quinta-feira, 17 de março de 2011

Pé de Pincha solta 35 mil filhotes de quelônios na natureza.

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[ 17/03/2011 ] [Janela Amazônica - Notícias - On line ]
Os meses de fevereiro e março renderam bons frutos ao Projeto Pé de Pincha, que trabalha a preservação de quelônios da Amazônia (tartarugas, tracajás e pitiús), com mais de 35 mil filhotes soltos na natureza. O projeto é um esforço conjunto da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), do IBAMA Amazonas e de agentes ambientais das 106 comunidades envolvidas na iniciativa. A Mineração Rio do Norte é uma das empresas parceiras do Pé de Pincha dentro de sua Política de Responsabilidade Social.
A fase de soltura dos quelônios é uma das mais esperadas pelos participantes. Isso porque o momento representa o resultado de um trabalho que inclui a coleta de ovos e os cuidados com os ninhos até que os animais estejam prontos para serem soltos. Os comunitários se emocionam durante a soltura, como é o caso de Pedro de Souza, morador da comunidade do Desengano, em Terra Santa: "Comecei no projeto em 2004, com uma chocadeira. Não sei se esse é meu último ano no Pé de Pincha, mas espero que não. Quem trabalha pelo projeto sabe que ele é de grande importância para todos nós, quem não trabalha não consegue entender isso", avaliou.


Soltura dos quelônios é muito esperada pela comunidade (foto: Divulgação)
Do ponto de vista ambiental, a realização do Projeto durante mais de dez anos vem garantindo o aumento da população de quelônios nos rios da região. É o que afirma o professor Paulo Andrade, coordenador do Pé de Pincha pela UFAM: "O ganho ambiental que temos com o Pé de Pincha é termos um número maior de quelônios na natureza, tendo em vista as solturas que já realizamos ao longo dos últimos anos. Indiretamente, esse trabalho traz ainda a conscientização ambiental por parte dos moradores. No início, convencer os comunitários a participar foi difícil, mas hoje, eles já têm esse compromisso enraizado".
Ao todo, foram 10 mil filhotes de quelônios soltos em duas comunidades de Terra Santa e mais de 25 mil filhotes soltos em 13 comunidades de Oriximiná. Entre os próximos passos do Projeto está a utilização de rádios transmissores que possibilitarão o acompanhamento via satélite desses animais na natureza.


Fonte: Ascom MRN


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