segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma pesquisa realizada pelo Dieese revelou que o Estado do Pará foi o responsável pela geração de quase 2.800 postos de trabalho no setor extrativismo mineral, nos últimos doze meses.

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[ 30/05/2011 ] [O Cidadão - 1º Caderno / Observatório - 03 ] 
 

Geólogo tem atuação bem abrangente no mercado .

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[ 30/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 08 ]
 

O dia do Geólogo.

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30/05/2011

Vila do Conde concentra atenções no PA.

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[ 30/05/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - - ] 
 
Vila do Conde concentra atenções no PA
O Porto de Vila do Conde, localizado em Barcarena (PA), a 100 quilômetros de Belém, já responde por 70% das exportações do Estado do Pará e receberá nos próximos anos o maior investimento em obras do setor portuário brasileiro, de acordo com a Companhia Docas do Pará. Vila do Conde dispõe de uma grande retroárea e fica próximo à confluência do rio Amazonas com o Tocantins, em águas mais profundas na baía de Marajó. Além da perspectiva de operar em breve até navios capesize, a Hidrovia Tocantins Araguaia é a principal via para o polo siderúrgico do sul paraense, onde a Vale está instalando a Alpa (Aços Laminados do Pará), para produzir 2,5 milhões de toneladas de placas, a partir de 2014, em Marabá.
 

De olho no potencial do porto, a Santos Brasil iniciou em 2008 sua participação acionária no Tecon de Vila do Conde. A empresa fez a aquisição total do terminal e investiu R$ 15 milhões em infraestrutura operacional e em processos. "Apostamos muito em Vila do Conde, que está bem localizado em uma área de expansão", afirma Caio Morel, diretor de operações.
 

Para Morel, o porto se constitui uma eficiente alternativa ao Porto de Belém, construído em 1909, que é limitado a cerca de seis metros de calado e não tem mais retroárea para expansão estrutural.
 

Embora o delta do Amazonas também aproxime Vila do Conde de importantes rotas marítimas internacionais por meio de hub-ports do Caribe, não é do oceano que sopram os melhores ventos. Desde a criação em 1985, Vila do Conde serve ao sul do Pará escoando principalmente a produção agropecuária da região, com destaque para o embarque de gado vivo em que o terminal é o maior do Brasil. Os novos empreendimentos públicos e privados colocaram o porto no centro do corredor logístico que servirá à siderurgia na região. Só com a Alpa, a Vale investirá US$ 3,2 bilhões e deve gerar 16 mil empregos na fase de implantação e outros 5.300 diretos e 16 mil indiretos quando entrar em operação. Para transportar a produção e os insumos da Alpa e de outras empresas do polo, governo e iniciativa privada devem investir em torno de R$ 3,9 bilhões ao longo da hidrovia.
 

"Trata-se de um projeto que inclui outras etapas como a conclusão da eclusa de Tucuruí e o derrocamento, dragagem e sinalização da hidrovia", explica Carlos José Ponciano, diretor-presidente da Companhia Docas do Pará (CDP).
 

Em visita aos portos do Pará no início do ano, o ministro-chefe da Secretaria de Portos, José Leônidas Menezes Cristino, anunciou o investimento de R$ 1,4 bilhão pela iniciativa privada e R$ 120 milhões do PAC em Vila do Conde.
 

O porto já atende às empresas do polo alumineiro: Alunorte e Albrás. Para atender a demanda projetada para os próximos anos pelas empresas que já manifestaram interesse e atuar no porto, a CDP elaborou um projeto de um novo terminal de múltiplo uso. Ponciano afirma que apenas a área pública do porto, como cais e acessos, está orçada em R$ 700 milhões.
 

De acordo com o projeto, Vila do Conde terá capacidade de movimentação de 4.400 toneladas/hora de carvão mineral e 720 toneladas/hora de produtividade efetiva dos descarregadores e carregadores de navios de placas e bobinas, além de poder atender aos navios capesize. Ele espera que construção das áreas públicas e da estrutura dos terminais seja licitada ainda em 2011 para a entrada em operação até julho de 2014.

Vale pode investir em siderurgia, mas foco é mineração, diz Ferreira.

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30/05/2011

Para presidente da Vale, investimentos na área de siderurgia que forem feitos pelo grupo serão "transitórios"

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a companhia poderá fazer novos investimentos em siderurgia, mas ressaltou que o foco continuará sendo a mineração. A resistência da Vale em aportar mais recursos em usinas, a pedido do governo Lula, foi um dos pontos principais das desavenças que resultaram na saída de Roger Agnelli do comando da empresa. Em seu primeiro encontro com analistas e investidores, Ferreira acenou ainda com possíveis mudanças no plano de investimentos.

"Este assunto (siderurgia) sempre merecerá nossa atenção, mas sempre a partir da premissa básica de que a Vale é uma mineradora", disse, respondendo a questionamentos sobre a possível influência do governo nas decisões de investimentos da companhia. O executivo acrescentou que a Vale poderá fazer investimentos na área, porém, de "forma transitória".

Entre os projetos de siderurgia que a companhia toca atualmente está o de Pecém, no Ceará, em parceria com os sul-coreanos da Posco e da Dongkuk Steel. O objetivo da empresa é diminuir sua fatia de 50% no empreendimento depois do início da operação, previsto para 2014. Na carteira da mineradora, também está a Alpa (Aços Laminados do Pará), projeto ainda em fase inicial, para o qual a Vale espera atrair outros investidores, disse Ferreira.

Plano. Ao afirmar que o plano de investimentos pode sofrer ajustes, o executivo argumentou que a Vale buscará atuar em áreas que sejam mais lucrativas. "Temos uma linha clara, procurando dar ênfases a setores que a Vale acredita que terão melhor desempenho", disse o executivo, que garantiu, entretanto, não ter intenção de paralisar nenhum projeto no curto prazo.

No início do mês, executivos da empresa informaram que o plano poderia ficar mais perto de US$ 20 bilhões do que dos US$ 24 bilhões inicialmente previstos. Durante o encontro, Ferreira defendeu uma maior atuação da Vale em projetos de carvão, fertilizantes e cobre. Segundo Ferreira, um estudo sobre a abertura de capital da Vale Fertilizantes deve ficar pronto em 60 dias.

Perguntado sobre as críticas de que sua indicação para a Vale teria tido motivação política, o executivo defendeu-se destacando sua trajetória de 12 anos na companhia e afirmou não ter tido nenhuma conversa com a presidente Dilma Rousseff sobre sua condução ao comando da mineradora. "Li sobre isso na imprensa, mas posso garantir que nunca conversei com ela sobre esse tema ou qualquer outro", rebateu.

Durante o encontro, o Ferreira também apontou falhas e dificuldades da companhia, prometendo trabalhar para resolvê-los. Ele reconheceu que o investimento de capital no primeiro trimestre ficou aquém das expectativas da companhia, mas demonstrou confiança em uma recuperação no segundo semestre. O presidente da Vale também assumiu que parte das dificuldades enfrentadas nos processos de licenciamento ambiental se devem a falhas da própria empresa.
O Estado de São Paulo

Supernavio da Vale é premiado por reduzir emissão.

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30/05/2011

Se trata de uma redução das emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada em relação a um navio tradicional, de cerca de 200 mil toneladas. A utilização de tecnologia de ponta em equipamentos e ao fato de ser um projeto pioneiro, que privilegia a eficiência energética da embarcação.

O Vale Brasil, maior mineraleiro do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, também é o mais limpo. A embarcação recebeu no último dia 24 de maio (terça-feira), em Oslo, na Noruega, o prêmio Nor-Shipping Clean Ship Awardao reduzir as emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada em relação a um navio tradicional, de cerca de 200 mil toneladas.

A redução refere-se à utilização de tecnologia de ponta em equipamentos e ao fato de ser um projeto pioneiro, que privilegia a eficiência energética da embarcação. A feira Nor-Shipping é um dos principais eventos de navegação do mundo, organizado pela Sociedade Naval Norueguesa, a cada dois anos, e patrocinado pelo DNV (Det Norske Veritas).

“O Vale Brasil é uma realidade, em sua primeira viagem já materializa os resultados em sustentabilidade e competitividade idealizados em seu projeto”, afirma Fábio Brasileiro, diretor de Navegação da Vale.

Primeiro de 19 navios encomendados pela Vale a estaleiros da Coréia do Sul e da China, o Vale Brasil tem 362 metros de comprimento e 65 metros de largura e chegou ao Brasil no último dia 5. O primeiro carregamento ocorreu no dia 24, no Píer I do Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM), em São Luís (MA). Foram carregadas 391 mil toneladas de minério de ferro.

Além dos 19 navios próprios, a empresa terá ainda outros 16 com as mesmas dimensões, com operação exclusiva em contratos de longo prazo assinados com armadores parceiros. Esses 35 navios deverão ser entregues entre 2011 e 2013. “Com a nossa frota de navios próprios e contratados, conseguimos diminuir a volatilidade no mercado de frete. A volatilidade afeta não somente o preço do frete, como também o preço do próprio minério. À medida que os novos navios começarem a operar, a estabilidade do frete e do minério será ainda maior, favorecendo a Vale e seus clientes siderúrgicos”, afirma o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia”, afirma José Carlos Martins.

O Vale Brasil é o primeiro de sete navios encomendados pela empresa ao estaleiro sul-coreano Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co , com um investimento total de US$ 748 milhões. Outras 12 embarcações de 400 mil toneladas estão sendo construídas pelo estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, na China.

Do conceito ao projeto básico, a engenharia dos maiores mineraleiros do mundo é brasileira. O desenvolvimento do projeto representou um enorme desafio tecnológico em termos de inovação e o resultado foi atingido. O Vale Brasil permite, por exemplo, uma grande velocidade de carregamento e descarregamento, além da redução das emissões de carbono. O navio consolida ainda um longo processo de investimentos que a Vale, historicamente, vem realizando em infraestrutura, elemento-chave para a competitividade do minério de ferro brasileiro no mercado internacional.

