quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Executivo e Congresso divergem sobre royalty da mineração

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19/10/2011

Ainda às voltas com a discussão em torno dos royalties do petróleo, alguns parlamentares tentam acelerar a elevação do royalty recolhido pela mineração, ou Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).

É notório o objetivo imediatista de fomentar os cofres públicos e, também, de liderar uma ação política com prefeitos de cidades mineradoras, que ficam com o pedaço maior do bolo da Cfem.

O Executivo conduz esse debate com propriedade. Inclusive, com participação do setor privado, sem açodamento e analisando vários aspectos da carga tributária e encargos que recaem sobre a mineração. E não enxergando apenas a Cfem, como por vezes ocorre no Congresso.

Se há a intenção de se alterar um encargo, necessário se faz avaliar o total de impostos, taxas, compensações etc. recolhido por esse setor, de modo a não prejudicar sua competitividade. Quanto à mineração, fornecedora de insumos para centenas de cadeias produtivas, grande exportadora e geradora de divisas, o gesto abrupto desse grupo de parlamentares federais é temerário.

Há pouco, se verificou um acertado pedido de vista na Comissão de Infraestrutura do Senado a um projeto que aumenta a Cfem. Sem embasamento técnico, a proposta multiplica muitas vezes as alíquotas do encargo. E não faltaram manobras políticas para tentar aprovar tal projeto nas primeiras instâncias do Senado, sem a necessária e aprofundada discussão pública.

Um estudo da consultoria Ernst&Young compara a carga tributária do Brasil sobre os minérios com a de outros 20 principais concorrentes internacionais. Em 12 minérios analisados, as mineradoras brasileiras pagam, na média, a maior carga tributária (incluído royalty) em cinco deles (cobre, potássio, zinco, níquel e rochas ornamentais).

Em relação a seis minérios (manganês, bauxita, ouro, caulim, fosfato e carvão mineral), aqui se cobra a segunda maior carga. O minério de ferro, carro-chefe das exportações, tem a terceira maior carga tributária.

A análise não considera questões de não cumulatividade (que elevam o custo tributário), alto custo trabalhista, excesso de taxas e contribuições e obrigações acessórias, que certamente levam o Brasil à vexatória posição de líder isolado na tributação mundial de minérios.

Há, ainda, descompasso entre o que querem esses parlamentares e o que prevê o Plano Nacional de Mineração 2030, do Ministério de Minas e Energia, lançado neste ano: "Uma política eficaz para os royalties da mineração deve ser implementada em sinergia com a política geral de tributação".

Respeitada a posição desses congressistas pró-aumento da Cfem, essa discussão não deve ser conduzida de forma isolada, mas, como pretende o Executivo, ao levar em conta a análise da tributação total, a modernização do Código Mineral e a criação da agência reguladora.
 

PAULO CAMILLO VARGAS PENNA é diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração.
Paulo Camillo Vargas Penna - Publicado na Folha de São Paulo

Setor de mineração reage a Aécio

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19/10/2011

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, e a diretoria do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) criticaram a proposta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de aumentar os royalties do setor e fazer a cobrança de participações especiais sobre jazidas com alta produtividade. Aécio se antecipou ao governo, que prepara um novo código de mineração desde 2008, e apresentou um projeto de lei que altera o cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) e aproxima seu modelo de cobrança do que existe hoje na indústria de petróleo e gás.

Ferreira disse que "não se sustenta" a ideia de criar participações especiais nos moldes do que se faz com o petróleo e afirmou que os dois setores são incomparáveis. "Enquanto o petróleo tem mercado cativo, o de mineração tem concorrência internacional. A tributação do petróleo se dá por substituição tributária até o consumidor final. Na mineração, não."

Segundo ele, as jazidas de exploração mineral chegam a operar por mais de cem anos, enquanto poços de petróleo têm vida útil de 27 anos, em média. "A carga tributária atual da mineração já é superior à dos países onde atuam nossos concorrentes", comparou o executivo. "O que vai acontecer com mais carga? Teremos uma vida útil cada vez menor nesses empreendimentos."

O projeto de Aécio, que tramita na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, inaugura a atuação legislativa do parlamentar, tido como provável candidato ao Palácio do Planalto em 2014. Ele prevê o aumento das alíquotas da Cfem para 2% a 5% do faturamento bruto das empresas mineradoras. Hoje, o cálculo varia entre 0,2% e 3% do faturamento líquido - na média, cobra-se 2%. Para o presidente do Ibram, Paulo Camillo Penna, não se deve avaliar essa taxação isoladamente. "Não se pode fazer uma análise dos royalties sem olhar a carga total", ressaltou.

Segundo estudo encomendado pelo Ibram à Ernst&Young, o Brasil é campeão mundial em tributos na exploração de potássio, vice-campeão em fosfato e tem o terceiro lugar em minério de ferro. O governo contesta esses dados e argumenta que eles não levam em conta a desoneração de ICMS e PIS/Cofins, por exemplo, sobre a exportação.

Em audiência pública no Senado, Penna afirmou que o setor tem planos de investir US$ 68,5 bilhões até 2015, mas que esses projetos enfrentam três entraves: licenciamento ambiental lento, falta de mão de obra e carga tributária elevada.

O projeto do senador mineiro é parecido com o que o governo elabora há três anos. Apesar disso, o Ministério de Minas e Energia não deu apoio formal ao texto. Aécio prometeu empenhar-se para levar o projeto de sua autoria à votação ainda neste ano. Hoje, a Cfem é dividida entre os municípios mineradores (65%), Estados (23%) e a União (12%). Pela proposta, a nova divisão ficaria da seguinte forma: União com 12%, Estados com 30% e municípios mineradores com 50%. Além disso, seria criado um fundo para os demais municípios de Estados mineradores, com 8% da arrecadação da Cfem.

Nas estimativas de Aécio, os municípios mineradores de Minas, por exemplo, teriam suas receitas elevadas dos R$ 715 milhões atuais para R$ 2,3 bilhões por ano.
Valor Econômico

Vale e governo discutem sobre royalties da mineração

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19/10/2011

O secretário de mineração do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, afirmou nesta terça-feira que o governo quer diferenciar a cobrança de royalties de projetos de mineração comuns aos de alta rentabilidade. O modelo terá como inspiração o mercado de petróleo.

