terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PIB da China cresce 9,2% em 2011

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17/01/2012

País fechou o ano com cerca de US$ 7,46 trilhões.
Em 2010, a economia chinesa teve crescimento de 10,3%.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,2% em 2011, informou nesta terça-feira (17) o Birô Nacional de Estatísticas. O PIB chinês fechou 2011 em 47,15 trilhões de iuanes, cerca de US$ 7,46 trilhões, e seu crescimento anualizado ultrapassou as previsões do país, que fixou como meta avançar 8%. Em 2010, a economia chinesa cresceu 10,3%.

O crescimento no quarto trimestre de 2011 foi de 8,9%, dois décimos a menos que no terceiro. A economia da China cresceu em seu ritmo mais fraco em dois anos e meio no último trimestre e pareceu ter se encaminhado para uma desaceleração ainda mais profunda nos próximos meses, na medida em que diminui a demanda por exportações e o mercado imobiliário enfraquece.

Economistas afirmam que essa desaceleração ainda está dentro dos parâmetros de um "pouso suave" (soft landing) para a economia do país

O comissário do organismo de estatísticas, Ma Jiantang, ressaltou que, em 2011, "frente a um ambiente internacional complicado e volátil", a China tomou medidas macroeconômicas que 'representaram um bom começo para o Plano Quinquenal 2011-2015'.

A instituição também publicou outros dados macroeconômicos do ano passado, como o investimento em ativos fixos, que em 2011 ascendeu a 30,19 trilhões de iuanes, aproximadamente US$ 4,77 trilhões, um crescimento anualizado de 23,8%.

Quanto às vendas no varejo, principal indicador do consumo e fator macroeconômico que Pequim deseja estimular nos próximos anos para atenuar a redução das exportações, a soma foi de 18,12 trilhões de iuanes (US$ 2,86 trilhões), um aumento de 17,1%.

O ano passado foi marcado na China pela luta de seu governo contra a inflação, as tentativas de contenção do crédito e do setor imobiliário e o freio das exportações.
G1

DNPM atualiza processos para envio de relatório de exploração mineral

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DNPM atualiza processos para envio de relatório de exploração mineral
17/01/2012

O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) atualizou nesta segunda-feira os procedimentos para envio do relatório anual de lavra (RAL) exigido da atividade de mineração. Ao publicar as novas regras, o DNPM revogou Portaria 12/2011 que estabelecia os procedimentos antigos.

As datas para envio do documento, via internet, estão mantidas. O dia 15 de março é o prazo final das autorizações com plano de aproveitamento econômico, permissão de lavra, registro de extração e guia de utilização. O envio de relatório dos empreendimentos sem plano de aproveitamento econômico aprovado pelo DNPM deverá ocorrer até o dia 31 de março de cada ano.

O regulamento anterior já previa o pedido de esclarecimento ou documentos que comprovem informações declaradas no relatório. No entanto, a nova regra informa que a complementação do relatório pode não ser exigida em caso de “gravidade das incorreções ou omissões” dos dados apresentados.

A entrega do relatório fora do prazo ou a constatação de falhas em seu preenchimento poderão acarretar sanções para titulares ou arrendatários. Os novos critérios exigidos pelo DNPM foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).
Valor Online

Preço de minério de ferro deve suavizar este ano

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17/01/2012

O preço médio do minério de ferro para 2012 deverá cair depois de bater recordes no ano passado, agora que a indústria siderúrgica está crescendo a um ritmo mais lento.

"Este ano os preços serão mais baixos", disse Steve Randall, diretor administrativo do Steel Index, firma londrina que fornece preços de referência. "O consenso para 2012 é de uma queda de US$ 10 a US$ 15 a tonelada, em média, para uma faixa de US$ 150 a US$ 160 a tonelada, com alta volatilidade."

Os analistas acompanham o preço médio anual no mercado à vista como um indicador da lucratividade dos projetos de mineração já existentes e dos novos empreendimentos. No ano passado, o preço médio foi de US$ 167,59 a tonelada, 14% superior à média de US$ 146,71 de 2010, segundo o Steel Index.

Um dos focos será a China. A segunda maior economia mundial consome mais de metade da produção global de minério de ferro para siderurgia.

A produção de aço bruto do país subiu 8,5% em 2011, para cerca de 680 milhões de toneladas, mas o crescimento deve se reduzir para 5% este ano, com Pequim mantendo um rígido controle sobre a economia, segundo estimativas do mercado.

No ano passado, a China introduziu medidas de restrição de crédito que deprimiram a demanda pelo aço e o minério de ferro. Em novembro e dezembro, a produção de aço do país caiu, resultando num total anual de 2011 com 20 milhões de toneladas a menos que os 700 milhões inicialmente previstos.

"São 35 milhões de toneladas curtas de minério de ferro a menos do que o esperado", disse Randall. É o equivalente a mais de três meses de produção da mina de Carajás, da Vale SA, no norte do Brasil, a maior mina a céu aberto de minério de ferro no mundo.