“Não paramos de investir e inovar. Os investimentos da Vale em infraestrutura são os maiores da história do país, resultando em uma logística eficiente “Não paramos de investir e inovar. Os investimentos da Vale em infraestrutura são os maiores da história do país, resultando em uma logística eficiente para os nosso clientes. Foram US$ 9 bilhões nos últimos seis anos e, somente em 2011, serão US$ 5 bilhões de investimentos na cadeia integrada mina-ferrovia-porto-navegação”, afirma o diretor executivo de Operações Integradas, Eduardo Bartolomeo.

Encomendas aquecem a indústria naval brasileira-Nos últimos dois anos, a Vale encomendou a construção de 51 embarcações, entre rebocadores, comboios fluviais e catamarãs, a estaleiros nacionais, contribuindo para o aquecimento da indústria naval brasileira, com a geração de 2.465 empregos diretos e indiretos e investimento de R$ 403,9 milhões. Além disso, a Log-In Logística Intermodal, empresa coligada à Vale, tem encomendas de sete navios ao Estaleiro Ilha S/A (EISA), no Rio de Janeiro, sendo cinco porta-contêineres e dois graneleiros. As encomendas vão gerar cerca de seis mil empregos diretos e indiretos cada uma. O investimento total nas embarcações é de cerca de R$ 1 bilhão.
Portal Fator Brasil

Benefícios dos equipamentos de trituração para a mineração.

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30/05/2011

O processo de esmagamento ou trituração dos minérios é o ponto focal das atividades de mineração ou dos projetos de escavação. Independentemente do material que está sendo extraído das minas, incluindo metais comuns, carvão, ferro, cobre e outros minérios, é necessário triturar esses grandes materiais em pequenas partículas para se posterior processamento. Existem vários tipos de equipamentos de trituração para a mineração que operam de forma rápida e eficiente, decompondo as matérias.

Estes equipamentos envolvem as britadeiras de grande porte, as britadeiras de mandíbula e os trituradores de impacto. Tal como acontece com outros equipamentos de mineração, há vários benefícios oferecidos por esses e outros modelos de equipamentos de trituração, uma vez que ajudam a economizar dinheiro e energia em prol do projeto.

Um dos mais versáteis tipos de trituradores de mineração é um britador de mandíbula. Um triturador de mandíbula é aproveitado esmagar materiais extraídos do solo, sendo um tipo de equipamento industrial essencial em projetos de reciclagem. Também conhecido como um triturador de alternância, as britadeiras de mandíbula são construídas com duas “mandíbulas”, que são duas grandes peças com dentes para reter melhor o material a ser triturado. Uma mandíbula é fixa e a outra, móvel, de forma a mover o minério para que a parte fixa possa esmigalhar o material em pedaços progressivamente menores.

Já os trituradores ou britadeiras giratórias são semelhantes em termos de design às britadoras de mandíbula, constituídas por uma superfície côncava e uma cabeça cônica e nas quais os minérios são triturados, progressivamente, entre as duas mandíbulas de metal. Ao contrário das britadeiras de maxilas, o interior de um triturador giratório realiza um ligeiro movimento circular sobre o eixo central vertical que gira enquanto o minério é alimentado pela calha. Os modelos de trituradores giratórios usados podem ser utilizados em equipamentos de britagem primária ou secundária, mas muitas vezes esse é tipo de britador primário usado em uma mina ou planta de processamento de minério.

Ao contrário dos modelos de britadeiras de mandíbulas e dos tipos de britadeiras giratórias, que fazem uso de pressão para realizar o esmagamento, um triturador de impacto emprega a força do impacto para pulverizar os minérios de mineração macios ou não-abrasivos, como o carvão, as sementes e o calcário. Os britadores de impacto industriais usados são encontrados em dois modelos, um com eixo horizontal e outro com eixo vertical. A maioria dos britadores de impacto possui um compartimento na lateral das máquinas ou na extremidade inferior, por onde o material triturado é despejado quando ele foi esmagado até o tamanho adequado.

Um triturador de mandíbula é aproveitado esmagar materiais extraídos do solo, sendo um tipo de equipamento industrial essencial em projetos de reciclagem.
Manutenção e Suprimentos

Governo aperta fiscalização sobre destino dos royalties.

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30/05/2011

O Governo vai controlar melhor o destino dos royalties da mineração para que se evite que os recursos obtidos pelos municípios mineradores sejam utilizados de forma indevida, como, por exemplo, na promoção de shows, com cachês elevados para artistas. Esta é uma das mudanças que serão feitas no novo marco regulatório do setor, que está em análise na Casa Civil. A Presidente Dilma Rousseff quer uma fiscalização maior sobre os royalties, para que eles sejam aplicados na finalidade em que foram criados : infraestrutura, saúde e educação.
 
Brasil Mineral

''Precisamos agora de uma simplificação fiscal''.

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30/05/2011

Grupo que reúne entidades de classe propõe agrupar principais tributos, já que não é possível reduzir impostos

ENTREVISTA - Paulo Rabello de Castro, coordenador do Movimento Brasil Eficiente
Quase 100 entidades de classe, representando os mais diversos setores, chegaram a uma conclusão que consideram "lamentável". No curto prazo, a carga tributária brasileira não pode cair, porque o governo não consegue economizar o suficiente. A proposta do grupo, chamado de Movimento Brasil Eficiente (MBE), é uma "reforma tributária simplificadora".

Segundo Paulo Rabello de Castro, coordenador do MBE, a ideia é agrupar os principais tributos pagos no País sem mexer na arrecadação da União, Estados e municípios. "O brasileiro vai ter uma visão total - aliás, horrorosa - de quanto paga de imposto no supermercado ou na casa de material de construção. Com isso terá um ganho no seu poder de cidadania", diz.

O economista apoia a estratégia da presidente Dilma Rousseff de apresentar uma reforma tributária fatiada ao Congresso. "Na essência, é a mesma que a nossa", afirma. Também é a favor da desoneração da folha de pagamento como propõe o governo, mas é contra a incidência do imposto sobre o faturamento das empresas e prefere a geração de caixa. A seguir trechos da entrevista ao Estado.

O Brasil precisa de uma ampla reforma tributária?
A carga tributária cresceu nada menos do que 10 pontos de porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos 10 anos. É um ponto porcentual do PIB ao ano, o que é uma catástrofe para a formação de capital. A formação de capital depende que os lucros gerados pelas empresas permaneçam em suas mãos para reinvestir. Isso não acontece quando a maior parte é desviado para pagar o aumento da carga tributária. Não há outra razão pela qual o investimento brasileiro em relação ao PIB ficou estatelado em 16%, um nível que não suporta um crescimento de mais de 4% ao ano.

Sempre se fala em reforma tributária, mas nunca se chega a um consenso político. É possível fazer uma reforma deste tipo?
Sim. A proposta do MBE quer ser antes de mais nada objetiva e passível de aprovação rápida. Por isso, parte de uma constatação prática e lamentável: a carga tributária brasileira não pode baixar a curto prazo, devido à incapacidade do governo de fazer um aperto em suas contas. O que precisamos introduzir agora é uma simplificação fiscal.

Como?
O primeiro passo da reforma é estritamente simplificar a estrutura tributária e não mexer na divisão da arrecadação. Queremos reempacotar tributos que hoje incidem sobre o mesmo fato gerador. Por exemplo, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) seria transformado num imposto nacional. Esse imposto seria arrecadado de uma vez e redistribuído automaticamente nas mesmas proporções que cada Estado ou município envolvido na transação tem direito hoje. No início, podemos fazer alguns meses de simulação para garantir que cada um receba sua fatia. Seria uma espécie de URV fiscal, nos mesmos moldes de quando fizemos a estabilização. (No Plano Real, o governo utilizou a Unidade Real de Valor - URV - para estabelecer o preço dos produtos).

O contribuinte pagaria apenas uma tarifa de ICMS?
Grupos de produtos diferentes continuam com alíquotas de ICMS diferenciadas, como ocorre hoje com alimentos e remédios, mas seria a mesma tarifa em todo o País paga de uma vez. Não seria apenas o ICMS. Esse imposto nacional também empacotaria o famigerado IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O IPI é um imposto anacrônico e o Brasil é o único país do mundo que taxa a industrialização. Também estariam embutidas a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e o PIS (Programa de Integração Social). Portanto, cinco tributos viram uma coisa só.

Como essa arrecadação seria distribuída?
A UVR fiscal vai dizer em que proporção. Um trabalho conjunto do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e da Receita Federal vão estabelecer as alíquotas totais e dar tranquilidade para o processo. No final, União, Estados e municípios arrecadam o mesmo, mas de forma mais transparente. O consumidor vai ter uma visão total - aliás, horrorosa - de quanto paga de imposto no supermercado, na casa de material de construção. Com isso, terá um ganho no seu poder de cidadania. É um direito nosso e esperamos que seja concedido ainda em 2011. É como a abolição da escravatura. Os políticos tinham que ter vergonha de usurpar a cidadania fiscal dos brasileiros.

PIS e Cofins são impostos da União, mas o senhor pretende que essa reforma seja neutra. O que a União ganha em troca?
O Imposto de Renda (IR). O que arrumaria muito bem as finanças públicas, porque o IR é um imposto federal, controlado pela Receita, que não deveria ser compartilhado. Com um IR federal, será possível consolidar também a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que não tem razão de existir. É mais uma contribuição inventada, para que a União não tenha que partilhar essa arrecadação. O IR federal acaba com essa palhaçada fiscal. Também é possível somar a contribuição patronal à Previdência nesse grande imposto. A nossa proposta é que todo esse IR graúdo seja destinado a pagar a previdência. É mais de 10% do PIB, mas é isso mesmo que gostaríamos que fosse esclarecido para a população. A Previdência pesa no bolso do contribuinte mais de 10% do PIB. É preciso provocar uma reflexão na família brasileira do esforço que está nas costas daqueles que trabalham.

