestre e 48,7% no ano.
 
 
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 46,4 bilhões em 2010 e R$ 14,6 bilhões nos três últimos meses de 2010.
 
 
(Valor)

Vale vai ampliar capacidade de terminal no Rio

[ 25/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Empresas - Geral ]
 
RIO - A Vale vai expandir o Terminal da Ilha Guaíba (TIG), em Mangaratiba, na Costa Verde, região sul do Estado do Rio. O terminal tem capacidade de movimentar 42 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e com investimentos nos sistemas de estocagem e de embarque o volume irá para 54 milhões de toneladas, em 2015. O acréscimo será de 12 milhões de toneladas, aumento de quase 30%.
 
 
Hoje o TIG pode receber o minério de ferro e empilhá-lo ou embarcá-lo nos navios. Com as obras, o terminal poderá fazer as duas funções simultâneas. Eduardo Bartolomeo, diretor-executivo de operações integradas da Vale, disse que estão previstos investimentos em máquinas no pátio do TIG. A Vale não informou quanto será investido no projeto.
 
 
Segundo a empresa, o TIG é o único terminal da Vale localizado em uma ilha, com o minério sendo transportado por ponte ferroviária de 1,7 quilômetro de extensão. O terminal começou as operações em 1973 e hoje é uma das principais áreas privativas para a movimentação de minério de ferro das minas do sul de Minas Gerais.
 
 
Na região do sul fluminense, a Vale tem outro terminal marítimo de minério, em Itaguaí, operado pela Companhia Portuária Baía de Sepetiba, com 23 milhões de toneladas anuais de capacidade.
 
 
(Francisco Góes | Valor)

A Musikart Produções Culturais realiza no domingo, às 17h, na Sala Augusto Meira Filho-Arte Doce Hall, o concerto da Orquestra Jovem Vale Música.

[ 25/02/2011 ] [O Liberal - Magazine / Bernardino Santos - 04 ] 
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Inscrições para o Mina de Talentos acontecem de 15 a 24 de março.

24/02/2011

A Bahia Mineração encerrou na região Ilhéus a série de palestras que levaram a diversas comunidades informações sobre o programa de cidadania e qualificação profissional Mina de Talentos. As exposições, conduzidas pela equipe Recursos Humanos da empresa, com apoio da equipe de Comunicação e do Senai, parceiro da empresa no programa, orientaram moradores de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca sobre questões como número de vagas, áreas de atuação e critérios para participação nos cursos.

Somente nesta região foram realizadas palestras contemplando 33 comunidades, incluindo bairros, vilas, povoados e distritos nas cidades de Ilhéus, Uruçuca e Itabuna. Os encontros atraíram um total de 2.161 pessoas, interessadas pelos cursos e oportunidades profissionais que serão oferecidos pela Bahia Mineração.

O programa Mina de Talentos vai oferecer 5.500 vagas para capacitação relacionada à fase de implantação do Projeto Pedra de Ferro e cerca de 1.000 vagas para a fase de operação. Além do sul da Bahia, que terá o centro de formação em Ilhéus, no antigo Colégio Estadual – atual CIEEP (Centro Integrado Estadual de Educação Profissional), o programa também terá núcleos no sudoeste baiano, nos municípios de Caetité, Pindaí, Malhada e Guanambi, e nos distritos de Brejinho das Ametistas (Caetité) e Guirapá (Pindaí). Nestas localidades, também estão ocorrendo palestras para orientar os moradores sobre o programa de qualificação.

As inscrições no Mina de Talentos serão realizadas no período de 15 a 24 de março, no horário das 8 às 12 horas, de segunda a sexta. Em Ilhéus, os interessados deverão se dirigir ao CIEEP, no bairro do Malhado, sendo necessário apresentar xerox de RG, CPF, comprovante de residência e escolaridade, além de comprovante de quitação com o serviço militar (homens).

Mina de Talentos - INSCRIÇÕES EM ILHÉUS
Centro Integrado Estadual de Educação Profissional (CIEEP)
Av. Antônio Carlos Magalhães - 755, Malhado
CEP: 45.651-620
Jornal Bahia Online

Usiminas investirá para ser autossuficiente em energia.

24/02/2011

São Paulo - Após a decisão de se tornar autossuficiente em minério de ferro para evitar a volatilidade de preços deste que é um dos principais insumos para a sua atividade fim, a Usiminas quer investir agora em eficiência energética de suas instalações e em geração de energia para não precisar mais recorrer ao mercado. A meta da companhia é reduzir seus custos em cerca de R$ 350 milhões ao ano a partir de 2015, quando esses investimentos, ainda sem um valor definido, estiverem concluídos.

De acordo com o presidente da companhia, Wilson Brumer, a Usiminas consome 450 MW de energia e desse volume apenas 100 MW tem origem própria. O restante é adquirido por meio de contratos no ambiente livre de contratação. Essa diferença de 350 MW, disse o executivo, poderá ser suprida internamente com a otimização de processos e modernização de equipamentos. A Usiminas avalia ainda, até mesmo, no investimento em ativos de geração de energia hidroelétrica, porém, a empresa afirma que não há nenhum projeto no alvo. "A determinação do conselho de administração é de que até 2015 tenhamos toda a energia que consumimos sendo gerada internamente", afirmou ele. "Essa redução de consumo pode ser obtida via melhoria contínua de processos internos, com a modernização de equipamentos que apresentam defasagem tecnológica e um mix de insumos energéticos como o gás natural que chegou recentemente a Ipatinga ou os gases resultantes da operação de alto-fornos em ciclo combinado com carvão em uma unidade de co-geração", completou o executivo.

Entre as alternativas tecnológicas que poderão ser utilizadas pela companhia está a aplicada na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) que produz toda a energia que consome por meio de uma termoelétrica própria no ciclo que combina os gases dos alto-fornos com carvão mineral.

