terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brasil só tem liderança global em nióbio, aponta estudo

www.simineral.org.br

18/10/2011

SÃO PAULO – A mineração brasileira, com participação de 48 produtos entre os 71 analisados no mundo, é líder mundial apenas na extração e industrialização do nióbio. O mineral, considerado estratégico para aplicações como indústria eletrônica, siderúrgica, aeroespacial e em altas ligas, é produzido em Araxá (MG), pela CBMM, e em Catalão (GO), pela Anglo American.

O minério de ferro é o produto do país que tem mais visibilidade em termos de importância mundial, mas fica na terceira posição no ranking global de produtores em 2009, conforme o estudo da USGS, recentemente reportado em detalhes pela revista Brasil Mineral. A líder era a China, seguida da Austrália.

Na mesma posição do ranking, ao lado da principal matéria-prima da indústria do aço, que tem a Vale como maior produtora global, aparecem amianto, areia comum, bauxita (de onde se extrai o alumínio), ítrio,  berilo, grafita, terras raras e revestimento (granitos).

Como segundo maior produtor mundial, o Brasil só aparece com a pouca conhecida tantalita, um bem mineral cuja principal aplicação é de componentes eletrônicos usados na fabricação de telefones, pagers, computadores e eletrônicos automotivos. Também está presente nas ligas especiais com alta resistência e nas superligas usadas em motores de jatos, peças de mísseis e reatores nucleares.

Outros produtos com destaque no ranking internacional, na quarta posição, são barita, cromita e vermiculita. Como quinta maior produtora do mundo, no estudo de 2009 da USGS, a mineração brasileira aparece com pedra britada, areia industrial, caulim, estanho, cianita, lítio e manganês.

Em zinco e potássio, o país ocupa apenas o 10º lugar de destaque e em cobre, o 13º, mesma posição do ouro, metal do qual já foi um dos principais produtores do mundo nos anos 80. A magnesita surge em 14º posto.

O valor da produção brasileira, na análise do USGS, teve peso de 5,1% no montante global e respondeu por 2,34% do PIB do país em 2009.
Valor Econômico

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