O governo estuda mudanças no setor de mineração, que deverão incluir aumento da alíquota de royalties de alguns minérios, como o ferro, e o pagamento de participação especial em jazidas estratégicas, como acontece com as petroleiras.

O novo marco regulatório da mineração está em fase final de ajustes pelo Executivo e enfrenta oposição do setor produtivo, principalmente da Vale. O presidente da mineradora, Murilo Ferreira, criticou nesta terça-feira as alterações pensadas para o setor.

"A indústria da mineração tem coisas particulares que o tornam sensível. Atuam em mercado global, forte concorrência, até mesmo no mercado local", disse Ferreira. Segundo o presidente, o mercado de petróleo tem incentivos que as mineradoras não têm, e que não se deve comparar os dois setores, no que se refere a questões fiscais e tributárias.

Scliar negou a informação dada por Ferreira de que as alíquotas de mineração no Brasil são as maiores do mundo, e defendeu a Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, como são chamados os royalties da mineração no setor) como um instrumento de política mineral.

Segundo ele, a mudança de royalties em si não afeta o preço nem o mercado de metais, como critica a Vale, e que as regras atuais da Cfem punem a agregação de valor em território brasileiro.

"Temos a enorme preocupação de não prejudicar a competitividade das nossas empresas em disputar mercados", disse, durante audiência pública no Senado sobre novo código da mineração.

Murilo Ferreira saiu no meio da audiência para outro compromisso, sem responder aos questionamentos, causando revolta entre senadores.

O presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Paulo Camillo Vargas, também criticou o intento do governo de aproximar o setor de mineração ao modelo do petróleo. "O Brasil não pode comparar produtos tão distintos", disse, listando diversos minérios cuja carga tributária é recorde no Brasil.

O presidente da Amib (Associação dos Municípios Mineradores do Brasil), Anderson Costa Cabido, atacou as mineradoras afirmando que é um dos setores da economia que mais sonega.

"Temos hoje quase 10 mil titulares de direitos minerários inscritos no Cadir [cadastro do governo de inadimplentes]."
Folha de São Paulo

Vale manteve precificação do minério para a China, diz presidente

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19/10/2011

BRASÍLIA - O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a companhia não mudou a fórmula de precificação do minério vendido para China, que é definida atualmente a cada três meses. "[A Vale] não deseja vender baseado no preço spot. Essa não é a nossa política", afirmou o executivo, momentos antes de participar de audiência pública no Senado.

O presidente da mineradora disse, no entanto, que há interesse de algumas empresas em mudar a precificação utilizada. Ele admitiu que, se houver propostas destas companhias, elas serão avaliadas pela Vale. "Se existem clientes que desejam arranjos diferentes, nós analisamos, colocamos numa planilha e vemos se podemos chegar a um acordo", disse Ferreira.
Valor Econômico

Aumento da cobrança dos royalties da mineração gera polêmica em audiência no Senado

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19/10/2011

Brasília – O aumento da cobrança dos royalties sobre o setor de mineração poderá prejudicar a competitividade do país no mercado internacional, de acordo com o presidente da Vale, Murilo Ferreira. Ele participou hoje (18) de uma audiência pública das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado para tratar das mudanças na cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que é o royalty que incide sobre os minérios.

Ferreira destacou que a carga tributária do setor de mineração no Brasil já é superior à de outros países, o que gera impactos negativos sobre a competitividade no mercado internacional. “Com certeza, uma carga tributária e custos elevados e crescentes significariam uma vida útil cada vez menor para esses empreendimentos, com efeitos significativos sobre a vida econômica dos municípios”, disse.

Já o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, defendeu as mudanças nos royalties da mineração. Segundo ele, a sistemática atual de cobrança da Cfem não é eficaz para dar um melhor retorno para os municípios, para os estados e para a União.

Scliar garantiu que o governo se preocupa em não prejudicar a competitividade das empresas que atuam no Brasil. “Talvez algumas grandes empresas do mundo não tenham vindo [para o Brasil] porque não tenham tido oportunidades aqui. Mas as oportunidades cada vez ocorrem mais e é uma legislação transparente, correta, segura, que vai fazer com que mais investimentos sejam feitos no país”.

Segundo o secretário, o projeto de lei que trata do novo marco regulatório para a mineração está sendo avaliado pela presidenta Dilma Rousseff e deve ser encaminhado em breve ao Congresso Nacional. As novas regras devem contemplar um aumento dos royalties para alguns tipos de metais nobres, como o ouro e o minério de ferro, e reduzir a Cfem sobre matérias-primas usadas na construção civil, como areia e brita. Também está prevista a realização de licitação para a exploração de algumas jazidas que hoje detêm apenas autorizações.

No Senado, tramitam outros dois projetos de lei que alteram as regras de cobrança da Cfem. Uma das propostas é do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que pretende mudar a legislação para que a base de cálculo considere o faturamento bruto resultante da venda do produto mineral. O outro projeto é de autoria do senador Clésio Andrade (PR-MG), que aumenta para 4% a alíquota da Cfem pela exploração de minério de ferro.

De acordo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), relator das propostas, os royalties pagos pelo setor de mineração são 20 vezes menores atualmente do que os royalties pagos pelas empresas exploradoras de petróleo.

A audiência pública teve um momento de tensão quando o presidente da Vale se ausentou, logo após o seu pronunciamento, segundo ele, por causa de uma viagem previamente agendada. O fato causou indignação em alguns senadores. Murilo Ferreira chegou a ser chamado novamente à sala da comissão, a pedido da presidente do colegiado, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), mas não respondeu aos questionamentos dos senadores. O senador Mário Couto (PSDB-PA) classificou o pronunciamento de Ferreira como “pífio” e retirou-se da audiência pública. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) pediu que seja realizada uma nova audiência com o presidente da Vale para debater o assunto.
Agência Brasil

Simão Jatene pede aprovação de projeto que eleva alíquota de imposto sobre mineração

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19/10/2011

O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), pediu nesta terça-feira (18) que a proposta que eleva a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) seja aprovada o mais rápido possível no Congresso. O assunto foi discutido em audiência conjunta das comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Assuntos Econômicos (CAE).

A alteração da cobrança da Cfem é tema do PLS 1/11, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e será analisada pelas duas comissões, cabendo à últimadecisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis.. O PLS 1/11 tramita em conjunto com o PLS 283/11, do senador Clésio Andrade (PR-MG).