Pela sua proposta, o que aconteceria com a contribuição do trabalhador para a Previdência?
Esses 8% do salário continuariam sendo arrecadados sobre a própria folha de pagamento. Mas hoje as pessoas não tem a percepção de que é um investimento, mas sim um desconto. No momento em que tiverem uma conta nominativa, que pode ser verificada com um cartão magnético, e que recebam um juro ainda que mínimo, terão a percepção de que são poupadores para sua própria Previdência. Ao final de cada ano, o governo vai tomar emprestado esses recursos e cada trabalhador passará ser o feliz proprietário de 0,0001% da usina de Jirau, do trem-bala e de outros projetos que o governo se meter. Esse dinheiro vai 100% para a infraestrutura e esses recursos vão dar um salto na capacidade de investimento do governo. Do ponto de vista pedagógico é algo extraordinário. Cada brasileiro vai se perceber como poupador e vai querer saber da rentabilidade dos projetos públicos.

E como estariam organizados os demais impostos pagos pelos brasileiros?
Na reforma simplificadora, teríamos ainda um grupo de impostos regulatórios, porque tem uma função diferente, que não é arrecadar, mas regular a atividade econômica. São eles o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o II (Imposto de Importação). E ainda haveria um último grupo de impostos tipicamente locais. Temos o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o IPVA (Imposto sobre a Circulação de Automóveis), o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), entre outros. É impressionante quanto imposto o brasileiro paga.

Mas deixar todos esses impostos separados não vai contra a essência da reforma simplificadora?
Neste caso, não. Os brasileiros tem bastante clareza do peso desses impostos e é por isso que o IPTU gera tanta reclamação. Muita gente deixa de passar a escritura ao comprar um apartamento para fugir do ITBI.

Com a reforma simplificadora, vai ficar evidente o quanto os brasileiros pagam de imposto e qual é a finalidade. Então vai gerar uma insatisfação nas pessoas?
É isso que nós esperamos. Não fugimos do fato que estamos fazendo uma proposta para aumentar o grau de insatisfação dos cidadãos. É como a liberação dos escravos. Quando compram uma mercadoria, as classes C e D não sabem quanto pagam de imposto. Estamos conformados com essa infâmia toda, porque o sistema é muito malandro. O sistema está armado para o cidadão achar que tira mais do Estado do que paga e é o contrário.

O governo Dilma Rousseff está trabalhando por uma reforma tributária fatiada. É suficiente?
A proposta do governo é compatível com a nossa. Concordo com essa estratégia, porque diminui a negociação em seu aspecto espúrio. Uma reforma simplificadora não pode ser alvo de muita modificação no Congresso. Não é uma tentativa de manietar o Congresso, mas ou a reforma é simplificadora ou não é.

A atual administração propõe a desoneração da folha de pagamento e chegou a sugerir que os impostos incidam sobre o faturamento das empresas. O senhor concorda?
Óbvio que concordo com a desoneração da folha de pagamento. Essa é a contribuição mais onerosa para o contrato de trabalho. A alternativa que sempre aparece é o faturamento. Só que o fato de a empresa estar faturando não é demonstração de capacidade de contribuição fiscal. O imposto deveria incidir sobre a geração de caixa. É só aí que está demonstrado todo o processo produtivo. A neutralidade dessa incidência é fabulosa. Se a empresa ganha muito dinheiro, contribui mais. Se foi afetada por alguma má fase do setor ou por um tropeço empresarial, o governo automaticamente dá uma colaboração e a empresa mantém os empregos. Por exemplo, uma grande empresa mineradora. Todos sempre querem taxar mais essa empresa, elevar o imposto de exportação. Não é necessário. Se ela tiver uma geração de caixa excepcional, dá uma contribuição excepcional para a Previdência. É muito mais inteligente que taxar o faturamento, que vai gerar um crédito para evitar a incidência em cascata. Taxar o faturamento é uma maldade porque a empresa mal começou a vender e o governo guloso já bicou o faturamento bruto.

Uma reforma simplificadora tem benefícios, mas não vai permitir que a arrecadação cresça menos que o PIB e abra espaço para o investimento.
Para isso, será necessário criar um grupo permanente de trabalho no governo federal, com a audiência dos governos estaduais, municipais e da sociedade, para acompanhar a manutenção da carga tributária e sua gradual queda ao longo dos próximos dez anos. A Lei de Responsabilidade Fiscal já prevê a criação de um conselho de gestão fiscal. Isso vai dar uma base técnica para a discussão futura, que é a redistribuição federativa. O que nós queremos agora é simplificar.
O Estado de São Paulo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Produção de ferro níquel gera empregos e investimentos no Estado do Pará

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18/05/2011

Foi inaugurado no início da tarde da ultima segunda-feira (16), no município de Ourilândia do Norte, sudeste do Pará, uma das maiores plantas de produção de ferro-níquel do mundo, que abrange, além de Ourilândia, os municípios de Tucumã e Parauapebas. Trata-se do projeto Onça-Puma, da Vale, com capacidade de produzir, anualmente, 220 mil toneladas de ferro-níquel - que tem 53 mil toneladas de níquel, produto bastante valorizado na indústria siderúrgica. Oito mil postos de trabalho foram gerados durante a fase de implantação do projeto e mais de 1,5 mil empregos foram criados para a operação da planta.

Grandioso também foi o investimento total estimado em Onça Puma, de US$ 2,80, bilhões. "É um investimento expressivo. Vai tornar o Brasil exportador de ferro níquel e gerar emprego na região. Mas, sobretudo, isso deve intensificar o entendimento, em Brasília, que o Pará contribui cada vez mais com a balança comercial brasileira e deve ter maior compensação financeira por isso", defende o chefe da Casa Civil da Governadoria, Zenaldo Coutinho, que participou da inauguração representando o governador do Estado, Simão Jatene. O titular  da Secretaria de Projetos Estratégicos (Sepe), Sidney Rosa, também participou do evento.

Para Zenaldo, o projeto possibilita ainda aumento da parceria entre o Governo do Estado e a Vale, empresa que pode contribuir para o desenvolvimento do Pará com seus trabalhos de responsabilidade social, o interesse de melhoria de infraestrutura nas áreas onde atua e toda a tecnologia que possui. O Pará, observa o chefe da Casa Civil, também representa hoje um dos Estados mais importantes para a Companhia. "Então, a gente festeja esse empreendimento mas, ao mesmo tempo, tem expectativa de uma parceria que pode proporcionar melhoria na qualidade de vida da população paraense", destacou.

Adquirido pela Vale no final de 2005, o projeto visa aproveitar depósitos de níquel laterítico (minério encontrado em regiões mais quentes e úmidas e próximo à superfície). O minério oriundo de duas áreas nas Serras da Onça serão utilizados na produção de níquel. Uma subestação de energia para atender à unidade operacional também faz parte do empreendimento. O excedente de energia produzido será cedido à Celpa para melhorar e ampliar a oferta em Ourilândia do Norte, Tucumã e São Félix do Xingu, municípios vizinhos ao projeto.

Usado para formar ligas com diversas utilidades na indústria e resistente à oxidação e corrosão, o níquel é um metal consumido principalmente pelo setor de siderurgia. Em torno de 95% da produção de Onça Puma será destinada ao mercado externo, visando atender países como China, Japão, Alemanha, Finlândia, Itália e Estados Unidos.

Portos e Navios

Brazilian Gold conduz primeiros furos em Rio Novo

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18/05/2011


A júnior canadense Brazilian Gold informou nesta semana que conduziu os primeiros furos no projeto Rio Novo, na província mineral do Tapajós (Pará), e os primeiros resultados mostram que a mineralização da área pode ser maior do que o esperado, pelo que indicam os teores retornados. O furo 2 retornou 1,32g de ouro por tonelada ao longo de 74 metros, a partir de 248 metros de profundidade; o furo 3, 200 metros acima, intersectou 0,78 g/t do metal ao longo de 80 metros. Os maiores teores incluem, no furo 2, dois metros a 40,78 g/t de ouro.
Para Joanne Yan, presidente da Brazilian Gold, os resultados sugerem que a mineralização pode se estender por um strike de 400 metros, aumentando o teor e o tamanho a leste; recentemente, a júnior garantiu um financiamento de US$ 23 milhões para a exploração do depósito.
Geologo.com.br

Júnior tem grandes ambições para mina de ouro no Sudão

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18/05/2011
A La Mancha Resources, júnior do Quebec que explora ouro na Argentina, na Austrália e em países africanos, previu que sua mina Hassai, no Sudão, retornará 200 mil onças do metal em 2013, depois da conclusão de obras de expansão no depósito. Uma planta de lixiviação em tanques será acrescentada ao projeto, aumentando as reservas recuperáveis do projeto em 233%, para mais de um milhão de onças de ouro, segundo a empresa.

A mineradora poderá processar 3 milhões de toneladas de minério por ano, ante 800 mil toneladas anuais, e aumentar a produção em 136%. A La Mancha agora tenta obter financiamento para desenvolver Hassai, estando em conversações com investidores sudaneses.
Geologo.com.br

Mineração Sustentável na Amazônia

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18/05/2011

A mina de bauxita da Alcoa em Juruti, considerada um dos modelos de mineração sustentável, será um dos temas expostos pela companhia durante a FIPA – Feira da Indústria do Pará. Em sua décima edição, o evento acontece de 18 a 21 de maio (quarta a sábado), no Hangar Centro de Feiras e Convenções da Amazônia, em Belém. O encontro é promovido anualmente pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), e reúne as principais empresas e indústrias do Estado.
 
Perfil-A Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc, líder mundial na produção de alumínio primário, alumínio transformado e alumina. Com atuação em 31 países, a Alcoa Inc possui 59 mil funcionários e integra pela nona vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Presente na América Latina e Caribe desde o final da década de 50, conta com cerca de sete mil funcionários na região e possui operações no Brasil, Jamaica e Suriname.