Enquanto a empresa não define os aportes que serão feitos para alcançar essa autossuficiência em energia, a empresa projeta investimentos de R$ 2,8 bilhões este ano. Apesar do valor, esse volume de recursos representa uma queda de 14% ante o recorde de R$ 3,2 bilhões aplicados em 2010.

"A tendência para este é reduzir o volume de investimentos uma vez que uma grande parte foi feita no ano passado para a expansão de nossa capacidade produtiva", afirmou Brummer. A Usiminas prevê colocar em operação na Usina de Ipatinga, a nova linha de galvanização ainda no primeiro semestre. O projeto vai ampliar em 550 mil toneladas a capacidade instalada de produção de aços galvanizados para a indústria automotiva. Além disso, há o novo laminador de tiras a quente, em construção na Usina de Cubatão (SP).

Já a Mineração Usiminas vai investir, a partir deste ano, R$ 550 milhões para a construção de novas plantas de concentração de Sinter Feed e Pellet Feed, responsáveis por elevar a capacidade produtiva de 7 para 12 milhões de toneladas, ao final de 2012. Os investimentos para os próximos quatro anos nessa atividade são estimados em R$ 4,1 bilhões, o que elevará a capacidade de produção a 29 milhões de toneladas em 2015.

Importados

Brumer afirmou ontem que a expectativa da Usiminas é de que o Brasil compre menos aço de outros paises este ano do que o registrado em 2010. A redução esperada pela siderúrgica fica entre 40% e 50% sobre os 5,9 milhões de toneladas de aço bruto e outros 4,2 milhões de toneladas de aço transformados que entraram no País no ano passado.

Com isso, a empresa negocia a redução dos descontos aplicados aos distribuidores e à indústria. Esse processo começará a partir de março, de acordo com o vice-presidente de Negócios da Usiminas, Sergio Leite. A medida poderá levar a empresa a um aumento nas margens se as vendas entre abril e junho acompanharem o ritmo do ano passado, com 75% do total comercializado para o mercado interno e o restante para o mercado externo.

Resultado

No consolidado de 2010, as vendas físicas da empresa somaram 6,6 milhões de toneladas, um aumento de 17% ante o ano anterior. A receita líquida alcançou o valor de R$ 13 bilhões em 2010, 19% superior à obtida em 2009. Com isso, encerrou o ano passado com lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 24% em relação a 2009. Nesse período a produção de aço bruto alcançou 7,3 milhões de toneladas, 29% acima de 2009. Em relação aos produtos laminados, o volume foi 24% superior, com 7 milhões de toneladas. A produção de minério de ferro foi de 6,8 milhões de toneladas em 2010, o que corresponde a um crescimento de 25%.
DCI

Exportação de 1 milhão de toneladas.


24/02/2011

A Usiminas prevê exportar um milhão de toneladas de minério de ferro em 2011, segundo o presidente da siderúrgica, Wilson Brumer. O minério continuará sendo utilizado principalmente nas unidades da companhia, conforme o executivo. A empresa pretende produzir 8 milhões de toneladas de minério em 2011.

No ano passado, a Mineração Usiminas, joint venture com a Sumitomo, registrou produção recorde de 6,8 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 25% ante 2009. Brumer reiterou nesta quarta-feira a meta de produção de 29 milhões de toneladas de minério de ferro em 2015.

Mercado interno

As vendas internas da Usiminas devem responder por 75% do total comercializado no primeiro trimestre de 2011., informou o vice-presidente de Negócios da empresa, Sergio Leite. No quarto trimestre de 2010, o mercado interno ficou com 68% do total vendido, abaixo da parcela de 80% do terceiro trimestre e de 71% no quarto trimestre de 2009. Tradicionalmente, as margens nas vendas domésticas das siderúrgicas são superiores às da exportação.

A Usiminas confirmou que começou a negociar a retirada de descontos para clientes. O processo de retirada de descontos começará em março, com efeito no segundo trimestre, de acordo com o vice-presidente de Negócios da Usiminas, Sergio Leite. A negociação está sendo feita com clientes da distribuição e da indústria, conforme Leite. sendo feita com clientes da distribuição e da indústria, conforme Leite.
Monitor Mercantil

Governo federal tem arrecadação de R$ 91 bi, recorde para janeiro.

24/02/2011

BRASÍLIA - Em meio às tentativas de recriação da CPMF (o imposto do cheque), a arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a bater recorde em janeiro. A Receita Federal informou há pouco que a arrecadação do mês passado atingiu R$ 91,071 bilhões, maior valor registrado em meses de janeiro e a segunda maior arrecadação mensal, perdendo apenas para dezembro do ano passado, quando atingiu R$ 93,241 bilhões (a preços correntes, com a correção da inflação, a arrecadação de dezembro do ano passado somou R$ 94,015 bilhões).

O resultado do mês passado superou o teto das projeções dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de R$ 77,7 bilhões a R$ 84,2 bilhões, com mediana de R$ 79,750 bilhões.

A arrecadação de janeiro apresentou um crescimento real (com correção pelo IPCA) de 15,34% ante janeiro do ano passado. Em relação a dezembro, que foi um mês de resultado histórico, a arrecadação de janeiro apresentou queda real de 3,13%. A arrecadação das receitas administradas somou em janeiro R$ 87,186 bilhões, com alta real de 16,66% ante janeiro de 2010. Já as receitas administradas por outros órgãos (que incluem royalties) somaram no mês passado R$ 3,885 bilhões, com queda real de 8,02% ante o mesmo mês de 2010.

O ritmo de crescimento das receitas administradas já é maior do que o verificado em janeiro de 2010, sinalizando impacto positivo do crescimento econômico na arrecadação. Em janeiro do ano passado, as receitas administradas apresentaram expansão de 12,27% ante o mesmo mês de 2009.