Simão Jatene afirmou que seu estado, embora seja o principal produtor de cobre e bauxita e segundo produtor de minério de ferro do país, tem renda per capita inferior à metade da média nacional. Segundo ele, embora esteja em segundo lugar na produção de saldo para a balança comercial brasileira, em grande parte graças à exploração mineral, o Pará ocupa o 26º lugar entre os orçamentos estaduais.

O governador informou que, nos últimos dez anos, a produção mineral gerou R$ 110 bilhões no Pará, mas o estado arrecadou com isso menos do que R$ 3 bilhões, divididos entre a Cfem e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

- Os projetos, possivelmente, não são perfeitos, mas não há dúvidas de que são melhores do que o cenário que há hoje - afirmou Jatene, elogiando oSubstitutivoSubstitutivo é quando o relator de determinada proposta introduz mudanças a ponto de alterá-la integralmente, o Regimento Interno do Senado chama este novo texto de "substitutivo". Quando é aprovado, o substitutivo precisa passar por "turno suplementar", isto é, uma nova votação. do relator da proposta, senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O substitutivo determina que o ressarcimento aos municípios passe a ser de 5% sobre o faturamento bruto das empresas mineradoras, contra os 3% cobrados atualmente.

Arrecadação triplicada

Aécio Neves também defendeu a aprovação da matéria na próxima reunião da CI, presidida pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que comandou a reunião. Ele afirmou que sua proposta deve quase triplicar a arrecadação com a Cfem - de cerca de R$ 1 bilhão para R$ 3 bilhões.

O relator afirmou que a produção de petróleo e gás no país gerou R$ 102 bilhões ano passado, possibilitando uma arrecadação de R$ 21,5 bilhões. Já a produção mineral gerou recursos da ordem de R$ 62 bilhões - um terço da produção de petróleo e gás - mas trouxe uma arrecadação de apenas R$ 1,08 bilhão.

Aécio disse que é preciso ter cuidado quando se afirma que o Brasil já tem as maiores alíquotas de impostos no mundo sobre a produção mineral, tônica do pronunciamento de Paulo Camillo Vargas Penna, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O relator disse que tanto a Cfem quanto o Programa de Integração Social (Pis) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) podem ser debatidos do Imposto de Renda.

Redução

Royalty da mineração vai passar para até 6%

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19/10/2011

Taxa máxima, porém, será de 4% a princípio

O novo marco legal da mineração, que está praticamente pronto no Executivo, fixa banda de 0,5% a 6% para os royalties do setor. A média, atualmente de 2%, varia de acordo com o minério.

O decreto que irá definir as alíquotas também está pronto. Define 4% para o minério de ferro -a taxa hoje é de 2%. Para a pelota do minério, produto mais beneficiado, a alíquota será de 2% -para incentivar a agregação de valor em território nacional.

Os minérios usados para fertilizantes, como potássio e fosfato, terão taxas de 1,5%. A média atual para essas substâncias é de 3%. O Brasil importa 92% do potássio e 45% do fosfato usado no país e é o quarto maior consumidor global de fertilizantes. A Folha apurou que a proposta de decreto não prevê nenhuma alíquota superior a 4%, apesar de o projeto de lei prever o teto de 6%. Isso dá margem de manobra para o governo interferir na política para mineração no futuro.

Não há data certa para o envio do texto do projeto de lei. O Congresso já reagiu à demora -o senador Aécio Neves (PSDB-MG) formulou projeto substitutivo só sobre royalties do setor. A Comissão de Infraestrutura do Senado poderá votar o texto na próxima semana. O secretário de mineração do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, disse que espera que os projetos de lei que compõem o novo marco da mineração sejam enviados até o fim do ano.

Além do texto sobre royalties, há ainda o novo código de mineração e a transformação do Departamento Nacional de Produção Mineral em agência reguladora.

O projeto quer, além de ampliar a cobrança de royalties, criar uma espécie de participação governamental, nos moldes da participação especial do setor de petróleo.

O presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil, Anderson Costa Cabido, atacou as mineradoras, afirmando que é um dos setores da economia que mais sonegam, apoiado em brechas da legislação.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, criticou as alterações planejadas, ao aproximar o modelo de mineração ao do petróleo. "A indústria da mineração tem coisas particulares que a tornam sensível. Atua em mercado global e tem forte concorrência, até mesmo no mercado local."
Folha de São Paulo

19/10/2011 Outrora pedaços de um único território, Brasil e África estão desenvolvendo um modelo de relações que tem o potencial de religar as duas margens do Atlântico Sul, segundo um relatório do Banco Mundial obtido pela BBC Brasil. O documento, cuja versão inicial deve ser divulgada no fim deste mês, analisa a intensificação das relações entre Brasil e África a partir de 2003, quando o governo Luiz Inácio Lula da Silva elegeu o continente como uma das prioridades de sua política externa, parte da estratégia de ampliar a influência brasileira no mundo. "Há cerca de 200 milhões de anos, África e Brasil integravam o continente de Gondwana. Hoje, ambos estão restabelecendo conexões que podem criar impactos significativos na prosperidade e no desenvolvimento dos dois", afirma o Banco Mundial. Segundo o relatório, um dos principais aspectos dessa aproximação foi o incremento no comércio entre Brasil e países africanos, que quintuplicou entre 2000 e 2010, passando de US$ 4 bilhões para US$ 20 bilhões. O banco salienta o papel do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nessa relação: em 2008, o banco emprestou US$ 477 milhões (R$ 838 milhões) a empresas brasileiras com operações na África; em 2010, o valor subiu para US$ 649 milhões (R$ 1,14 bilhão). Essas companhias, afirma o relatório, estão presentes em quase todo o continente e atuam sobretudo nos setores de infraestrutura, energia e mineração. Embora a operação dessas empresas na África tenha se tornado mais visível nos últimos anos, o documento diz que elas começaram a atuar no continente nos anos 1980, o que hoje as deixa em posição privilegiada. Outro aspecto destacado pelo Banco Mundial é que as companhias brasileiras tendem a contratar trabalhadores locais em seus projetos, favorecendo sua capacitação profissional. Essa postura contrasta com a da China, que nos últimos anos tornou-se principal parceira econômica de muitos países africanos, mas às vezes é contestada por empregar majoritariamente operários chineses em seus empreendimentos no continente. O Banco Mundial também cita o papel desempenhado por pequenas e médias empresas brasileiras na África. Segundo o relatório, numa feira de negócios em São Paulo em abril de 2010, companhias brasileiras e africanas fecharam acordos de US$ 25 milhões nos setores de bebidas, alimentos, roupas, calçados, automóveis, eletrônicos, construção e cosméticos. Programas de cooperação Além da aproximação comercial, o relatório trata da crescente cooperação entre Brasil e nações africanas nos setores de agricultura, saúde, energia, proteção social e capacitação profissional. O banco afirma que, graças a características geofísicas comuns (como clima e tipos de solo), a tecnologia brasileira costuma se adaptar a muitas regiões africanas. Diz ainda que sucessos recentes do Brasil nos campos social e econômico atraíram a atenção de muitos países na África, além dos lusófonos com quem o Brasil tem conexões históricas. O relatório cita parcerias entre os governos do Brasil e de países africanos para o tratamento de HIV/Aids, malária e anemia falciforme e diz que a experiência brasileira em proteção social está sendo adaptada e replicada no Quênia, Senegal e em Angola. Ainda assim, afirma que, como esses projetos começaram há menos de dez anos, é difícil mensurar seus resultados. "No entanto, em muitos casos, resultados iniciais têm sido positivos, destacando o potencial para uma relação mais sólida e de longo prazo", conclui o Banco Mundial. Terra