No Brasil a companhia atua em toda a cadeia produtiva do alumínio, desde a mineração da bauxita até a produção de transformados. A Alcoa possui sete unidades produtivas e três escritórios distribuídos no Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. A empresa possui ainda participação acionária em quatro usinas hidrelétricas: Machadinho e Barra Grande na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Serra do Facão em Goiás; e Estreito, entre o Maranhão e Tocantins. Em 2010 a Alcoa registrou faturamento de US$ 1,6 bilhão no Brasil e foi eleita Empresa Sustentável do Ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade.
Portal Fator

Projeto resgata tradições de aldeia indígena no sudeste do Pará

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18/05/2011


Iniciativa conta com oficinas de liguística e vídeo para retratar os costumes e as histórias dos antepassados do povo Parkatejê

Um projeto da mineradora Vale em parceira com a ONG Vídeo nas Aldeias tem resgatado as tradições da comunidade indígena Parkatejê, localizada no município de Bom Jesus de Tocantins, no sudeste do Estado do Pará. No mundo atual, os índios cursam faculdade, trabalham e até se candidatam a cargos políticos. Esses avanços, no entanto, acarretaram um enfraquecimento da cultura local. O projeto tem como meta não deixar a história se perder.
Lançada em novembro do ano passado, a iniciativa conta com oficinas para que os jovens indígenas aprendam sua língua de origem, que não estava mais sendo utilizada. Nos encontros, coordenados por duas linguistas da Universidade Federal do Pará, são registrados em textos as histórias contadas pelo cacique Tomprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum. Também são ensinadas técnicas de transcrição com foco no vocabulário Parkatejê.
Livro e DVD
A meta é reunir informações sobre esse povo, como costumes antigos, localização de antigas aldeias e aproximação da comunidade com o mundo não-indígena. O resultado dessas oficinas vai virar um livro com as memórias do cacique, chamado de “capitão”.
“Os jovens relatam que com esse trabalho eles descobriram que desconheciam o seu chefe. Não conheciam muitas partes da história do seu próprio povo, das suas origens. Isso tem gerado neles o desejo de conhecer a história do próprio povo”, diz a linguista Marília Ferreira. “Estamos trabalhando na construção de um livro que já existia na mente do capitão”, completa.
Além das oficinas de linguística, os jovens aprendem técnicas de cinegrafia e captura de imagens com a ONG Vídeo nas Aldeias, especializada no registro histórico de comunidades indígenas do Brasil. Todas as histórias contadas pelo cacique e as manifestações culturais da aldeia, como danças, competições e rituais são gravados. O material vai virar um DVD, que assim como o livro, tem previsão para ficar pronto em novembro deste ano.
“Buscamos levá-los à reflexão. É um jogo de espelhos”, diz Vincent Carelli, secretário executivo da ONG Vídeo nas Aldeias. “Muitos povos indígenas perderam sua cultura por causa do preconceito do branco. Os índios eram vistos como diferentes. Eles começaram a ficar iguais aos que os criticavam e foram perdendo suas tradições”, avalia Antônio Venâncio, responsável pela relação da Vale com povos indígenas no Pará. “Hoje eles começam a enxergar a riqueza da própria cultura. Ao perder isso, o mundo está perdendo”, completa.
Jovens só querem saber de jogar futebol
Com voz firme, o cacique Tomprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum se diz feliz com o resgate das tradições Parkatejê. “Meu coração fica alegre ao ver a cultura ser retomada. Estou lutando para criar o meu povo”, diz o capitão, que não sabe a própria idade – fato comum entre os membros mais velhos da aldeia. “Não quero acompanhar a lei do branco. Quero acompanhar a nossa lei”.
Segundo ele, entre as principais dificuldades para fortalecer os costumes locais – como pescar e caçar – não estão somente os avanços do mundo moderno. A lista vai além e inclui algo genuinamente brasileiro, independente da origem étnica. “Esse povo só quer jogar futebol. A maioria não sabe caçar, só quer saber de bola”, brinca o capitão, mostrando seu senso de humor.
IG


Brasil cai para 44º em competitividade

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18/05/2011

País perde 6 posições em ranking que avalia ambiente de negócios; baixa produtividade e altos custos pesam
Infraestrutura ruim e ineficiência do governo são pontos fracos; EUA e Hong Kong lideram lista de 59 países

Baixa produtividade e alto custo de vida se somaram a velhos problemas (como sobrecarga tributária e infraestrutura ruim) e derrubaram a posição do Brasil no ranking global de competitividade.

Em um ano, o Brasil perdeu seis posições -só Grécia e África do Sul perderam mais- e foi passado por México, Peru, Itália, Filipinas, Turquia e Emirados Árabes. É o quarto da América Latina, atrás também do Chile.

A oitava economia mundial ocupa o 44º lugar entre 59 países. Os EUA voltaram ao topo, dividido com Hong Kong (em 2010, haviam perdido para Cingapura).

O estudo, que mede o ambiente de negócios, foi feito pelo Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Administração, da Suíça, em parceria no Brasil com a Fundação Dom Cabral. Ele considera dados oficiais e entrevistas com empresários.

O Brasil se destacou positivamente em dois subfatores. O primeiro foi Mercado de Trabalho (geração de empregos), em que saiu do 33º para o 9º lugar, bem longe do 44º de 2007. O outro foi Investimento Internacional (do 42º para o 19ª), atraído pelo bom desempenho econômico do país e por seus juros altos.

"Mas os empregos gerados são em setores de baixa agregação de valor, que vão gerar pouco em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). E os investimentos que entraram foram para fazer oferta ao mercado doméstico ou para ganhos financeiros, não em infraestrutura ou indústria de alto valor", afirma Carlos Arruda, da Dom Cabral.

Foi no subfator Produtividade e Eficiência que o Brasil mais caiu: do 28º para o 52º lugar, voltando ao patamar de 2007 (53º). No estudo, a produtividade considera o reflexo da alta do número de trabalhadores sobre o PIB.

CÂMBIO

Para Arruda, essa discrepância, aliada a um câmbio desfavorável à indústria, pode levar a um círculo vicioso.

A massa desqualificada consome cada vez mais -e com mais crédito a juros altos disponível.

"Com real valorizado e salário alto, fica muito caro produzir para o mercado doméstico; a importação é mais fácil. Daí haver fabricantes preferindo importar." À indústria brasileira restaria o nicho de baixo valor.

Para José Márcio Camargo, professor da PUC-RJ, uma força de trabalho pouco educada invariavelmente leva à baixa produtividade.

Ou seja, "se quiser ter um trabalho com elevado nível de produtividade, é preciso investir pesadamente em educação".

"Você incorpora trabalhador com baixa produtividade e tem de pagar muito porque o mercado está superaquecido. É a principal razão no trabalho pela qual o Brasil não pode crescer mais que 4,5% no longo prazo", afirma.

Além de produtividade e preço (custo de vida alto), as principais fraquezas seguem as mesmas: falta de eficiência do governo em todas as esferas (55ª posição) e infraestrutura ruim (51ª), segmento que inclui logística, tecnologia, ciência, educação, saúde e ambiente. A diferença entre a eficiência privada e a governamental é maior no Brasil: 26 posições.

Leis defasadas, carga tributária alta e burocracia excessiva seguem como travas.

"Coisas clássicas, que qualquer sistema tributário já resolveu há anos, nossas empresas ainda enfrentam. É mais capital de giro, custo e incerteza jurídica", afirma José Augusto Fernandes, diretor-executivo da CNI.

O Ministério do Desenvolvimento não comentou o estudo. Na semana passada, o governo criou a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, presidida pelo empresário Jorge Gerdau.
Folha de São Paulo

MDIC prevê aumento de 20,5% nas exportações para a China este ano

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18/05/2011


O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, previu nesta segunda-feira, 16, que as exportações brasileiras para a China se elevem a US$ 37 bilhões este ano, 20,5% a mais do que em 2010. O anúncio foi feito no encerramento do Encontro Empresarial Brasil-China, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), que discutiu as oportunidades de ampliação dos investimentos chineses no Brasil.
Assinalou contar com o apoio do governo chinês para diversificar a pauta das exportações brasileiras, com produtos de maior sofisticação técnica (valor agregado), principal reivindicação do governo e do empresariado nas relações econômicas bilaterais. ´"É preciso qualificar as relações comerciais com a China. A qualificação nos preocupa, mas há movimentos que dão esperança a essa qualificação. O Brasil não quer ser apenas um cliente comercial da China, mas um sócio", assinalou Pimentel.
Um dos movimentos positivos rumo à qualificação mencionados pelo ministro do Desenvolvimento foi confirmado pelo ministro do Comércio da China, Chen Deming, que também participou do encerramento do encontro na CNI. Deming ressaltou que o 12º Plano Quinquenal, a ser executado a partir deste ano, ampliará as importações chinesas, abrindo, assim, maiores possibilidades para as exportações do Brasil.
O ministro do Comércio da China disse compreender a preocupação do Brasil em vender itens de maior valor agregado, mas salientou ser necessário que o empresariado brasileiro faça melhor divulgação dos seus produtos. "O Brasil tem produtos de boa qualidade, mas o chinês não conhece estes produtos", declarou.
Afirmou reconhecer que o câmbio valorizado prejudica as exportações do Brasil, mas enfatizou ser preciso que a indústria brasileira aprofunde seus processos de inovação. "A estrutura industrial depende da inovação e as exportações dependem da estrutura industrial", definiu Chen Deming.
Sem dar detalhes, o ministro do Comércio da China observou que o Brasil necessita, igualmente, criar condições mais favoráveis para os investimentos estrangeiros, "porque o objetivo deles é o lucro". Segundo ele, maiores investimentos externos no país representam aporte de tecnologia.
O presidente do Conselho de Integração Internacional da CNI, Paulo Tigre, que preside a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), pontuou ser um grande desafio a dinamização do comércio bilateral. "Esse processo exige melhor aproveitamento das complementariedades entre os mercados, maior integração das cadeias produtivas, além do estabelecimento de novas modalidades de parcerias entre as empresas, como a formação de joint ventures (associações) e instalação de centros de pesquisa e desenvolvimento", observou Tigre no encerramento do encontro.
O diretor-geral da China Investment and Promotion Agency (CIPA), Liu Zuo Zhang, e o presidente da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Maurício Borges, firmaram, ao final do Encontro Empresarial Brasil-China, memorando de entendimento estabelecendo maior cooperação entre as duas entidades.