A Receita atribuiu o desempenho positivo da arrecadação de janeiro ao aumento da produção industrial, das vendas de bens e serviços e da massa salarial.

Imposto de Renda

O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) - dois tributos que incidem sobre a lucratividade das empresas - puxaram a arrecadação do mês de janeiro. Esses dois tributos apresentaram crescimento real (com correção pelo IPCA) de 24,17% em janeiro ante igual período de 2010 e foram responsáveis por 38,35% de todo o incremento de receitas obtidas no primeiro mês do ano em relação ao mesmo mês do ano passado.

Esse resultado da arrecadação do IRPJ e da CSLL foi fortemente influenciado pelo pagamento do ajuste anual relativo a fatos geradores ocorridos no ano de 2010 por parte das empresas que optaram pela apuração do Imposto de Renda por estimativa anual.

A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 23,859 bilhões em janeiro ante R$ 19,215 bilhões no mesmo mês do ano passado, um aumento de R$ 4,644 bilhões. Do total de R$ 23,859 bilhões arrecadados com os dois tributos, R$ 9,973 bilhões foram recolhidos pelas empresas que pagam pela estimativa mensal. Outros R$ 6,227 bilhões, pelas pessoas jurídicas que pagam pelo lucro presumido. A declaração de ajuste rendeu R$ 2,786 bilhões.

A Receita também obteve R$ 845 milhões de depósitos judiciais referentes a esses tributos. Outros R$ 4,028 bilhões da arrecadação do IRPJ e CSLL de janeiro não foram discriminados pela Receita.

Segundo a Receita, o crescimento na arrecadação dos dois tributos pela sistemática do lucro presumido reflete o forte incremento das vendas de serviços e produtos no último trimestre de 2010.

Setor mineral

O setor econômico que mais teve aumento da arrecadação em janeiro foi o de extração de minerais metálicos. Segundo dados da Receita Federal, a arrecadação de impostos e contribuições federais pagos pelas empresas desse setor apresentou em janeiro uma expansão de 240,99% ante o mesmo mês do ano passado.

A arrecadação do setor de educação cresceu no período 74,30% e a de telecomunicações, 56,28%. Já a arrecadação das entidades financeiras subiu 10,93%, mas esse setor, em termos globais, é o que pagou mais impostos em janeiro: R$ 11,132 bilhões.
O Estado de São Paulo

Rio Tinto prorroga oferta de US$ 3,9 bi pela Riversdale.

24/02/2011

Principal acionista da empresa afirmou que ainda não decidiu se vai manter ou vender sua participação

MELBOURNE - A mineradora global Rio Tinto prorrogou sua oferta de US$ 3,9 bilhões para aquisição da produtora de carvão Riversdale para 18 de março, depois que o principal acionista da empresa que opera na África afirmou que ainda não decidiu se vai manter ou vender sua participação.

A Rio prorrogou a expiração de sua oferta em duas semanas pela segunda vez enquanto tenta assegurar aceitação de sua proposta por 50,1% dos acionistas da Riversdale.

A maior acionista da produtora de carvão, o grupo siderúrgico indiano Tata Steel, informou na quarta-feira que ainda não tomou uma decisão sobre o que vai fazer com sua participação de 24%.

No início deste mês, o diretor da Tata Steel, Hemant Nerurkar, afirmou à Reuters que a Tata Steel estava interessada principalmente em assegurar fornecimento de carvão da Riversdale e que estava negociando com a Rio Tinto uma série de opções.

A Rio Tinto não comentou o progresso das discussões com os acionistas da Riversdale, incluindo com a Companhia Siderúrgica Nacional, que aumentou sua participação na produtora de carvão para 19,9% no início deste mês.

Se a Tata e a CSN mantiverem suas participações, a Rio Tinto pode ainda obter o controle da Riversdale, mas não poderá seguir adiante com uma aquisição total da companhia.

A Riversdale divulgou nesta quinta-feira que sofreu prejuízo de primeiro semestre de 11,5 milhões de dólares australianos, por causa principalmente de baixas contábeis em investimentos com exploração.

A Rio Tinto se interessa pela Riversdale pelo carvão siderúrgico de alta qualidade das minas da empresa em Moçambique.
O Estado de São Paulo

Vale investe US$ 3 bi em eixo de expansão no Norte.

24/02/2011


O Norte do Brasil vai garantir a maior parte do crescimento da Vale na produção de minério de ferro nos próximos cinco anos. Para escoar a produção, a empresa vai enfrentar grandes desafios logísticos e terá de investir pesado na ampliação da infraestrutura existente, incluindo mina, ferrovia e porto. O aumento da capacidade de movimentação do minério de ferro, das 115 milhões de toneladas previstas em 2011 para 150 milhões de toneladas no ano que vem, vai exigir investimentos de US$ 3 bilhões, mas o desembolso total, na ampliação da logística do sistema norte, poderá chegar a US$ 7 bilhões a longo prazo. No fim de 2014 a previsão é de que o sistema norte da Vale movimente 230 milhões de toneladas.

Para garantir o crescimento e evitar gargalos que possam surgir com o aumento da demanda, em especial da China, como já ocorreu no passado, a Vale iniciou obras de duplicação da Estrada de Ferro de Carajás, de 892 quilômetros, que leva o minério das minas no Pará até o terminal marítimo de Ponta da Madeira, que a empresa tem em São Luís (MA), onde as obras para construção de um quarto píer estão bastante adiantadas.

Eduardo Bartolomeo, diretor-executivo de operações integradas da Vale, diz que em cinco anos a companhia produzirá no sistema norte um volume adicional semelhante ao que levou 25 anos para produzir naquela região. O primeiro trem de minério partiu de Carajás em janeiro de 1985 e, no ano passado, o sistema atingiu produção de cerca de 110 milhões de toneladas. Os números precisos sobre o ano passado serão conhecidos hoje, quando a mineradora apresentar os resultados consolidados de 2010.