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19/10/2011

O Brasil atraiu US$ 32,5 bilhões (R$ 56,5 bilhões) em investimentos estrangeiros diretos (IED) no primeiro semestre de 2011, ficando apenas atrás da China entre os países do Brics – grupo que inclui ainda Rússia, Índia e África do Sul – segundo um relatório da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), divulgado nesta terça-feira (17).

A China continua captando o maior volume de investimentos estrangeiros destinados aos países emergentes. Foram US$ 61 bilhões nos primeiros seis meses de 2011, quase o dobro do Brasil.

O IED da Rússia foi de US$ 23,4 bilhões nesse período e, o da Índia, US$ 17,8 bilhões. Já a África do Sul está bem atrás, com apenas US$ 2,5 bilhões.

O índice mede os valores investidos em produção, como a construção de fábricas, em fusões e aquisições de empresas e empréstimos entre matrizes e filiais.

No acumulado deste ano até setembro, as fusões e aquisições realizadas por companhias estrangeiras no Brasil já somam US$ 14 bilhões.

Esse montante já é superior ao total obtido em 2010, de US$ 8,8 bilhões, disse Astrit Sulstarova, economista da Unctad. As principais aquisições foram na área de mineração e de telefononia.

O fluxo de IED para o Brasil no primeiro semestre deste ano quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 12 bilhões). Mas a comparação é relativa, já que no segundo semestre de 2010 os investimentos estrangeiros no Brasil totalizaram US$ 36 bilhões.

Como a Unctad leva em conta o semestre anterior para analisar a evolução, no caso do Brasil o IED teve queda de quase 10% entre os seis primeiros meses deste ano e o último semestre de 2010, que contabilizou um grande número de fusões e aquisições importantes.

Mas a tendência do Brasil, ressalta Nicole Moussa, especialista em América Latina da Unctad, é de alta anual constante do fluxo de IED.

"O Brasil deu um salto e está em uma trajetória ascedente. Antes, os aumentos dos investimentos estrangeiros diretos no Brasil eram pontuais. Nos últimos quatro anos, temos observado que o crescimento anual é contínuo", diz Moussa.

"Isso mostra uma tendência. Há quatro anos, o IED no Brasil estava próximo ao nível do México. Nesse período, o Brasil ultrapassou o México", disse.
Jornal do Brasil

Relação Brasil-África pode religar os 2 lados do Atlântico, diz Banco Mundial

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19/10/2011

Outrora pedaços de um único território, Brasil e África estão desenvolvendo um modelo de relações que tem o potencial de religar as duas margens do Atlântico Sul, segundo um relatório do Banco Mundial obtido pela BBC Brasil.

O documento, cuja versão inicial deve ser divulgada no fim deste mês, analisa a intensificação das relações entre Brasil e África a partir de 2003, quando o governo Luiz Inácio Lula da Silva elegeu o continente como uma das prioridades de sua política externa, parte da estratégia de ampliar a influência brasileira no mundo.

"Há cerca de 200 milhões de anos, África e Brasil integravam o continente de Gondwana. Hoje, ambos estão restabelecendo conexões que podem criar impactos significativos na prosperidade e no desenvolvimento dos dois", afirma o Banco Mundial.

Segundo o relatório, um dos principais aspectos dessa aproximação foi o incremento no comércio entre Brasil e países africanos, que quintuplicou entre 2000 e 2010, passando de US$ 4 bilhões para US$ 20 bilhões.

O banco salienta o papel do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nessa relação: em 2008, o banco emprestou US$ 477 milhões (R$ 838 milhões) a empresas brasileiras com operações na África; em 2010, o valor subiu para US$ 649 milhões (R$ 1,14 bilhão).

Essas companhias, afirma o relatório, estão presentes em quase todo o continente e atuam sobretudo nos setores de infraestrutura, energia e mineração.

Embora a operação dessas empresas na África tenha se tornado mais visível nos últimos anos, o documento diz que elas começaram a atuar no continente nos anos 1980, o que hoje as deixa em posição privilegiada.

Outro aspecto destacado pelo Banco Mundial é que as companhias brasileiras tendem a contratar trabalhadores locais em seus projetos, favorecendo sua capacitação profissional. Essa postura contrasta com a da China, que nos últimos anos tornou-se principal parceira econômica de muitos países africanos, mas às vezes é contestada por empregar majoritariamente operários chineses em seus empreendimentos no continente.

O Banco Mundial também cita o papel desempenhado por pequenas e médias empresas brasileiras na África. Segundo o relatório, numa feira de negócios em São Paulo em abril de 2010, companhias brasileiras e africanas fecharam acordos de US$ 25 milhões nos setores de bebidas, alimentos, roupas, calçados, automóveis, eletrônicos, construção e cosméticos.

Programas de cooperação

Além da aproximação comercial, o relatório trata da crescente cooperação entre Brasil e nações africanas nos setores de agricultura, saúde, energia, proteção social e capacitação profissional.