No âmbito mundial, a produção de aço no final de 2011 foi fraca. A produção de aço bruto subiu apenas 1% em novembro em comparação com o mesmo mês de 2010, segundo a World Steel Association, enquanto a utilização da capacidade nas usinas siderúrgicas caiu para 73,4%, em comparação com 76,5% em outubro.

Mesmo assim, a produção mundial de aço bruto entre janeiro e novembro cresceu 7,4% em relação a um ano antes, com a produção na Europa e nos Estados Unidos continuando a se recuperar a partir da queda de 2009.

Embora não se espere uma recuperação na demanda pelo minério de ferro em 2012, os preços podem ganhar algum apoio mais tarde no ano das contínuas limitações nas exportações da Índia, da possibilidade de problemas climáticos que afetem a produção no Brasil e Austrália, e de atrasos no início da produção de novas minas. Em 11 de janeiro, a Vale, que produz cerca de 25% do minério de ferro mundial, invocou a cláusula de força maior em alguns contratos para se eximir das penalidades sobre remessas atrasadas, devido à impossibilidade de levar o minério ao mercado. Chuvas torrenciais interromperam a produção e o transporte em Minas Gerais. As minas na região sudeste representam cerca de 60% da produção total da Vale.

"[Os preços do] minério de ferro serão menores este ano, mas ainda estão altos em termos históricos", disse Pedro Galdi, analista da SLW Corretora, de São Paulo.
The Wall Street Journal

Parauapebas registrou o maior superávit do País e foi o segundo em volume de exportação em 2011. O município registrou saldo de US$ 11.728 bilhões, devido à exportação de minério de ferro para a China.

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Parauapebas registrou o maior superávit do País e foi o segundo em volume de exportação em 2011. O município registrou saldo de US$ 11.728 bilhões, devido à exportação de minério de ferro para a China.
[ 17/01/2012 ] [O Liberal - Atualidades/Repórter 70 - 03 ] 
 

Dados do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado apontam que, de janeiro a dezembro de 2010, a indústria da mineração teve participação significativa entre os principais produtos exportados pelo Pará.

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17/01/2012 ] [O Liberal - Atualidades/Repórter 70 - 03 ]
 

Prêmio Diário debate imagem e memória

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[ 17/01/2012 ] [Diário do Pará - Você - 05 ] 

Parceria pode ser solução para o problema do lixo no Brasil

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[ 16/01/2012 ] [Portal Na Hora - Online ] 
 
Parceria pode ser solução para o problema do lixo no Brasil (Cita MRN)
O aprofundamento das questões ambientais em todo o mundo despertou também o Brasil para a necessidade de discutir o problema do lixo proveniente das residências, comércios e indústrias. O governo brasileiro elaborou o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, cuja versão preliminar já está disponível na internet para consulta. O documento, que será amplamente discutido com a sociedade para, então, ser validado em Brasília, traz um panorama do tratamento dado aos resíduos sólidos gerados no país e sugere metas, algumas ousadas, como a eliminação total dos lixões até 2014. 
 
 
A discussão do plano está apenas começando. Mas, é um passo importante para a mudança de cenários urbanos e rurais, onde montanhas de lixo se acumulam e nelas materiais importantes que poderiam ser reciclados. Embora o país ainda não tenha um plano de resíduos consolidado, existem experiências bem-sucedidas no Norte do país que sinalizam ao menos uma preocupação em fazer diferente, mesmo que a nível local. São iniciativas que nascem do compromisso e fazer melhor e de resguardar o futuro das próximas gerações no meio da Amazônia. 
 
 
A seleção de resíduos já é realidade em Porto Trombetas, no Oeste Pará, área de atuação da Mineração Rio do Norte (MRN). A empresa assumiu o compromisso de orientar os habitantes da vila para os cuidados com o lixo e, bem mais que isso, cuidar para que materiais recicláveis tenham um destino adequado. O envolvimento dos moradores de Porto Trombetas com a gestão responsável do lixo não é recente. A vila, que pertence ao município de Oriximiná, foi o primeiro lugar do Brasil a receber a certificação da norma ISO 14001, ainda em 2001. 
 
 
A norma, que tem reconhecimento internacional, define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental efetivo, garantindo o equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade de uma empresa e a redução do impacto ambiental. Em Porto Trombetas, a coleta seletiva faz parte da rotina dos moradores. Todos são orientados a separar corretamente os resíduos que produzem, as coletas são sis micas e nem o lixo vegetal, como folhas de árvores e galhos vai parar junto com o lixo comum. 
 
 
"Buscamos a participação da comunidade, pois sem ela não existe coleta seletiva e gestão de resíduos", diz Arlete dos Santos, responsável pela gestão ambiental na vila que tem cerca de sete mil habitantes. 
 