A Vale reuniu sob a mesma gestão, na diretoria de operações integradas, os sistemas de mina, ferrovia e porto. A base de ativos operada por essa diretoria representou mais de 80% do faturamento da companhia no terceiro trimestre do ano passado, de US$ 14,5 bilhões. Corredores com maior integração logística entre porto e ferrovia representam redução de custos.

Cadeias logísticas não integradas no segmento de granéis, excluindo o minério, geram custos adicionais que chegam a US$ 740 milhões por ano, valor suficiente para construir um novo porto no Brasil, diz Bartolomeo. O executivo afirma que a Vale começou a planejar, há três anos, as obras que hoje estão em plena execução e que devem ganhar força até 2015. Após essa data, a companhia estuda alternativas logísticas para o escoamento da produção no sistema norte.
Valor Econômico

Mineradora analisa várias opções para depois de 2015.

24/02/2011

A Vale trabalha com vários cenários para atender o escoamento da produção de minério de ferro no sistema norte após 2015. Até lá, a capacidade, em termos de ferrovia e portos, estará garantida com a expansão dos projetos logísticos em curso. Mas e depois? Há controvérsia se o terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, por onde a Vale escoa a produção do Norte, vai atingir o limite de sua capacidade daqui a cinco anos.

Eduardo Bartolomeo, diretor-executivo de operações integradas da mineradora, tem dúvidas que isso seja verdade. Ele reconhece as limitações naturais impostas pela Baía de São Marcos, onde está o terminal de Ponta da Madeira. A baía tem correntes fortes e variações de maré que chegam até sete metros em ciclos de seis horas. A Vale está construindo o píer quatro no local e Bartolomeo disse que, no futuro, um quinto píer não está descartado. "Faz parte da equação."

Ele entende que o terminal pode ampliar em cerca de 10% os volumes movimentados via ganhos de eficiência e produtividade. A operação de navios maiores vai contribuir nesse processo. Outra opção que a Vale tem na manga é desenvolver o porto de Espadarte, no Pará, visto por enquanto como uma "oportunidade".
Valor Econômico

IBRAM: Pará terá investimento de US$ 24 bilhões em mineração.

24/02/2011

Mais de US$ 24 bilhões devem ser investidos no setor de mineração no Pará nos próximos cinco anos, informou Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), em audiência com o governador Simão Jatene na tarde da última segunda-feira, no Palácio dos Despachos.

"Viemos mostrar a consolidação dos dados do setor da mineração no Pará, que são os melhores possíveis, e pedir o apoio do governador Simão Jatene, pois reconhecemos o papel de protagonista do governo para a concretização desses investimentos", ressaltou Paulo Camillo Penna.

Segundo ele, a previsão de investimentos, no mesmo período, na mineração nacional é de US$ 64,8 bilhões. Desse montante, 37,1% serão direcionados ao Pará. "A liderança nacional de investimentos nesse setor é do Pará. Nesse contexto, se faz indispensável o apoio do poder público em áreas como infraestrutura e licenciamento ambiental", acrescentou o presidente do Ibram.
Blog do Piteira

Manejo florestal chama atenção de estudantes .

[ 24/02/2011 ] [O Liberal - Atualidades - 04 ] 

Vale lidera o ranking de maiores exportadores .

[ 24/02/2011 ] [O Liberal - Poder - 09 ] 
 

Novo sócio para Belo Monte deve sair até segunda- feira .


[ 24/02/2011 ] [O Liberal - Poder - 09 ] 
 

Museu Goeldi ministra oficinas no lago do Moura (Cita MRN).

[ 23/02/2011 ] [Quarto Poder - Único - Online ]
Os artesãos da comunidade do lago do Moura, em Oriximiná, têm um compromisso com o empreendedorismo neste final de semana, 26 e 27 de fevereiro. Esse será o tema das oficinas ministradas na comunidade pela equipe do Museu Emílio Goeldi que coordena o Projeto Educação Ambiental e Patrimonial.

A iniciativa existe desde 2001 e é patrocinada pela Mineração Rio do Norte (MRN). Seu objetivo é realizar ações educativas junto às comunidades do entorno da empresa com foco na preservação ambiental e na valorização da cultura local.

Joelma Alvarenga/MRN

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fundação Cesp supera meta de 17,4%.

[ 23/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - Finanças ]
A Fundação Cesp, maior fundo de pensão ligado a empresas privadas do país, todas do setor de energia, registrou um superávit de R$ 546,9 milhões no ano passado. A rentabilidade da carteira de investimentos da fundação alcançou 19,48%, superando a meta atuarial de 17,41% de 12 meses, calculada com base no IGP-DI, mais 6% ao ano. Com esse resultado, o patrimônio total somou R$ 19,2 bilhões.
 
 
Segundo Jorge Simino, diretor de Investimento e Patrimônio da fundação, a estratégia de aplicação de recursos em 2011 - que concentra cerca de 71% em renda fixa - deve ter poucas alterações. A maior parte dos investimentos em renda fixa, que garantiram uma rentabilidade em 2010 de 22,25%, é em títulos públicos atrelados à inflação.
 
 
"Vamos buscar mais oportunidades em crédito privado, como debêntures e certificados de recebíveis imobiliários (CRI)", diz Simino. Como já é praxe na Fundação Cesp, esses investimentos serão feitos "com um critério de seleção bastante rigoroso, uma análise de diversas variáveis".
 
 
Na renda variável, onde estão concentrados 25% dos recursos, os ganhos em 2010 chegaram a 13,77%. "Mantivemos ao longo do ano uma alocação baixa em bolsa." Num ano em que a bolsa subiu apenas 1%, essa política ajudou nos resultados. Simino não vê sinais de reação da bolsa no primeiro semestre, pelo menos "até se dissiparem dúvidas nos cenários doméstico e internacional".
 