Minérios & Minerales

A \"X Feira da Indústria do Pará\", que abre hoje no Hangar, traz como novidade as inovações das empresas paraenses, como a Imerys, que mostrará as aplicações do caulim, inclusive com uma linha de cosméticos da Chamma.

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[ 18/05/2011 ] [Amazônia - Show / Adenirson Lage - 17 ] 

O projeto Música Para Todos do próximo domingo 22 será na Praça da Batista Campos.

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[ 18/05/2011 ] [Amazônia - Show /Adenirson Lage - 17 ] 

Bolsa fecha dia com alta de 1,3%

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[ 18/05/2011 ] [Diário do Pará - B / Economia - 06 ] 

Anúncio Publicitário - IMERYS

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[ 18/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 03 ] 

Indústria paraense abre X exposição no Hangar

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[ 18/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 06 ] 

Postos de trabalho aumentam no Pará: O setor extrativo mineral foi um dos destaques na geração de empregos.

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[ 18/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 07 ] 


Mineradora Vale vai construir mais de 70 leitos no Hospital de Marabá

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[ 18/05/2011 ] [O Liberal - Polícia / Sul e Sudeste do Estado - 06 ] 

Vale faz primeiro embarque do níquel da mina de Onça Puma

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[ 16/05/2011 ] [Estadão.com.br - Economia - On line ] 

Reuters
RIO - O primeiro embarque da mina de Onça Puma, estreia da Vale na produção de níquel no Brasil, foi realizado no último dia 11 pelo porto do Itaqui, em São Luis, no Maranhão, informou a companhia nesta segunda-feira.
Ao todo, foram 1.078 toneladas de ferro-níquel, com 385 toneladas de níquel contido, que foram transportadas em 52 contêineres pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) até o porto, para depois serem exportados para Ásia e Europa.
A operação comercial de Onça Puma, projeto adquirido pela Vale em 2005, começou este mês e tem capacidade de produção anual de 220 mil toneladas de ferro-níquel contendo 53 mil toneladas de níquel, produto usado principalmente na fabricação de aço inoxidável, que tem maior valor agregado.
Apenas 5% da produção atenderá a demanda doméstica e o restante será exportado para China, Japão, Alemanha, Finlândia, Itália e Estados Unidos, entre outros, informou a Vale. O investimento total estimado em Onça Puma foi de aproximadamente US$ 2,84 bilhões.
(por Denise Luna)

Vale inaugura primeira planta de ferro-níquel no Pará

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17/05/2011


A Vale informou nesta segunda-feira (16/5) que iniciou neste mês sua primeira operação de níquel no Brasil. A planta Onça Puma está localizada em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará.
O empreendimento, que abrange também as cidades de Tucumã e Parauapebas, tem capacidade de produção anual de 220 mil toneladas de ferro-níquel, que contêm 53 mil toneladas de níquel.
Com a entrada em operação da planta brasileira, a Vale reforça sua posição de liderança como maior exportadora do país.
O investimento total estimado em Onça Puma é de aproximadamente US$ 2,84 bilhões.
Durante a fase de implantação do projeto, foram gerados oito mil postos de trabalho. Para a operação, mais 1.500 empregos foram criados.
A Vale é a segunda maior produtora mundial de níquel, com operações em Canadá, Indonésia e Nova Caledônia, e tem refinarias de níquel no Reino Unido, Japão, Taiwan e China.
O primeiro embarque de 1.078 toneladas de ferro-níquel com 385 toneladas de níquel contido ocorreu no último dia 11 de maio pelo Porto do Itaqui, em São Luís (MA). Os destinos do minério embarcado são Ásia e Europa.
Brasil Econômico


A tributação das empresas mineradoras e o novo marco regulatório

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17/05/2011


Durante a cerimônia de entrega da medalha da Inconfidência em Ouro Preto/MG , a presidente Dilma Rousseff anunciou empenho na aprovação do denominado “novo marco regulatório da mineração”.
 
Na prática, o que os governadores e prefeitos esperam da presidente é uma atuação mais forte junto a sua base aliada no Congresso Nacional para alteração da legislação vigente.

Apesar da necessidade de aprimoramento da legislação que trata da exploração mineral no Brasil, é necessário esclarecer os reais motivos que tem levando o governo federal a tratar este assunto de maneira especial.

O principal objetivo é aumentar a contrapartida recebida pela União, Estados e Municípios em face da exploração mineral. Atualmente, é cobrada uma Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) de 0,2% a 3% (dependendo da substância mineral) do faturamento líquido das empresas. Inicialmente, os governantes desejam aumentar a alíquota da CFEM sobre o minério de ferro de 2% para 4%.

Vale ressaltar que esta é uma questão de interesse de todos os entes tributantes, uma vez que os recursos da CFEM são repartidos entre os mesmos (União 12%, Estados 23% e Municípios 65%).

As justificativas para o aumento da CFEM tem se baseado em críticas injustas às empresas mineradoras. Um dos nossos respeitáveis governantes anunciou que deve ser aumentada a compensação financeira porque as mineradoras não pagam ICMS na exportação do minério.

Na verdade, em razão da política econômica brasileira, baseada no estímulo à exportação, como forma de criar divisas e fomentar o desenvolvimento das empresas nacionais, diversos tributos não são cobrados nas operações de exportação da grande maioria dos produtos. Ou seja, não se trata de um privilégio das empresas mineradoras.

Adicionalmente, há de se destacar que a atividade mineradora, notadamente no Estado mineiro, contribui para geração de milhares de empregos diretos e indiretos, bem como pela atração de diversas empresas instaladas para atender ao setor.

Vultosos valores são arrecadados com a tributação de 34% (IRPJ e CSLL) sobre o lucro destas empresas, além dos demais tributos que incidem sobre a folha de salários, faturamento, operações de importação, etc.

É fato que os valores arrecadados, tanto a título de CFEM, quanto os decorrentes dos tributos, raramente são aplicados de modo consistente na infraestrutura e desenvolvimento dos Municípios de forma a prepará-los para o futuro, diante o exaurimento das reservas minerais.

É de fundamental importância que este assunto seja tratado de forma mais sensata, ponderando-se a real contribuição das empresas mineradoras para o país, a necessidade de aumento da CFEM e a contrapartida estatal pelo recebimento dos recursos advindos desta atividade.
 
*Por: Luciano Alves da Costa,Advogado e Sócio da Piazzeta e Boeira Advocacia Empresarial
Portal Fator Brasil

Vale investirá R$ 162 milhões em centro de pesquisa em Belém

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17/05/2011


SÃO PAULO - A Vale e o Governo do Pará lançaram a pedra fundamental do Instituto Tecnológico Vale (ITV) de Belém, que será dedicado a pesquisas na área de desenvolvimento sustentável. O centro contará com 300 profissionais, entre pesquisadores e professores brasileiros e estrangeiros.

Serão investidos cerca de R$ 162 milhões na construção do centro, que deve ser inaugurado em 2013, no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá. Em outubro, o ITV estará instalado provisoriamente em um prédio de 2,1 mil metros quadrados, também na capital paraense.

A unidade de Belém é uma das três que o ITV está construindo no Brasil. As demais ficarão em Ouro Preto (MG) e São José dos Campos (SP). A de Ouro Preto será dedicada à mineração e a de São José de Campos, à área de energia de baixo carbono.
Com a iniciativa, a Vale pretende ampliar a produção de pesquisas científicas e o desenvolvimento econômico de base tecnológica no país, além de gerar e difundir novos conhecimentos para o desenvolvimento socioeconômico, ambiental e para a cadeia da mineração no Brasil.
Valor Econômico

66º Congresso da ABM terá foco em competitividade

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17/05/2011



O Brasil passa por uma fase econômica de grandes e positivas perspectivas, mas tem ainda muitos desafios a serem enfrentados e que a cada dia tornam-se maiores e mais complexos. Entre eles, estão as obras de infraestrutura e os investimentos em inovação e formação de pessoas.
Para Alfredo Huallem, vice-presidente da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM e da Gerdau e coordenador do 66º Congresso da ABM, esses desafios precisam ser superados com coragem e agilidade para que o País não perca competitividade no mercado externo e no próprio mercado interno para os concorrentes estrangeiros. Por isso, o Congresso - que será realizado entre os dias 18 e 22 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo - será focado em competitividade.
Além da apresentação de mais de 400 trabalhos e cases empresariais sobre fundamnetos, gestão, processos e produtos, o maior fórum de debates do setor mínero-metal-mecânico e de materiais da América Latina, o Fórum de Líderes debaterá três tópicos essenciais para elevar o nível de competitividade das empresas, dentro e fora do País: inovação, logística e recursos humanos.
Enriquecendo o conteúdo dos temas nacionais e técnicos, o evento contará com palestras de 14 keynotes e invited speakers, como Hans-Jürgen Kestenbach (UFSCar), Carlos Angelo Nunes (USP/Lorena), Stephan Wolynec (Epusp), Dirceu Spinelli (USP/São Carlos), Claudio Shyinti Kiminami (UFSCar), Paulo Rangel (UFF), Aparecido Borghi (ESPM), Eduardo Grizendi (Inatel), Marcos Redondo (Fator Ambiental), Marcelo Piza (Cenpes/Petrobrás), Charles Stallybras (Salzgitter Mannesmann Forschung GmbH), Alfred Beltran Soldevila (CTM Centre Tecnològic), Ruth Kiminami (UFSCar), Ilson Palmieri (Petrobrás) e Henrique Toma (USP).
Para o 66º Congresso da ABM já estão confirmados patrocínios das empresas Aperam, ArcelorMittal, Combustol, CMI Brasil, CSN, Danieli, Enfil,Gerdau, Hasco Metals, Magnesita, MMX, Vale, Votorantim e White Martins.
Manutenção e Suprimentos

Vale Fertilizantes abre 140 vagas de estágio

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17/05/2011



A Vale Fertilizantes dispõe de 140 vagas para estudantes de nível médio, técnico e superior em seu Programa de Estágio 2011. As oportunidades serão preenchidas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.
A bolsa-auxílio oferecida varia entre R$ 700 e 1.100 (de acordo com o nível de escolaridade) e os benefícios incluem transporte, alimentação e assistência médica.