O banco afirma que, graças a características geofísicas comuns (como clima e tipos de solo), a tecnologia brasileira costuma se adaptar a muitas regiões africanas. Diz ainda que sucessos recentes do Brasil nos campos social e econômico atraíram a atenção de muitos países na África, além dos lusófonos com quem o Brasil tem conexões históricas.

O relatório cita parcerias entre os governos do Brasil e de países africanos para o tratamento de HIV/Aids, malária e anemia falciforme e diz que a experiência brasileira em proteção social está sendo adaptada e replicada no Quênia, Senegal e em Angola.

Ainda assim, afirma que, como esses projetos começaram há menos de dez anos, é difícil mensurar seus resultados.

"No entanto, em muitos casos, resultados iniciais têm sido positivos, destacando o potencial para uma relação mais sólida e de longo prazo", conclui o Banco Mundial.
Terra

Empregos têm saldo positivo

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[ 19/10/2011 ] [Amazônia - Gerais - 13 ] 
 

Já estão abertas na Vale, e vão até 30 de novembro, as inscrições para a seleção de pessoas com deficiência.

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[ 19/10/2011 ] [Diário do Pará - A / Guilherme Augusto - 02 ] 
 

Investimentos na Amazônia chegarão a 212 bilhões

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[ 18/10/2011 ] [EcoAmazônia - Online ] 
 
 
O setor privado e o governo federal pretendem investir, pelo menos, R$ 212 bilhões nos nove Estados da Amazônia Legal até 2020.  Esses investimentos criam saída para o agronegócio exportador e uma nova estrutura para geração de energia e exploração mineral.  As informações são do jornal Folha de São Paulo.
 
O jornal levantou as informações utilizando como base o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os principais projetos privados em andamento, mas o valor poderá subir quando a totalidade dos projetos tiver orçamentos definidos.
 
Os investimentos são realizados em obras de energia, transporte e mineração.  Juntas, elas criarão condições para a instalação de indústrias e darão origem a um corredor de exportação pelo "arco Norte", que vai de Porto Velho (RO), passando por Amazonas, Pará, até o Maranhão.
 
Os principais projetos previstos para a região são os de energia.  As principais hidrelétricas planejadas pelo governo serão instaladas na região e, com elas, também se viabilizarão as hidrovias.
 
Projetos como Belo Monte (PA), Jirau e Santo Antônio (RO), Teles Pires e o complexo do Tapajós (PA) fazem parte desse novo ciclo de ocupação, acelerando o processo que se iniciou ainda sob a batuta do governo militar.  A Amazônia, que hoje participa com 10% da geração de energia no país, passará a 23%, até 2020.  Em uma década, ela será responsável por 45% do aumento da oferta de energia no sistema elétrico brasileiro e se tornará um dos motores do crescimento.
 
Esses projetos são também os mais controversos, já que causam grandes impactos ambientais e sociais na região.  Para evitar o atraso nas obras o governo estuda uma série de mudanças legais.  Entre elas estão a concessão expressa de licenças ambientais, a criação de leis que permitam a exploração mineral em áreas indígenas e a alteração do regime de administração de áreas de preservação ambiental.
 
Fonte: Amazônia.org

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Alunos se divertem em mostra sobre mineração

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18/10/2011

O estudante Alex Leão, 9 anos, tenta, a pisadas fortes, fazer com que o personagem na tela se movimente. Os controles do jogo eletrônico estão localizados em um tapete no chão. Através do movimento de caminhada, o jogador determina para que direção a personagem deve ir. “Eu tenho que levar o alumínio para a fábrica para virar um brinquedo”, explica, sem tirar os olhos da tela.

E é assim, em meio a brincadeira, que o garoto aprende sobre a escala produtiva do minério. O jogo faz parte das atividades do Circuito Mineração, promovido pela mineradora Vale. São jogos, vídeos e exposições interativas voltados para o ensino de crianças e adolescentes.

O objetivo é fornecer informações básicas sobre a mineração e conhecer um pouco mais sobre a participação da Vale na transformação do minério em produtos vitais para o dia-a-dia.

Em outra parte da exposição, alunos se divertem com uma imensa tela sensível ao toque que faz as vezes de mesa. Ela responde aos dedos ágeis das crianças mostrando vídeos sobre o manganês, o ferro e outros minérios. “É uma ótima oportunidade para eles entenderem na prática o que é visto em sala de aula”, avalia a professora Maria Adaleia Aires, da escola estadual Stélio Maroja.

Montado na praça Dalcídio Jurandir, no bairro da Cremação, o circuito se estenderá até o dia 29, funcionando diariamente das 8h às 20h. O espaço está aberto ao público geral.

Em sua primeira edição, no ano passado, o Circuito Mineração recebeu 53 visitas, totalizando um público de mais de dois mil alunos e 35 professores de 14 escolas da Grande Belém.

VISITAS GUIADAS - COMO AGENDAR

O Circuito Mineração está montado na estrutura itinerante do caminhão Vale, funcionando de 15 a 29 de outubro, na praça Dalcídio Jurandir, na Cremação, de 8h as 20h. As escolas podem agendar visitas guiadas pelo número (91) 3229-6468. (Diário do Pará)
Diário do Pará

Vale Fertilizantes oferece programa para desenvolvimento de líderes

www.simineral.org.br

18/10/2011

Rito de Passagem é a primeira ação da Trilha de Gestão e Liderança e envolve gerentes de área e supervisores da companhia

A Vale Fertilizantes inicia a primeira ação da Trilha de Gestão e Liderança, modelo de desenvolvimento de líderes da empresa. Direcionado a gerentes de área e supervisores, o Rito de Passagem busca estimular a reflexão sobre o papel do gestor e líder.

O programa tem como foco o conhecimento das características pessoais e seus impactos, além de promover a mudança de mentalidade dos profissionais e o entendimento das competências necessárias para o exercício da liderança.

“Queremos oferecer aos nossos funcionários um programa de desenvolvimento interessante, que possa agregar valor às suas carreiras e somar, também, aos resultados que cada um conquista em seu trabalho. Esperamos que a adesão seja significativa”, afirma Cíntia Magno, gerente geral de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos da Vale Fertilizantes.