 
A fundação não vai alterar suas duas importantes participações societários, na Vale e na CPFL, que, combinadas, garantiram rentabilidade de 25%. E vai continuar investindo em imóveis, que, embora tenham uma participação ainda pequena na carteira (2,5%), significaram no ano passado ganhos de 24,3%. De acordo com Simino, o fundo de pensão está aberto também a avaliar oportunidades de investimentos em projetos de infraestrutura e em fundos. "Não há qualquer determinação de investir ou não nesses setores. Vamos analisar projeto por projeto e as oportunidades de negócios que chegarem até nós."

Alta do níquel acelera após Vale parar forno.

[ 23/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - Empresas ]
O fechamento do forno 2 da Vale em Copper Cliff, em Ontário, no Canadá, anunciado sexta-feira, teve um impacto imediato sobre o preço do metal, que saltou para US$ 29.075 a tonelada, na segunda-feira, na London Metal Exchange (LME). Ontem o preço recuou um pouco para R$ 28.890, mas bem acima dos US$ 24.950 com que rompeu o ano. Na avaliação de Pedro Galdi, analista de mineração e siderurgia da SLW Corretora, a cotação do níquel tem espaço para continuar subindo por conta da demanda chinesa, aquecida no primeiro semestre.
   
A parada do forno, que durará 16 semanas, vai implicar numa perda de 15 mil toneladas de uma produção total da Vale estimada, para 2011, em 295 mil toneladas. Em valor, o prejuízo é estimado pelos analistas em torno de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões, dependendo da evolução da cotação. Galdi acredita, porém, que o problema pode ser minimizado por outros produtos que a mineradora possui, mesmo com uma perda de 5% da produção da Vale. Na sua projeção, o resultado do primeiro e do segundo trimestre deste ano podem ser afetados, já que a Vale deixará de produzir e consequentemente vender o níquel num momento em que os preços estarão em patamares bem elevados.

Vale em Guiné.


[ 23/02/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - Empresas ]
A Vale lançou a pedra fundamental da reconstrução da ferrovia Conakry-Kankan, na Guiné. A mineradora está investindo na reabilitação da ferrovia dedicada ao transporte de passageiros e carga geral entre Conakry, capital da Guiné, e Kankan, no leste do país.

Lucro da Usiminas cresce 24% na relação anual.

[ 23/02/2011 ] [Folha de S.Paulo - On Line ]
O lucro líquido do grupo siderúrgico Usiminas passou de R$ 1,275 bilhão em 2009 para R$ 1,584 bilhão em 2010, crescimento de 24%.
Já na relação trimestral, os resultados apresentaram recuo. No quarto trimestre de 2010 o lucro líquido foi de R$ 413 milhões, queda de 38% ante resultado de R$ 662 milhões no mesmo período de 2009. No terceiro trimestre a companhia havia lucrado R$ 495 milhões.
Lucro da Gol cresce no 4º tri, mas recua 67% na relação anual
A Usiminas destaca que o resultado foi fortemente influenciado pelo mercado internacional e por questões cambiais. "O resultado é explicado pelos efeitos cambiais decorrentes da valorização do real frente ao dólar, que alcançaram em 2009 o montante de R$ 967 milhões, enquanto que em 2010 foram somente de R$ 189 milhões. Em 2010 a valorização do real foi de 4,3%, enquanto que em 2009 alcançou 25,5%", informa a diretoria em documento.
A receita líquida foi de R$ 3,092 bilhões, cifra 4% superior à receita líquida apurada no quarto trimestre do ano passado (R$ 2,984 bilhões). No terceiro trimestre, a receita registrada foi de R$ 3,241 bilhões.
De acordo com a empresa, a queda trimestral é decorrente, "principalmente, da redução dos preços praticados, da ordem de 9% [mercado interno e externo]. O mercado interno foi impactado pela redução de 4% nos preços médios e, na exportação, os preços médios foram afetados negativamente pela valorização do real".
O Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 332 milhões, o que representa um recuo de 60% sobre o registrado no mesmo perído de 2009 (R$ 824 milhões). No terceiro o Ebtida apurado foi de R$ 735 milhões.
A justificativa para a queda são "menores preços médios praticados e do reajuste de preços das matérias-primas. O Ebtida de 2010 cresceu 54% quando comparado ao do ano de 2009 e atingiu a cifra de R$ 2,7 bilhões, reflexo do aumento do volume de vendas e melhores preços médios.
Os investimentos totalizaram R$ 3,2 bilhões, 57% superiores ao apurado em 2009. O valor de mercado da Usiminas em 31 de dezembro era de R$ 19,4 bilhões.

Brasil é estrela de fórum de investimentos em Hong Kong.

[ 23/02/2011 ] [Folha de S.Paulo - On Line ]
O Fórum Latino-Americano de Investidores Ásia-Pacífico, que teve início nesta quarta-feira em Hong Kong, situa o Brasil como o destino de maior destaque para os negócios, o investimento e o comércio procedentes da Ásia e do Pacífico.
Pontuar as oportunidades de negócios entre as regiões, assim como o investimento e o comércio, é um dos objetivos do fórum organizado pela LatinFinance no Hotel Hyatt Regency, em Hong Kong.
As atenções estarão voltadas nos próximos dias para as oportunidades derivadas de 2014, ano da Copa do Mundo do Brasil, e de 2016, quando os Jogos Olímpicos serão sediados pelo Rio de Janeiro; além do setor energético e de produtos financeiros do país.
No entanto, a forte demanda por matérias-primas, o rápido crescimento econômico experimentado em boa parte da América Latina, a inovação financeira na região e, definitivamente, o retorno estável para os investimentos são as premissas com as quais partem organizadores e participantes.
A China Investment Corporation (CIC), que recentemente investiu centenas de milhões no banco de investimento brasileiro BTG; o E Fund, que em outubro recebeu US$ 1 bilhão do Governo chinês para investir no exterior; e a Prudential são alguns dos participantes do encontro.
Mapear em que países latino-americanos e em que setores os investimentos oferecem um maior rendimento a médio prazo é outra das questões que serão debatidas durante o fórum.
O papel dos bancos internacionais de desenvolvimento e como estão facilitando o investimento em ambas as direções também fazem parte da agenda.
Terão destaque durante os dois dias de conferências e seminários os setores de agricultura, metais e mineração, petróleo, energia, eletricidade, infraestrutura, crédito soberano e corporativo e mercados de patrimônio líquido.
 