Os universitários interessados devem ter conhecimentos de inglês e informática e conclusão da graduação prevista para ocorrer entre julho de 2012 e julho de 2013 em uma das seguintes áreas: administração de empresas, ciências contábeis, direito, economia, engenharia (ambiental, processos químicos, computação, automação industrial, elétrica, mecânica, química, agronômica, de produção e civil), psicologia ou serviço social.
Há a oportunidade de se candidatar às vagas para estágio de férias continuado. Esses estudantes devem ter concluir em julho de 2012 curso de graduação em engenharia (de minas; geológica ou geologia; química ou de processos químicos; e ambiental).
 
Estudantes de nível técnico devem ser matriculados nas áreas de inspeção de equipamentos, elétrica, instrumentação, eletrônica, mecânica, meio ambiente, mineração, química ou segurança do trabalho. Devem encerrar o curso em julho de 2012 ou já serem formados na parte teórica (mas com pendência em relação à carga horária de estágio obrigatório, mantendo vínculo com a instituição de ensino).

As inscrições permanecerão abertas em www.valefertilizantes.com até o dia 26 de maio.
JC Concursos

Fiepa promove décima edição da Feira da Indústria. Evento começa amanhã

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[ 17/05/2011 ] [Amazônia - Gerais - 12 ] 

Em Ourilândia do Norte, Vale inaugura mina de níquel no Pará.

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[ 17/05/2011 ] [Amazônia - Gerais - 12 ] 

Feira da Indústria espera 35 mil visitantes

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[ 17/05/2011 ] [Diário On Line - Plantão ] 


Os avanços no setor produtivo paraense serão destaque na 10ª edição da Feira da Indústria do Pará (Fipa), que acontece de 18 a 21 de maio, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, uma realização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), com apoio do governo do Estado. Uma das maiores feiras do setor no país, a Fipa é a maior vitrine de produtos genuinamente paraenses. A organização espera cerca de 35 mil visitantes, durante os quatro dias de evento.

Para o coordenador da Fipa, Ivanildo Pontes, a 10ª edição da feira surpreenderá o público. “Teremos este ano muitas novidades de mercado, principalmente de novos produtos, novas empresas que estão chegando ao cenário paraense, algumas que ainda nem se instalaram, mas já vieram mostrar sua cara à população”, informou.

Para os organizadores da Fipa, um dos avanços ao longo das edições foi o local de realização: o Hangar, inaugurado oficialmente em 2007, com a abertura da feira. “O Hangar foi, sem dúvida, uma conquista para o Pará e a Amazônia. Posso dizer que era uma reivindicação antiga da Federação das Indústrias e que, felizmente, foi concretizada na primeira gestão do governador Simão Jatene. O Hangar é um incentivo ao turismo de negócios no Pará”, ressaltou Ivanildo Pontes.

Ele reforçou ainda a importância da feira como estratégia de divulgação do potencial produtivo do Estado. “Somos conhecidos internacionalmente por nosso minério. No entanto, outros segmentos da indústria também têm relevância no mercado internacional, fabricando produtos de qualidade e que precisam de projeção no mercado local. É para isso que realizamos, a cada dois anos, a Feira da Indústria. Dessa forma, fortalecemos a indústria local e conseguimos expandir economicamente”, acrescentou.

Modernização - Mais que diversificada, a indústria paraense, nos últimos sete anos, vem passando por um processo de modernização, importando peças e maquinário, e investindo na ampliação de produtos que ganham as gôndolas dos estabelecimentos comerciais dentro e fora do Estado.

De acordo com dados divulgados pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Fiepa, no primeiro trimestre deste ano o saldo da balança comercial cresceu 110%, em comparação ao mesmo período de 2010, atingindo US$ 3,21 bilhões. O valor exportado, de janeiro a março deste ano, cresceu em 98% em comparação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2010 as exportações fecharam o trimestre em US$ 1,739 bilhão, neste ano o valor registrado foi de US$ 3,44 bilhões, colocando o Pará no primeiro lugar entre os maiores exportadores da Região Norte, e na sexta posição no Brasil.

Para Ivanildo Pontes, a parceria com o governo do Estado é fundamental para a apresentação desses resultados positivos. “A abertura de diálogo entre o setor industrial e o governo do Estado é fundamental para atingirmos resultados significativos como estes. A Feira da Indústria só vem reforçar e destacar o excelente momento que nosso Estado vive”, reiterou.

O coordenador da Fipa destacou também a importância da participação do governo do Estado na realização do evento. “Se não houvesse o investimento do governo do Estado no sentido de incentivar o desenvolvimento da região, dificilmente seríamos capazes de realizar um evento desta amplitude. O governo é fundamental para a realização desse evento, pois abre oportunidades de negociações e diálogo entre Estado e a classe empresarial”, disse ele.

Verticalização – Uma das metas almejadas pela Fiepa, com o evento, é a verticalização da produção. “É necessário parar de exportar matéria prima. O objetivo da Federação é sensibilizar os governos do Estado e federal para o incentivo cada vez maior à instalação de grandes indústrias em nosso Estado, para que essa produção possa ser verticalizada”, explicou Ivanildo Pontes, acrescentando que essa meta só será alcançada se houver incentivos ao setor industrial.

Segundo ele, esse processo já pode ser visto nos setores de mineração, madeireiro e de pescado. “A tendência é cada vez mais agregar valor a nossa matéria prima. O evento dá abertura para a exposição desta vertente”, disse ele. De janeiro a março deste ano, o Estado importou R$ 32 milhões, 30% a mais que o registrado no mesmo período de 2010. Considerando apenas o mês de março, a variação foi de 61%.

A programação da Fipa contará também com ações do projeto Pró-Amazônia, composto por representantes dos nove Estados da Amazônia Legal, destinado a acompanhar e cobrar ações de interesse da região. No próximo dia 20 (sexta-feira), será realizada a reunião mensal do projeto em Belém, com a presença já confirmada de sete governadores da região de abrangência. Na ocasião, o CNI e a Ação Pró-Amazônia entregarão a comenda do Mérito Industrial ao senador Flexa Ribeiro. A honraria homengeia pessoas que prestaram relevantes serviços ao desenvolvimento do Estado.

Serviço – 10ª Feira das Indústrias do Pará (Fipa), de 18 a 21 de maio, no Hangar, de 17 às 22h. O ingresso custa R$ 5,00 e os visitantes concorrem ao sorteio de um carro 0 km. Mais informações pelos telefones (91) 4009-4815/4816. (Agência Pará)

Cosméticos a base de caulim serão mostrados pela Imerys na Feira da Indústria

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[ 17/05/2011 ] [O Liberal - Mulher - 17 ] 

Fiepa promove décima edição da Feira da Indústria. Evento começa amanhã

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[ 17/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 09 ] 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estado terá compensação para reduzir taxa do ICMS

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16/05/2011 ] [O Liberal - Poder - 03 ] 


A Vale e o Governo do Estado lançam, em Ourilândia do Norte, a pedra fundamental do Instituto Tecnológico Vale (ITV)

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[ 16/05/2011 ] [Diário do Pará - A / Repórter Diário - 03 ] 

Vale apresenta “Onça Puma”

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[ 16/05/2011 ] [Diário do Pará - A / Repórter Diário - 03 ] 

Vale e Xstrata se unem para estender vida útil de projeto de cobre

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16/05/2011


As gigantes Vale e Xstrata formaram uma parceria para estender a vida da mina de cobre Fraser, na província canadense de Ontário, promovendo a recontratação de 75 funcionários dispensados. Pelo acordo, a mineradora suíça utilizará sua infraestrutura e seus empregados para explorar o depósito Coleman, da Vale, adjacente a Fraser. O negócio foi descrito pelo vice-presidente da Xstrata, Marc Boissonneault, como um “ótimo precedente” para parcerias semelhantes no futuro.
Geologo.com.br

PwC prevê cenário aquecido para o minério de ferro

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16/05/2011


O setor de mineração continuará aquecido pelos próximos anos e os países serão mais beneficiados na medida em que criarem ambientes atraentes ao investimento. A conclusão é do líder global de mineração da PricewaterhouseCoopers (PwC), Tim Goldsmith, para quem governos e empresas devem conversar e encontrar pontos comuns antes da implantação de medidas que alterem marcos regulatórios ou que determinem novas obrigações de investimento.

O executivo, que esteve no Brasil na semana passada para visitar as principais empresas e executivos do setor, enxerga com naturalidade a intenção do governo de reformular o marco regulatório e vê uma tendência de que alguns governos tentem cobrar mais tributos de um setor que aumentou significativamente a lucratividade nos últimos dez anos. Para ele, a intenção das companhias é atuar em um ambiente estável e com possibilidade de interlocução com o governo.

"Não há resposta certa para isso [se há espaço para elevar taxas]. Os governos e companhias têm de dialogar. O que posso dizer é que as companhias gostam mais de pagar taxas sobre o lucro do que sobre as receitas, por exemplo", afirmou Goldsmith. "O melhor caso na indústria mineradora é aquele com debates e que acaba com algo que é eficiente", acrescentou.

Goldsmith não considera que as discussões em torno do novo marco regulatório brasileiro sejam suficientes para afastar investidores interessados em aportar recursos em bons projetos. Para ele, a taxação não é o principal determinante para a decisão de um investidor.

"Quando se olha a decisão de uma mineradora para investir, os tributos são uma coisa, mas não é tudo. O mais importante, francamente, é a geologia. Depois é que são analisados a estabilidade do país, os custos, taxas, mão de obra e toda a infraestrutura", disse.

A visita ao Brasil é fruto, segundo ele, de uma história de sucesso da mineração no país nos últimos dez anos. E, ao contrário de diversos analistas, Goldsmith vê espaço para bons projetos de companhias júnior no país.

E o ambiente positivo não está restrito ao Brasil, na medida em que a PwC enxerga avanços significativos em diversos países da América do Sul, com os maiores elogios para os peruanos, país que, segundo Goldsmith "encorajou" as companhias na última década.