Somente em 2011, a Vale Fertilizantes pretende realizar nove turmas para supervisores e quatro para gerentes de área. São, em média, 30 participantes por grupo. O planejamento do Rito de Passagem contempla a realização da iniciativa em diversas unidades da empresa, com o objetivo de estimular a integração, a troca de experiências e a construção de uma única cultura. Com duração de quatro dias para os gerentes e cinco dias para os supervisores, o programa é ministrado por consultores parceiros, com o gerenciamento da área de Recursos Humanos.

Resultados na prática

Ainda no início, já é possível notar algumas mudanças proporcionadas pelo Rito de Passagem. No Complexo Industrial de Uberaba, o supervisor de Produção de Fosfóricos e Terminal de Rochas, Vilmar Nunes, já colocou em prática as lições aprendidas durante os cinco dias de treinamento.

“Depois de participar da iniciativa, tenho uma visão mais estratégica do negócio como um todo e, também, mais motivação para aprimorar não só o meu trabalho, como o de toda equipe”, explica Nunes. O profissional afirma, ainda, que o programa é fundamental para preparar os funcionários que são promovidos a cargos de supervisão. “É uma excelente forma de mostrar aos supervisores suas atribuições e, com isso, torná-los melhores líderes”, garante.

O gerente de Produção de Ácido Fosfórico da unidade, Juliano Godoy Rezende, a quem Vilmar se reporta, concorda com as impressões do supervisor. “Após participar do Rito de Passagem, foi possível notar um crescente envolvimento do Nunes nas tomadas de decisões. Além disso, hoje ele tem uma visão sistêmica do negócio, o que permite uma atuação mais estratégica, focada nos objetivos da Vale Fertilizantes”, afirma Rezende.

Para o supervisor, que está no cargo há três anos, o Rito de Passagem é uma excelente oportunidade para aprimorar seu trabalho. “Estou colocando em prática tudo o que aprendi e, na medida do possível, compartilhando com a equipe informações que podem contribuir para a conquista dos resultados”, completa Vilmar Nunes.
Assessoria Vale Fertilizantes

Brasil só tem liderança global em nióbio, aponta estudo

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18/10/2011

SÃO PAULO – A mineração brasileira, com participação de 48 produtos entre os 71 analisados no mundo, é líder mundial apenas na extração e industrialização do nióbio. O mineral, considerado estratégico para aplicações como indústria eletrônica, siderúrgica, aeroespacial e em altas ligas, é produzido em Araxá (MG), pela CBMM, e em Catalão (GO), pela Anglo American.

O minério de ferro é o produto do país que tem mais visibilidade em termos de importância mundial, mas fica na terceira posição no ranking global de produtores em 2009, conforme o estudo da USGS, recentemente reportado em detalhes pela revista Brasil Mineral. A líder era a China, seguida da Austrália.

Na mesma posição do ranking, ao lado da principal matéria-prima da indústria do aço, que tem a Vale como maior produtora global, aparecem amianto, areia comum, bauxita (de onde se extrai o alumínio), ítrio,  berilo, grafita, terras raras e revestimento (granitos).

Como segundo maior produtor mundial, o Brasil só aparece com a pouca conhecida tantalita, um bem mineral cuja principal aplicação é de componentes eletrônicos usados na fabricação de telefones, pagers, computadores e eletrônicos automotivos. Também está presente nas ligas especiais com alta resistência e nas superligas usadas em motores de jatos, peças de mísseis e reatores nucleares.

Outros produtos com destaque no ranking internacional, na quarta posição, são barita, cromita e vermiculita. Como quinta maior produtora do mundo, no estudo de 2009 da USGS, a mineração brasileira aparece com pedra britada, areia industrial, caulim, estanho, cianita, lítio e manganês.

Em zinco e potássio, o país ocupa apenas o 10º lugar de destaque e em cobre, o 13º, mesma posição do ouro, metal do qual já foi um dos principais produtores do mundo nos anos 80. A magnesita surge em 14º posto.

O valor da produção brasileira, na análise do USGS, teve peso de 5,1% no montante global e respondeu por 2,34% do PIB do país em 2009.
Valor Econômico

Vale Fertilizantes oferece programa para desenvolvimento de líderes

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18/10/2011

Rito de Passagem é a primeira ação da Trilha de Gestão e Liderança e envolve gerentes de área e supervisores da companhia

A Vale Fertilizantes inicia a primeira ação da Trilha de Gestão e Liderança, modelo de desenvolvimento de líderes da empresa. Direcionado a gerentes de área e supervisores, o Rito de Passagem busca estimular a reflexão sobre o papel do gestor e líder.

O programa tem como foco o conhecimento das características pessoais e seus impactos, além de promover a mudança de mentalidade dos profissionais e o entendimento das competências necessárias para o exercício da liderança.

“Queremos oferecer aos nossos funcionários um programa de desenvolvimento interessante, que possa agregar valor às suas carreiras e somar, também, aos resultados que cada um conquista em seu trabalho. Esperamos que a adesão seja significativa”, afirma Cíntia Magno, gerente geral de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos da Vale Fertilizantes.

Somente em 2011, a Vale Fertilizantes pretende realizar nove turmas para supervisores e quatro para gerentes de área. São, em média, 30 participantes por grupo. O planejamento do Rito de Passagem contempla a realização da iniciativa em diversas unidades da empresa, com o objetivo de estimular a integração, a troca de experiências e a construção de uma única cultura. Com duração de quatro dias para os gerentes e cinco dias para os supervisores, o programa é ministrado por consultores parceiros, com o gerenciamento da área de Recursos Humanos.

Resultados na prática

Ainda no início, já é possível notar algumas mudanças proporcionadas pelo Rito de Passagem. No Complexo Industrial de Uberaba, o supervisor de Produção de Fosfóricos e Terminal de Rochas, Vilmar Nunes, já colocou em prática as lições aprendidas durante os cinco dias de treinamento.

“Depois de participar da iniciativa, tenho uma visão mais estratégica do negócio como um todo e, também, mais motivação para aprimorar não só o meu trabalho, como o de toda equipe”, explica Nunes. O profissional afirma, ainda, que o programa é fundamental para preparar os funcionários que são promovidos a cargos de supervisão. “É uma excelente forma de mostrar aos supervisores suas atribuições e, com isso, torná-los melhores líderes”, garante.