MRN leva oficinas a artesãos (Cita MRN).


[ 23/02/2011 ] [Blog Jeso Carneiro - On line ]
Neste final de semana, 26 e 27, os artesãos da comunidade do lago do Moura, no rio Trombetas, em Oriximiná, irão receber membros projeto Educação Ambiental e Patrimonial do Museu Emílio Goeldi, para novas oficinas.
 
A iniciativa existe desde 2001 e é patrocinada pela Mineração Rio do Norte (MRN).
O objetivo é realizar ações educativas junto às comunidades do entorno da MRN, com foco na preservação ambiental e na valorização da cultura local.
 
As oficinas serão realizadas na Casa do Artesão, e levarão o tema empreendedorismo aos ceramistas locais.

Fascículo questiona o manejo sustentável .

[ 23/02/2011 ] [O Liberal - Atualidades - 04 ] 
 

Brasil pode ampliar exportações com crise no Oriente Médio.


BRASÍLIA — Grande exportador para países do Oriente Médio, o Brasil pode ampliar ainda mais as vendas com a crise na região se se mantiver neutro. A opinião é do vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro.

“Se o Brasil se mantiver neutro, pode tirar proveito dessa situação. Hoje, um grande fornecedor do Oriente Médio são os Estados Unidos, o Brasil é um país de compra alternativa. Com a crise, podemos aumentar e até ultrapassar os Estados Unidos”, afirmou.

Para o Oriente Médio, o Brasil vende produtos como soja, carne bovina, frango, açúcar, suco de laranja, dentre outros. No ano passado, foram exportados mais de US$ 10 bilhões. A importação foi de US$ 4,6 bilhões. O saldo comercial foi de US$ 5,844 bilhões.

Segundo Castro, é importante que a presidenta Dilma Rousseff mantenha uma postura neutra, diferente da adotada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Se a Dilma não se intrometer em questões políticas entre os países será mais benéfico. No momento, quanto mais quietinho o Brasil ficar, será melhor”, aconselhou.

Após a posse do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), hoje (22), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, disse que “espera que a crise não atinja a balança comercial entre os dois países [Brasil e Líbia]”.

Para o secretário executivo do Mdic, Alessandro Teixeira, ainda é muito cedo para fazer previsões. “Por enquanto, nas atuais estatísticas, [as manifestações] não impactaram [nas exportações para o Oriente Médio]. Mas a leitura maior disso só em alguns meses”, disse.

Para Teixeira, a situação no Egito é a mais preocupante, porque o país é um grande exportador de carnes e alimentos. No ano passado, o Egito exportou mais de US$ 1,967 trilhão. O país é forte consumidor de açúcar, carne bovina e minério de ferro. A balança comercial com o Brasil foi superavitária em US$ 1,798 trilhão no ano passado.

No caso da Líbia, onde a crise estourou há pouco tempo, a balança comercial é considerada pequena. “A pauta comercial com a Líbia é muito pequena, não deve afetar a balança”, afirmou Teixeira. O saldo comercial com a Líbia, em 2010, foi de US$ 355 milhões.

As exportações somaram mais de US$ 456 milhões. Entre os produtos exportados, o destaque é para o minério de ferro que corresponde a 52% do total do que é vendido pelo Brasil à Líbia. As vendas externas do minério de ferro somaram US$ 233 milhões no ano passado. Depois, o segundo item mais vendido pelo Brasil à Líbia é a carne bovina, cujas exportações atingiram US$ 57 milhões em 2010 e somaram 12,66% do embarque para o exterior.

O petróleo é o principal item da pauta de importações. O Brasil comprou US$ 81 milhões de petróleo da Líbia no ano passado, o que corresponde a 80,81% do total de importação. Mesmo com a quantia significativa, houve redução de 89,84% do total comprado em 2009.

Segundo o secretário executivo, os dois mercados centrais para o comércio brasileiro são “a Arábia Saudita e os Emirados Árabes, além do Irã que se mantém tranquilo, não teve nenhum impacto. Não acredito que vá afetar fortemente a nossa balança [a crise no Oriente Médio]”. Quanto ao aumento do preço do barril de petróleo após a crise, Teixeira disse que o “Mdic vai prestar atenção nessa situação, mas ainda é muito cedo para falar da instabilidade do preço do petróleo”.
DCI

SEP vai investir R$ 152 milhões em Santarém.

BELÉM - A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR) vai investir aproximadamente R$ 152 milhões no setor portuário do Pará. O anúncio foi feito na semana passada pelo ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, que vez uma visita ao estado. "Esse estreitamento de relação é de extrema importância, pois o Pará é responsável por um grande saldo na balança comercial do país e investimentos dessa natureza são bem vindos", afirmou o governador Simão Jatene.

O governador, que ressaltou a importância de investimentos destinados ao desenvolvimento do Pará, recebeu a visita do ministro junto com o vice-governador Helenilson Pontes e outras autoridades.