 
O resíduo úmido, como as sobras de alimentos, por sua vez, vai para a Usina de Triagem e Compostagem e, após receber tratamento, retorna como adubo orgânico. As casas da vila residencial, em sua maioria, têm jardins que utilizam o adubo na manutenção das plantas. É mais uma ação da MRN com foco na sustentabilidade, incentivada pelo projeto Jardim Somando Verde, outra iniciativa educativo-ambiental promovida pela empresa. Já o papelão, plástico e outros materiais recicláveis, chamados de resíduos secos, são doados para o Movimento República de Emaús, em Belém, uma parceria que existe há nove anos.
 
 
O Movimento República de Emaús atua em diversas frentes de inserção social e tem, no seu quadro de ações, cursos de reciclagem. A expertise da instituição de transformar sobras em utilidades chamou a atenção da MRN, que passou a enviar, mensalmente para o Emaús, materiais como alumínio, latas, papelão, pets e plástico rígido.
 
 
O material, que percorre 880 quilômetros, de Porto Trombetas a Belém, é fonte de renda e de reintegração social de mulheres cujas famílias estão em situação de vulnerabilidade social. "Normalmente, são donas de casa que vem para o Movimento porque o filho está sendo atendido também por nós. São mulheres que viviam em casa e que não tinham como ajudar na composição de renda familiar. A MRN é nossa maior parceira e ajuda a manter o trabalho com esse e outros grupos, abrindo para eles um mundo novo", explica a secretária executiva do Movimento República de Emaús, Marília Soares.
 
 
A MRN doou cerca de 50 toneladas de recicláveis para o Emaús em 2010 e mais de 60 toneladas em 2011 - material que é selecionado e transformado em agendas, cadernos, porta-lápis e objetos de decoração, pelas mãos de pessoas como Leonisa Vieira, que se tornou artesã depois de fazer um curso de reciclagem de papel no Emaús. "Dá pra fazer tudo o que você quiser do papel, de cartões a bolsas.
 
 
Reciclar não é só catar o lixo, mas olhar lá na frente. Ver que dá pra fazer com o papel e como você pode melhorar o meio ambiente com essa atividade", argumenta. A artesã afirma que a profissão ainda não é muito valorizada. "Acho que devia haver outros projetos de separação do lixo. Ainda tem muita gente que cata ferro e pets nas ruas, revirando os sacos", lamenta. Com as atividades de reciclagem, Leonisa contribui com a renda familiar. 
 
 
Fatura cerca de R$ 300 por mês com as vendas do material transformado. "Não é sempre que a gente vende muito. Vendemos mais no final de ano e nas feiras de eventos. Mas é um trabalho muito b de fazer e que ajuda muitas pessoas a se socializarem. Você conhece gente nova o tempo todo. E tem também informações de cidadania, aqui, no Emaús", completa. 
 
 
De acordo com o relatório do Ministério do Meio Ambiente, existem entre 400 e 600 mil catadores de materiais recicláveis no Brasil e apenas 1.100 organizações coletivas formadas para esse tipo de atividade. Ou seja, muito do lixo reciclável produzido ainda é retirado de forma individual por pessoas que remexem nas lixeiras comuns, procurando materiais retornáveis no meio de restos de alimentos, por exemplo, o que muitas vezes compromete a reutilização do material.
 
 
A reciclagem é uma tendência no Brasil, mas ainda está em fase inicial. O relatório preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos aponta um aumento de 120% da coleta seletiva de materiais recicláveis entre 2000 e 2008 no número de municípios que desenvolvem tais programas.
 
 
Ao todo 994 unidades federativas adotam essa prática no país, a maioria delas nas regiões Sul e Sudeste. Contudo, a participação dos resíduos recuperados pelos programas de coleta seletiva formais ainda é muito pequena, o que torna a iniciativa de Porto Trombetas ainda mais representativa. Dar um destino melhor aos resíduos sólidos por meio de parcerias de incentivo à reciclagem, portanto, é um passo inicial importante em direção à erradicação dos 2.906 lixões existentes no país.
 
 
Érica Bernardo I Assessoria de Comunicação MRN

Inscrições para a Semear abertas até março

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[ 16/01/2012 ] [Blog Jeso Carneiro - Online ] 
 
Inscrições para a Semear abertas até março (Cita MRN)
Ficarão abertas até 16 de março deste ano as inscrições de projetos culturais candidatos aos benefícios da Lei Semear, de incentivo estadual à cultura.
 
 
Produtores culturais, pessoa física ou jurídica, domiciliados no Pará, podem inscrever um projeto artístico-cultural, para obtenção do incentivo.
 
 
As inscrições são feitas exclusivamente em Belém, na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Mas o formulário-padrão e ficha de inscrição podem ser obtidas no site da fundação.
 
 
Um dos projetos contemplados recentemente pela Lei Semear foi a restauração da igreja de N. S. da Saúde, em Alter do Chão. Iniciativa da MRN (Mineração Rio do Norte).