O gerente de Produção de Ácido Fosfórico da unidade, Juliano Godoy Rezende, a quem Vilmar se reporta, concorda com as impressões do supervisor. “Após participar do Rito de Passagem, foi possível notar um crescente envolvimento do Nunes nas tomadas de decisões. Além disso, hoje ele tem uma visão sistêmica do negócio, o que permite uma atuação mais estratégica, focada nos objetivos da Vale Fertilizantes”, afirma Rezende.

Para o supervisor, que está no cargo há três anos, o Rito de Passagem é uma excelente oportunidade para aprimorar seu trabalho. “Estou colocando em prática tudo o que aprendi e, na medida do possível, compartilhando com a equipe informações que podem contribuir para a conquista dos resultados”, completa Vilmar Nunes.
Assessoria Vale Fertilizantes

Possível mudança no preço do minério afeta ações do setor

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18/10/2011

Anúncio de queda no preço do minério enfraquece mineradoras e siderúrgicas, que pesam sobre a bolsa brasileira.

Até o refúgio das siderúrgicas está com os dias contados. A possível mudança no cálculo dos preços do minério de ferro anunciada na imprensa nacional e internacional neste final de semana abalou os mercados nesta segunda-feira (17/10).

Segundo uma fonte do mercado que pediu para não ser identificada, a brasileira Vale resolveu flexibilizar uma cláusula contratual que impedia que variações de até 5% nos preços do minério no mercado à vista (spot), para baixo ou para cima, fossem repassadas para o preço acertado em contratos trimestrais.

Em condições normais, contratos trimestrais são baseados na média de preços à vista em um período de três meses até um mês antes do começo de cada trimestre.

O preço no quarto trimestre poderia ficar estável, considerando a cláusula, mas sem ela os valores poderiam cair.

Na China, comenta-se que a brasileira Vale também estaria oferecendo a seus clientes a possibilidade de mudar a precificação do quarto trimestre.

Isso faria com que os preços pudessem refletir mais rapidamente a queda no mercado à vista, praticamente descartando o sistema de ajustes trimestrais instalado há pouco tempo.

Já na sexta-feira (14/10) os rumores de que a empresa estaria oferecendo descontos rondaram mesas de operações e provocaram fortes oscilações no ativo, que só não fechou com desvalorização graças ao otimismo dos mercados. A tímida alta foi de 0,55%.

"Essa notícia somada à perspectiva de piora no cenário econômico chinês certamente estão prejudicando os papéis do setor", afirma Leonardo Alves, analista da Link Investimentos, se referindo aos dados econômicos que o país deve divulgar na madrugada desta terça-feira (18/10).

"Esses números podem apontar uma redução dos investimentos, o que dificultaria ainda mais o mercado para as mineradoras."

A possibilidade de mudanças desfavoráveis na Medida Provisória 540, que previa a desoneração de empresas exportadoras, por sua vez, não foi elemento primordial na pauta do dia.

"Imagina-se que as empresas terão algum poder para brigar pela formatação ideal da medida", sinaliza Alves.

Ao término do pregão, as ações da Vale mostraram queda de 3,51%, cotadas a R$ 38,74, enquanto os papéis da CSN perderam 5,20%, para R$ 14,02. As ações da MMX recuaram 4,98%, a R$ 6,86.
 
Brasil Econômico

Senado debate tributo sobre exploração mineral

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18/10/2011

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o governador do Pará, Simão Jatene, são os convidados de audiência pública que discutirá a eficácia do procedimento de cobrança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

O debate é uma iniciativa conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI). Será realizado na sala da CI, na Ala Alexandre Costa (Plenário 13), a partir das 14h. Foi sugerido pelos senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Delcídio Amaral (PT-MS).

Questão na Justiça

A cobrança da CFEM é motivo de divergências entre a União, estados e municípios com atividades de extração e beneficiamento de minérios. A questão chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde a Advocacia Geral da União entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 4606) para derrubar lei que regula a cobrança da compensação ambiental na Bahia. Outros estados têm normas semelhantes, como o próprio Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe. A decisão do STF vinculará todos os casos.

A audiência servirá ainda para o debate de dois projetos de lei do Senado que alteram as regras de cobrança da CFEM. Flexa Ribeiro é o autor do PLS 1/11, que pretende mudar a legislação para que a base de cálculo considere o faturamento bruto resultante da venda do produto mineral. O segundo projeto (PLS 283/11), do Senador Clésio Andrade (PR-MG), aumenta para 4% a alíquota da CFEM pela exploração de minério de ferro.

O relator do projeto de Flexa Ribeiro é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e Eduardo Braga (PMDB-AM) é o responsável pelo relatório da proposta de Clésio Andrade. Aécio conseguiu aprovar na CI requerimento para que os dois projetos passem a tramitar em conjunto e cabe agora a decisão final da Mesa sobre o pedido.
Folha do Interior

Vale fecha parceria para explorar ouro e cobre no Alasca

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18/10/2011

A mineradora brasileira Vale (VALE5) fechou uma aliança estratégica com a empresa Millrock Resources para pesquisa e exploração em formações de pórfiro no Alasca, em busca de metais como ouro e cobre.

Segundo comunicado distribuído pela Millrock, a Vale vai financiar os trabalhos de pesquisa e exploração inicial feitos pela companhia em cinturões de pórfiro (tipo de rocha vulcânica) em regiões do Alasca.

Se a Millrock encontrar dados que justifiquem o estabelecimento de um projeto, este será oferecido para a Vale que poderá negociar a formação de uma joint venture para desenvolvimento.

A Millrock Resources é uma empresa especializada em criar projetos para a indústria de mineração, operando no Arizona e no Alasca, principalmente, buscando depósitos de classe mundial em ouro e cobre.
UOL

Arte: Companhia Paulista de teatro oficina em Oriximiná

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[ 18/10/2011 ] [Blog Amazônia Acontece - Online ] 
 
 
Em sua passagem pelo Pará, a experiente Cia Triptal de teatro fará uma parada de dois dias no município de Oriximiná, no oeste paraense, para uma troca de experiências com atores da região.  Nos dias 18 e 19, o diretor André Garolli e sua equipe promoverão uma oficina para trinta profissionais de artes cênicas com o objetivo de discutir a adaptação das experiências cotidianas na composição de personagens e histórias para o teatro.
                                                                                        
A Cia Triptal, que ministrará a oficina com patrocínio da Mineração Rio do Norte, traz na bagagem mais de 200 apresentações pelo país, viagens pelo exterior e a conquista dos prêmios Shell e APCA de melhor espetáculo.   O grupo reproduz nos palcos situações reais, como explica o diretor da Cia, André Garolli. “Buscamos fazer um teatro realista, olhando para a vida e passando a limpo.
 