Com o investimento, toda a área do porto de Santarém será reconstruída e ampliada. O ministro chefe também anunciou outros investimentos que serão realizados no estado pelo Governo Federal, incluindo os portos de Belém e Vila do Conde (no município de Barcarena). "O objetivo é deixar a estrutura portuária do Pará preparada para a escoação de minério e tudo que o estado disponibiliza para os mercados nacional e internacional", ressaltou.

Terminal - Segundo José Leônidas Cristino, estão sendo investidos cerca de R$ 105 milhões no porto da Vila do Conde, e já está pronto o projeto de construção de um terminal de grande porte, que deverá receber investimentos da iniciativa privada.

Durante a visita, o ministro esteve nas eclusas de Tucuruí. "Visualizei uma oportunidade extraordinária para viabilizar a navegação nessa área”, declarou.
O Estado do Maranhão

A Vale e os fertilizantes.

O Cade pautou para esta quarta-feira o julgamento de duas compras da Vale no setor de fertilizantes. A primeira é a aquisição das ações da Mosaic Fertilizantes nas empresas Fertifós e Fosfértil, negócio que aumentará a participação da gigante do setor de mineração nessas duas companhias.

A segunda é a compra dos negócios de fertilizantes da Bunge. Em ambos os casos, a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda apresentaram pareceres favoráveis pela aprovação das operações sem restrições.
Veja - Blogs e Colunistas - Lauro Jardim

Vale deve anunciar grande crescimento no resultado.

O resultado da mineradora Vale no quarto trimestre do ano passado, a ser divulgado amanhã, mostrará a continuidade de um desempenho operacional forte, com receita e lucro robustos.

A média das projeções dos analistas ouvidos pelo Valor aponta para um lucro líquido de R$ 8,7 bilhões pela contabilidade brasileira, abaixo dos R$ 10,5 bilhões do terceiro trimestre, mas 235% acima do ganho do mesmo período de 2009, de R$ 2,6 bilhões (veja gráfico acima).

A previsão média de receita líquida fechou em R$ 23,8 bilhões, o dobro dos R$ 11,6 bilhões do ultimo trimestre de 2009. O volume de minério vendido deve superar o do terceiro trimestre do ano passado e do quarto de 2009. O analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, trabalha com uma projeção de 67,6 milhões de toneladas de minério, ante 60,5 milhões no último trimestre de 2009 e 65,3 milhões no terceiro trimestre de 2010.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) estimado pelos analistas é, na média, de R$ 14 bilhões, ou 278% acima dos R$ 3,7 bilhões do quarto trimestre de 2009. Mas é bom ressaltar que a base de comparação é desfavorável, pois no fim de 2009 o minério ainda sofria o impacto da crise financeira mundial que derrubou os mercados no final de 2008. O preço do minério de ferro entre outubro e dezembro de 2009 era de US$ 56,37 a tonelada.

Já em relação ao terceiro trimestre, quando o Ebitda foi de R$ 15,9 bilhões, é esperada uma redução de 12% no resultado do quarto trimestre. "O Ebitda foi derrubado pela queda do preço do minério, que continuará sendo o principal formador do faturamento da empresa", diz Galdi.

A queda do preço do minério se deve ao fato de que a média do "spot" no trimestre anterior é um dos fatores do cálculo do valor do produto vendido pela Vale. No terceiro trimestre de 2010, que serviu de base para calcular o preço do quarto trimestre, o "spot" caiu, chegando a um piso de US$ 118 a tonelada.

A margem Ebitda - que mede a relação do indicador e a receira -, porém, permanecerá bastante sólida. Os percentuais de margens estimadas pelos analistas das corretoras Bradesco, SLW e Brascan são de 58%, 62% e 59,3%, respectivamente.

O balanço da Vale deverá ser afetado também pelo câmbio. O dólar teve depreciação de 1,65% no trimestre. O efeito foi positivo na dívida em dólar, que é reduzida e gera ganho contábil.

Os analistas acreditam numa forte melhora nos preços dos metais básicos comercializados pela Vale no período, o que vai garantir boa receita para a mineradora.
Valor Econômico

Brasil descobriu 1,29 mil jazidas de minério em 2010

Segundo o governo, descobertas de novas jazidas de minerais metálicos foi o principal destaque
Um dos destaques foi a descoberta de novas jazidas de minérios de ferro

Brasília - O Brasil descobriu 1.290 novas jazidas de minério em 2010. De acordo com um balanço divulgado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a descoberta de novas jazidas de minerais metálicos, como minério de ferro, são as mais representativas e atingem 2,5 bilhões de toneladas, com teor médio de 42%.

As reservas de ouro, diz a nota, atingiram a marca de 1,3 bilhão de toneladas, com teor médio de 2,57 gramas por tonelada. Os minerais fertilizantes – como potássio, fosfato e calcário, importantes insumos utilizados na agricultura – também tiveram as reservas ampliadas e agora chegam a 3,4 bilhões de toneladas.

O estudo tem por base a quantidade de Relatórios Finais de Pesquisa aprovados pelo DNPM, referentes a 63 substâncias. O documento informa ainda que os agregados utilizados na construção civil – como areia, argila, granito, saibro, brita e cascalho – também ampliaram suas respectivas reservas.

Segundo o DNPM, esses dados avalizam o fornecimento de matéria- prima para obras de infraestrutura do governo federal previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de impulsionar o programa Minha Casa Minha Vida, garantindo o atendimento da demanda sem aumento de preços.

“Esses dados confirmam o grande potencial mineral do Brasil, fato que coloca o país na rota dos investimentos nacionais e internacionais em pesquisa de novas jazidas, bem como na ampliação da produção mineral”, avalia o diretor geral do DNPM, Miguel Nery.
Portal Exame

Commodities:Governo estuda cobrar menos royalties de mineral beneficiado.