"Em vez de pensar apenas em cobrar taxas, o Peru fez regras para atrair mais companhias, criou um ambiente mais atraente para as empresas. Com isso, houve mais confiança para investir", completou Ronaldo Valiño, consultor da PwC para o setor de mineração.

Outra demanda do governo que deve ser alvo de debates profundos com as empresas é o trabalho para agregar valor ao minério de ferro. Goldsmith frisou que é normal ao redor do mundo governos tentarem adicionar o maior valor possível aos itens básicos produzidos.

"Qualquer governo que diz 'vamos fazer isso' corre um grande risco. Assim como uma companhia que ignora um governo também corre um grande risco. O que é necessário é construir relações de ganha-ganha", explicou.

Para Goldsmith, as duas principais interrogações na relação entre o governo e as mineradoras não são capazes de mudar o cenário de uma demanda global crescente, o que tende a estimular a busca por bons projetos no país. Segundo ele, o crescimento global continuará sendo puxado nos próximos anos pelos países emergentes, o que estimulará a produção de aço e, consequentemente, a busca pelas matérias-primas minerais.

Com isso, a expectativa é de que investidores globais - notadamente da China - continuem procurando boas oportunidades de negócios para a produção de minerais.
Portos e Navios

Municípios querem reajuste de royalties

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16/05/2011


Proposta é aumentar de 2% para 4% a compensação financeira

Representantes de 27 municípios mineradores do Pará estiveram reunidos em um evento ontem, em Marabá, para discutir a possível mudança na lei para aumentar de 2% para 4% a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O evento, intitulado "Diálogos sobre Minérios e Desenvolvimento", foi realizado em conjunto pela Famep (Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará) e Amat (Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins). Estiveram presentes ao evento Cláudio Scliar, secretário de Geologia do Ministério de Minas e Energia, representando o ministro Edson Lobão, que não pode estar presente, o diretor-geral do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Sérgio Damaso e prefeitos dos 27 municípios mineradores do Pará. Luciano Guedes, presidente da Amat, disse que a defesa dos municípios é para reajustar o valor da CFEM (royalties que as mineradoras pagam ao Estado) de 2% para 4%. Além disso, os municípios vizinhos aos mineradores, que têm dificuldades financeiras, também seriam beneficiados, chegando ao número de 90 cidades.

Josenir Nascimento, secretário geral da Famep e Amat, observa que três projetos de Lei tramitam nos ministérios, em Brasília, para modificar o Novo Marco Regulatório da Mineração. O primeiro trata do modelo der outorga, prazos, regras e procedimentos para empresas que requeiram áreas para atividade mineral, e prevê a criação do Conselho Nacional de Política Mineral; o segundo dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Mineração, que será criada para fiscalizar o setor; enquanto o terceiro trata exclusivamente a revisão na cobrança dos royalties na mineração, o grande desejo dos municípios e seus administradores. Nascimento observa que a proposta dos municípios mineradores de todo o País com relação à CFEM defende o aumento do rapasse das empresas mineradoras aos municípios, estados e União dos atuais 2% da receita líquida para 4% da receita bruta. "Essa mudança beneficiaria muito esses nosso estado, que ocupa o segundo lugar na produção mineral do Brasil, em especial os demais municípios não mineradores, com a criação do Fundo Especial da Mineração", observa Josenir.

Após as discussões, foi elaborado um documento contendo os interesses dos 27 municípios mineradores do Pará, o qual foi levado por Cláudio Scliar ao Ministério de Minas e Energias. Ele disse reconhecer os impactos sociais dos municípios mineradores e considerou que não é justo que os recursos minerais sejam daqui tirados e não haja a devida compensação. "O marco regulatório da mineração é uma das promessas de campanha de Dilma e ele será aprovado em breve", garantiu.
O Liberal

China compra de todos e pressiona o preço mundial

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16/05/2011


O que a China tem a ver com a chance de carros e eletrodomésticos ficarem mais caros no Brasil? Muita coisa. De acordo com o gerente de dados econômicos do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Antonio Lannes, o gigante asiático está investindo pesado na ampliação da infraestrutura. "A população chinesa é de aproximadamente 1,4 bilhão de pessoas. Dessas, ouvi dizer que 800 mil estão na zona rural, que está sendo preparada. Isso é mais do que quatro vezes a população do Brasil, é preciso muito minério de ferro", afirma Lannes, lembrando que, quanto maior a demanda, mais caro o produto fica.
 
Do ano passado para cá, destaca Lannes, o preço da tonelada de aço no mercado spot da China subiu de US$ 120 para US$ 181, aumento de mais de 50%. E, segundo analistas, a expectativa é de encerrar o ano em US$ 200. "Existem muitos projetos para a área da mineração, mas, como a demanda está aquecida e demora para que eles fiquem pronto, vai demorar uns quatro ou cinco anos para equilibrar oferta e demanda", analisa Lannes.

O aumento dos preços das matérias-primas está impedindo uma queda dos preços do aço. O minério de ferro continua com preço elevado.
O Tempo

Ouro deve promover novo ciclo de inversões no país

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16/05/2011


Entre 2011 e 2015, previsão de US$ 2,4 bilhões em aporte no país.
As principais mineradoras de ouro que atuam no Brasil já anunciaram investimentos para os próximos anos

A crescente valorização do ouro no mercado internacional e o potencial produtivo do Brasil e de Minas Gerais vão promover no país um novo ciclo de investimentos de exploração do mineral. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), apenas entre 2011 e 2015 a previsão é de aportes de US$ 2,4 bilhões. Minas Gerais deverá receber ao menos 50% desses investimentos - cerca de US$ 1,2 bilhão.

O valor apurado pelo Ibram considera apenas investimentos já confirmados pelas mineradoras para exploração do ouro. Recursos destinados à pesquisa e mapeamento geológico não entram nessa conta.

O peso do ouro na economia mundial ganha força em situações de instabilidade. Por ser considerado o investimento mais seguro, ele acaba sendo o refúgio de investidores que fogem da incerteza de investimentos tradicionais, como a Bolsa de Valores.

A crise no mercado imobiliário norte-americano em 2008 e os reflexos ainda sentidos na zona do euro aguçaram a busca internacional pelo ouro, fato que explica a valorização internacional do metal.

No mês de abril, a cotação internacional da commodity mineral atingiu o valor histórico de US$ 1.500,00 a onça (aproximadamente 31 gramas). Conforme especialistas, existe a expectativa de que até o final do ano a mesma quantidade de ouro seja comprada por até US$ 2.000,00.

Há dez anos, essa cotação era de US$ 272,00 a onça e em 2008, ano da crise, o valor atingiu US$ 850,00. O enfraquecimento da cotação do dólar no mundo é outro fator que contribuiu para o aumento do ouro, já que os investidores trocaram a moeda norte-americana pelo mineral.

Valorização - Essa valorização internacional foi responsável por fazer com o que o ouro superasse o ferro-nióbio como segundo mineral mais representativo na balança comercial brasileira - o primeiro lugar absoluto segue sendo o minério de ferro.

O gerente de Dados Econômicos do Ibram, Antônio Lannes, disse que o Brasil e, em especial, Minas Gerais têm condições de saciar a fome mundial pelo metal nobre. Segundo ele, apenas 30% do território nacional são geologicamente mapeados e as reservas internas ainda são altas.

Pelos dados de 2010, o Brasil exportou 61 toneladas de ouro em 2010. Desse total, 64% sairam de Minas Gerais (cerca de 39 toneladas). Os dados geológicos atuais apontam que as reservas de ouro no Brasil alcançam 1.590 toneladas, ou 3,3% das reservas mundiais. Pará e Minas Gerais são os Estados com maior concentração dessas reservas (41,5% e 37% respectivamente). A estimativa é que até 2014 a produção anual brasileira de ouro deva atingir 80 toneladas.

Em 2010, as exportações brasileiras de ouro trouxeram para o país quase US$ 2 bilhões em divisas. O volume exportado correspondeu a 5,1% da balança comercial brasileira do setor mineral, enquanto o minério de ferro representou 81,8% desse total.

Além de se valorizar em períodos de instabilidade econômica, o ouro também se destaca em ciclos positivos da economia. "O ouro é o único ativo financeiro que tem essa característica de ser procurado tanto nos períodos de incerteza quanto nos períodos de prosperidade. Em épocas de bonança, por exemplo, ele incrementa o mercado de luxo e de joias", resumiu Antônio Lannes.

O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, lembra, no entanto, que o investimento em ouro, embora tenha suas vantagens, também tem seus riscos. " um investimento que tem cotação diária e que também está sujeito às variações do mercado. Como em qualquer ação no mercado, há o risco do investidor perder dinheiro", alertou.

Inversões - Algumas das principais mineradoras que atuam no Brasil e em Minas Gerais já anunciaram investimentos para os próximos anos. A canadense Kinross Gold Corporation, que tem uma planta na cidade de Paracatu, na região Noroeste, deverá investir US$ 400 milhões na expansão da produção, que passará de 15 para 17 toneladas.

Somente em 2010, os aportes deverão totalizar US$ 200 milhões. Os principais investimentos serão realizados na implantação do terceiro e do quarto moinho de bolas para o processamento do minério. No município de Riacho dos Machados, na região Norte de Minas, a mineradora de mesmo nome, controlada pela canadense Carpathian Gold Inc., prevê investimentos de US$ 150 milhões.

A sul-alfricana AngloGold Ashanti também estima investimentos da ordem de US$ 220 milhões, divididos nas unidades de Nova Lima e Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Antônio Lannes lembrou que a maior parte dos investimentos previstos para Minas Gerais é externo e que há pouco capital nacional envolvido. "Embora exista participação nacional em algumas dessas companhias que atuam no Brasil, o investimento é primordialmente estrangeiro", afirmou.
Diário do Comércio - MG

Minério nacional está imune à redução de aço na China

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16/05/2011


São Paulo - O anúncio de que a China pretende diminuir a capacidade de produção de aço em 26,27 milhões de toneladas até o final de 2011 "não deverá ocasionar impacto na importação de minério de ferro do Brasil", o segundo maior produtor do insumo no mundo. A afirmação é do diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes.