 
No palco, discutimos questões psicológicas e comportamentais das pessoas. Trabalhamos a ação e reação, provocamos uma reflexão sobre o que o homem é capaz de pensar e realizar”, diz. “Na oficina, vamos trabalhar a leitura de textos e fomentar discussões, preferencialmente, voltadas para o universo local”, completa Garolli.A troca de experiências com atores da região promete ser enriquecedora, como espera a atriz da Companhia de Teatro, Humor e Festa Uirapuru de Oriximiná, Annieli Valério. “Estou apreensiva para ver a temática da oficina.
 
 
O O’Neil, autor inglês no qual a Cia Triptal se debruça, pode ser comparado ao nosso Nelson Rodrigues, que também colocava em discussão as vivências cotidianas. Será muito interessante ver a parte teórica, ler esse tipo de autor, pois na região, o teatro ainda é muito feito só de forma prática, com pouca teoria. Mas, a teoria é importante para a formação do ator”, argumenta Annieli.O uso das experiências reais na construção das peças de teatro é uma prática adotada pelos atores locais.
 
 
A atriz Annieli desenvolve trabalhos semelhantes, mas mantendo a temática regional. “Escrevemos histórias usando expressões caboclas e lendas amazônicas. Assim, nós discutimos temas como bullying, violência e preservação dos rios de uma forma que alcança todos os públicos”, destaca a coordenadora da Companhia de Teatro, Humor e Festa Uirapuru.
 
 
Entre as montagens desenvolvidas pela Cia Triptal está a peça “Zona de Guerra”, que estará em cartaz nos dias 22 e 23 de outubro, às 20h, no Cine Teatro de Porto Trombetas, num evento aberto ao público.O espetáculo leva ao palco a história de uma tripulação marítima que, em plena I Guerra Mundial, transporta dinamite no interior de um navio inglês. Nesse cenário está o jovem Smith e sua misteriosa caixa preta que ele leva a bordo, que causa medo e tensão entre os marinheiros. Smith é suspeito de ser um espião.
 
 
Quem assistir ao espetáculo vai conferir uma obra encenada por uma das companhias teatrais mais sólidas do Brasil. O “Zona de Guerra” tem patrocínio da Petrobras e chegará a Trombetas com apoio cultural da Mineração Rio do Norte e Mineração Esporte Clube.

A Vale está com inscrições abertas a seleção de pessoas com deficiência.

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[ 18/10/2011 ] [Portal ORM - Pará News / Quem Acontece ] 
A Vale está com inscrições abertas a seleção de pessoas com deficiência. São 160 vagas para trabalhar nas unidades da empresa nos estados do Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e  Maranhão. O candidato deve cadastrar seu currículo no site www.vale.com/oportunidades. As inscrições vão até 30 de novembro.

Companhia paulista de teatro realiza oficina em Oriximiná

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[ 18/10/2011 ] [Portal ORM - Cultura - On line ] 
 
Companhia paulista de teatro realiza oficina em Oriximiná
17/10/2011 - 23h03
Profissionais de artes cênicas poderão compartilhar suas vivências de palco com atores da experiente Cia Criptal de Teatro. O diretor André Garolli e sua equipe estarão, nesta terça (18) e quarta (19), no município de Oriximiná, no oeste paraense, para promover uma oficina para 30 atores com o objetivo de discutir a adaptação das experiências cotidianas na composição de personagens e histórias para o teatro.
 A Cia Triptal traz na bagagem mais de 200 apresentações pelo país, viagens pelo exterior e a conquista dos prêmios Shell e APCA de melhor espetáculo. O grupo reproduz nos palcos situações reais. 'Buscamos fazer um teatro realista, olhando para a vida e passando a limpo. No palco, discutimos questões psicológicas e comportamentais das pessoas. Trabalhamos a ação e reação, provocamos uma reflexão sobre o que o homem é capaz de pensar e realizar', explica o diretor da Cia, André Garolli.
'Estou apreensiva para ver a temática da oficina. O O'Neil, autor inglês no qual a Cia Triptal se debruça, pode ser comparado ao nosso Nelson Rodrigues, que também colocava em discussão as vivências cotidianas. Será muito interessante ver a parte teórica, ler esse tipo de autor, pois na região, o teatro ainda é muito feito só de forma prática, com pouca teoria. Mas a teoria é importante para a formação do ator', argumenta a atriz da Companhia de Teatro, Humor e Festa Uirapuru de Oriximiná, Annieli Valério.
Entre as montagens desenvolvidas pela Cia Triptal está a peça 'Zona de Guerra', que estará em cartaz nos dias 22 e 23 de outubro, às 20h, no Cine Teatro de Porto Trombetas, num evento aberto ao público. O espetáculo leva ao palco a história de uma tripulação marítima que, em plena I Guerra Mundial, transporta dinamite no interior de um navio inglês. Nesse cenário está o jovem Smith e sua misteriosa caixa preta, que ele leva a bordo, que causa medo e tensão entre os marinheiros. Smith é suspeito de ser um espião.
Serviço: A oficina com a Cia Criptal de teatro acontece nesta terça (18) e quarta (19), a partir das 16h, na Secretaria de Cultura do município de Oriximiná.
 Redação Portal ORM
 

O estaleiro Rio Maguari está entregando dois sofisticados rebocadores azimutais para a Vale.

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[ 18/10/2011 ] [O Liberal - Classificados / Alyrio Sabbá - 02 ] 
 

Crescem as exportações brasileiras nas três categorias de produtos

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[ 18/10/2011 ] [O Liberal - Poder - 03 ] 
 

Papo no Corredor

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18/10/2011 ] [Diário do Pará - Você / Esperança Bessa - 10 ] 
 

Alunos se divertem em mostra sobre mineração

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[ 18/10/2011 ] [Diário do Pará - A / Pará - 10 ] 
 

Vale lança "Tambaqui" para transportar bauxita

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[ 18/10/2011 ] [Diário do Pará - B / Mauro Bonna - 07 ]