23/02/2011

Governo estuda cobrar menos royalties de mineral beneficiado
Objetivo é estimular investimentos na industrialização do setor, centrado no minério bruto
O Brasil exportou US$ 30,8 bi em metais brutos e US$ 12,9 bi em produtos metalúrgicos durante o ano passado

O governo federal estuda usar os royalties da mineração como um indutor de industrialização do setor, que é hoje fortemente concentrado na exportação de produtos sem valor agregado.

A ideia é cobrar menos royalties das empresas que investirem em indústria de transformação mineral do que das empresas que vendem o minério bruto. Quanto mais valor agregado tiver o mineral produzido, menor será o valor da compensação.

A proposta tem forte aceitação no Ministério de Minas e Energia. O projeto de lei, que ainda não está fechado, integra o novo marco regulatório da mineração.
São três os projetos de lei que compõem o novo arcabouço legal do setor, todos ainda em gestação.

O que se refere a royalties, pela dificuldade em encontrar consenso entre empresas e governo, deve ser o último a ser enviado ao Congresso. Os demais se referem à criação de um novo código mineral e de uma agência reguladora.

O governo não cogita elevar a alíquota da compensação, que hoje gira em torno de 2% do faturamento líquido das empresas, sem aliviar a carga tributária. Considera-se que, isolada, a medida seria um baque para a competitividade do minério do país.

É ponto pacífico no governo que o atual cálculo dos royalties, chamados de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), tem fragilidades. A contribuição é uma compensação às regiões produtoras pela exploração de recursos finitos. É distribuída entre cidades, Estados e União.

A compensação é paga pelas empresas no ato da venda do produto. Se a ideia prosperar, a empresa que investir na venda de laminados de aço ou ferro e cátodos de cobre, por exemplo, vai pagar uma alíquota menor do que se vendesse o minério bruto de ferro ou de cobre.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 30,8 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões) em metais brutos. Sua pauta de exportação de produtos metalúrgicos foi quase de apenas US$ 12,9 bilhões.

DEMANDA

Há demanda interna para investir na industrialização do setor, já que o Brasil importou no ano passado US$ 12,1 bilhões em produtos metalúrgicos. O maior empecilho é a alta competitividade dos produtos da Ásia.

O governo também discute a criação de um fundo com recursos da compensação para aplicar em áreas sociais e ambientais, dando mais transparência à aplicação da CFEM pelos Estados e municípios. A lei proíbe que esses recursos sejam usados no pagamento de dívidas e do quadro permanente de pessoal.
Folha de São Paulo

Vice-governador recebe comitiva do IBRAM.

23/02/2011
 
Uma comitiva do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), liderada pelo presidente do órgão, Paulo Camillo Penna, entregou nesta terça-feira (22), ao vice-governador Helenilson Pontes, os mais recentes dados sobre o setor, incluindo um livro-balanço do período de 2006 e 2009, além de informações sobre os avanços em 2010 e perspectivas de investimento até de 2015.

Segundo o vice-governador, ainda não há um modelo de gestão específico para o setor mineral e por isso é importante ouvir todos os envolvidos na área, a fim de encontrar o melhor modelo. Em tempo: O estado do Pará responde hoje por 27% da produção mineral no país e é responsável por 40% do saldo da balança comercial brasileira.
Agência Pará de Notícias

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pará deve receber US$ 24 bilhões em investimentos na área mineral.

22/02/2011
Mais de US$ 24 bilhões devem ser investidos no setor de mineração no Pará nos próximos cinco anos, informou Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), em audiência com o governador Simão Jatene na tarde desta segunda-feira (21), no Palácio dos Despachos.

"Viemos mostrar a consolidação dos dados do setor da mineração no Pará, que são os melhores possíveis, e pedir o apoio do governador Simão Jatene, pois reconhecemos o papel de protagonista do governo para a concretização desses investimentos", ressaltou Paulo Camillo Penna.

Liderança - Segundo ele, a previsão de investimentos, no mesmo período, na mineração nacional é de US$ 64,8 bilhões. Desse montante, 37,1% serão direcionados ao Pará. "A liderança nacional de investimentos nesse setor é do Pará. Nesse contexto, se faz indispensável o apoio do poder público em áreas como infraestrutura e licenciamento ambiental", acrescentou o presidente do Ibram.

Também participaram da audiência Reinaldo Mancim, diretor Ambiental do Instituto; Marcelo Tunes, diretor de Manutenção, e André Reis, coordenador do Ibram na Amazônia.

Agência Pará de Notícias

Produção de aço no Brasil sobe 4% em janeiro sobre um ano antes.

[ 22/02/2011 ] [Estadão.com.br - Economia - On line ] 
 
Produção de aço no Brasil sobe 4% em janeiro sobre um ano antes
REUTERS
SÃO PAULO - A produção de aço bruto do Brasil cresceu 3,8 por cento em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado e aumentou 16,2 por cento na comparação com dezembro, segundo dados do setor.
A produção somou 2,8 milhões de toneladas, contra 2,69 milhões de toneladas em janeiro de 2010 e 2,41 milhões de toneladas em dezembro.
Em vendas, o setor vendeu 1,7 milhão de toneladas no mercado interno, expansão de 4,5 por cento na comparação anual e alta de 11,4 por cento sobre dezembro.
Ao mercado externo, as vendas somaram 1,1 milhão de toneladas, salto de 60 por cento sobre janeiro de 2010, mas queda de 1 por cento em relação ao total de dezembro.
O setor importou 343,6 mil toneladas de aço em janeiro, volume menor sobre as 384,3 mil toneladas compradas um ano antes e na comparação com as 432,1 mil toneladas de dezembro.
(Por Alberto Alerigi Jr.)

O maestro Miguel Campos Neto é regente principal da Orquestra Jovem Vale Música

22/02/2011 ] [Diário do Pará - Você / Erika Titan - 07 ] 
 

Vale investe em responsabilidade social .

  [ 22/02/2011 ] [Diário do Pará - A / Belém - 09 ]