Em abril, a Associação Mundial do Aço (Worldsteel) já apontava indícios de desaceleração da China com a expectativa de que recuasse de 5,1%, valor correspondente ao ano de 2010, para 5% de crescimento na capacidade de utilização neste ano. "As quedas não são grandes se comparadas aos montantes que a China produz", disse o diretor, que afirma que em longo prazo o consumo daquele país se manterá. "O processo de urbanização da China, que está realocando 800 milhões de chineses do campo para a cidade, vai demandar muito aço ainda."

De acordo com ele, apesar de os chineses produzirem 500 milhões de toneladas por ano para consumo próprio, a qualidade do minério de ferro brasileiro é muito superior à do chinês. Portanto, vão continuar importando metade da produção da commodity nacional. Em 2010, a produção nacional chegou a 370 milhões de toneladas. Além do Brasil, o minério será comprado da Austrália e da Índia.

Para Tunes, a urbanização chinesa em ritmo acelerado é um dos aspectos que farão com que o governo privilegie usinas mais novas e de potencial tecnológico mais produtivo e rentável, abolindo, assim, as mais poluentes e anacrônicas, um dos motivos do recuo, conforme avaliam analistas.

O diretor Executivo do Instituto Aço Brasil (IABR), Marco Polo de Mello Lopes, também acredita que o dado transmitido pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país oriental pouco afetará a balança do mercado mundial. No caso, a retração não contribui com a queda do excedente do metal no mundo. "A China vem movimentando o motor de consumo de aço e está operando com capacidade e demanda muito alta", disse Lopes, ao analisar que o mais importante será o fechamento do balanço siderúrgico no fim do ano. Atualmente o planeta tem capacidade instalada de produção de 1,9 bilhão de toneladas (t), mas a demanda não passa de 1,35 bilhão de toneladas.

O diretor explica que no início da década passada a China solucionou o problema do excedente de capacidade ao importar 120 milhões de toneladas de aço para empregar no crescimento do país. No entanto, nos últimos três anos o jogo virou. Hoje a China vem preocupando o restante dos países com a hipótese de inundar o mercado com o excedente que possui, uma vez que é o maior produtor de aço do mundo, gerando 790 milhões de toneladas anualmente.

O mercado interno chinês consome 680 milhões de toneladas anualmente, porém outro agravante preocupa o executivo do IABR. "Se, por um lado, divulgam que vão eliminar 26 milhões de toneladas, por outro, não apontam a abertura de outras siderúrgicas."

No contrafluxo do que afirmou o governo chinês na semana passada, o conselho administrativo da empresa Baoshan Iron & Steel Co., unidade do grupo Baosteel, disse que as siderúrgicas chinesas deveriam registrar 40 milhões de toneladas de capacidade de produção de aço a mais em 2011 no início de maio. Lopes informou que o governo chinês dita uma política de restrição às indústrias de aço locais, mas as províncias desrespeitam as regras do poder público e acabam por inflar a produção. Estima-se que haja cerca de 700 pequenas siderúrgicas sem cuidado ambiental em operação na China. O agravamento da situação climática também estimula o breque da produção.

O corte ficará concentrado nas províncias de Shanxi, Hebei, Shandong, e Henan, entre outras.O plano de recuo de fabricação também se estende a metais não ferrosos e à fundição de ferro. "A China produz aço de forma exorbitante, mas utiliza fornos antiquados e ultrapassados que gastam muita água e poluem demais", disse o analista da Consultora SLW Pedro Galdi.

O analista é da opinião de que a redução é também uma questão ambiental, porém que visa à desativação de usinas mais antigas, geradoras de mais gastos, para se centrarem nas mais viáveis e com condições de terem sua capacidade aumentada no limite. "É um processo lento de substituição e de difícil apuração, pois os números verdadeiros sofrem manipulação", conclui Galdi.

Conforme o anúncio oficial, a capacidade de fundição de ferro terá uma queda um pouco maior que a do aço, totalizando 26,53 milhões de toneladas. A produção de ferro-liga sofrerá uma subtração equivalente a 1,86 milhão de toneladas da capacidade atual. O cobre sofrerá retração de 291 mil toneladas, e o alumínio, por sua vez, perderá 600 mil toneladas do montante anual. A fundição de chumbo ficará 585 mil toneladas menor, seguida do zinco, o metal que terá o menor abatimento, a 333 mil toneladas abaixo da capacidade.
DCI

José Fernando, da Vale, recebeu a comenda \"Ordem do Judiciário\".

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[ 15/05/2011 ] [O Liberal - Magazine / Alda Dantas - 06 ] 

Pará quer aumentar royalties

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14/05/2011 ] [Diário do Pará - A / Pará - 09 ] 

Petrobras e Vale lideram vendas entre empresas da América Latina

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[ 12/05/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Empresas - - ] 


SÃO PAULO - As brasileiras Petrobras e Vale foram as empresas que registraram maior volume em vendas entre as companhias de capital aberto da América Latina em 2010. O levantamento é da consultoria Economática.

No total, foram analisadas as 768 empresas de capital aberto da América Latina.

A Petrobras lidera o ranking com US$ 128 bilhões, crescimento de 22 % com relação a 2009. Se fossem comparadas as norte-americanas, a estatal brasileira ficaria em 8º, atrás de Walmart Stores, Exxon Móbil, Chevron Texaco, Conocophillips, General Electric, General Motors e Ford.

A segunda melhor colocada da América Latina é a Vale, que somou US$ 49,9 bilhões em 2010, alta de 79,3 % com relação a 2009. Em terceiro vem a mexicana América Móvil, controladora da Claro, com US$ 49,2 bilhões.

Entre as 30 empresas com maior volume de vendas da América Latina há 8 do setor de alimentos e bebidas, 6 de telecomunicações, 4 de petróleo e gás, 4 de comercio, 3 do setor siderúrgico, 2 do setor químico e 1 dos setores de mineração, energia elétrica e minerais não metálicos.

O Brasil tem 16 empresas entre as 30 maiores. O México tem 8 empresas, o Chile, 4 e Colômbia e Argentina uma cada.

As vendas acumuladas pelas 768 empresas da América Latina listadas pela Economática somam US$ 1,2 trilhão e as 30 maiores concentram US$ 617 bilhões ou 51,3%.

(Karen Camacho | Valor)

Itaguaí terá novo terminal para minério de ferro

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[ 13/05/2011 ] [Valor Econômico - On Line / Impresso - Empresas ] 

Após anos de avanços e retrocessos, em discussões que envolveram aspectos de licenciamento ambiental, o Rio tende a ganhar, finalmente, um novo terminal para a exportação de minério de ferro. Na quarta-feira, a diretoria da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deve aprovar projeto da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) para arrendar área de 245,4 mil metros quadrados à iniciativa privada. O terreno, com saída para o mar, será destinado à movimentação de minério no porto de Itaguaí, região metropolitana do Rio.

Quem vencer a licitação para arrendamento da área, terá de investir cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo estimativas da CDRJ. Vai ganhar, em contrapartida, o direito a explorar um terminal capaz de movimentar 25 milhões de toneladas de minério por ano - com potencial de chegar a 44 milhões de toneladas anuais - por 25 anos, renovável por igual período.

Ganha quem oferecer o maior pagamento inicial à Docas pelo arrendamento, desde que demonstre capacidade técnica e financeira. As empresas poderão organizar-se em consórcio. Neste caso, o consórcio precisará ter patrimônio líquido equivalente a 13% da estimativa do valor mínimo do arrendamento, trazido a valor presente. "O projeto de Itaguaí vai sair agora na diretoria", disse Giovanni Cavalcanti Paiva, superintendente de portos da Antaq.

A CDRJ trabalha ainda para lançar, em 2012, edital de arrendamento de um terminal de granéis líquidos para Itaguaí. O projeto considera uma área utilizável de 124 mil metros quadrados, capacidade de tancagem de 262 milhões de litros e os investimentos previstos somam R$ 250 milhões. O terminal poderá atender a demanda por movimentação de produtos químicos, combustíveis e biocombustíveis e óleos vegetais.

A construção de um novo terminal de minério no porto é demanda antiga de mineradoras de Minas Gerais que querem ter uma saída direta para o mar sem depender da Vale e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que têm os dois únicos terminais para exportação do produto em operação em Itaguaí. Paiva disse que o projeto, conhecido como "área do meio" por situar-se entre os terminais da Vale e da CSN, demorou além do previsto por problemas relacionados ao licenciamento ambiental.

Nos últimos anos, houve discussões com o órgão ambiental do Estado do Rio que queria que a CDRJ licitasse o projeto todo licenciado. Eliane Pinto Barbosa, diretora de planejamento e de relações comerciais de Docas, disse que a empresa conseguiu mostrar ao Instituto do Ambiente (Inea) que seria mais apropriado licitar a "área do meio" só com a licença prévia e deixar para o vencedor da licitação a exigência de cumprir com as demais fases do licenciamento: a obtenção das licenças de implantação e de operação.

Depois de aprovado na diretoria da Antaq, o projeto seguirá para o TCU. Aprovado no tribunal, a CDRJ estará apta para lançar o edital, o que espera possa fazê-lo em fins de junho. A partir dali, cumprindo todos os prazos da lei das licitações, Docas espera assinar o contrato de arrendamento até o fim do ano. Ainda não está claro se Vale e CSN poderão participar ou se haverá restrições, análise que poderá ser feita pelo TCU, disse Eliane.

A análise também poderá incluir as empresas do EBX, uma vez que o braço de logística do grupo, a LLX, está construindo terminal de minério de ferro vizinho ao porto de Itaguaí. Há no setor portuário quem entenda que o surgimento do porto da LLX em Itaguaí foi outro fator que ajudou a emperrar a "área do meio".

A Usiminas assinou acordo preliminar com a MMX, empresa de mineração do EBX, e com a LLX, para usar o porto, um terminal privativo com capacidade de movimentar, na primeira fase, 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Eliane discorda que o projeto da LLX tire o atrativo da "área do meio". A expectativa da executiva é de que grandes empresas, que atuam como operadores portuários no Rio, e as mineradoras de Minas Gerais se interessem.