18/10/2011
Até o refúgio das siderúrgicas está com os dias contados. A possível mudança no cálculo dos preços do minério de ferro anunciada na imprensa nacional e internacional neste final de semana abalou os mercados nesta segunda-feira (17/10).
Segundo uma fonte do mercado que pediu para não ser identificada, a brasileira Vale resolveu flexibilizar uma cláusula contratual que impedia que variações de até 5% nos preços do minério no mercado à vista (spot), para baixo ou para cima, fossem repassadas para o preço acertado em contratos trimestrais.
Em condições normais, contratos trimestrais são baseados na média de preços à vista em um período de três meses até um mês antes do começo de cada trimestre.
O preço no quarto trimestre poderia ficar estável, considerando a cláusula, mas sem ela os valores poderiam cair.
Na China, comenta-se que a brasileira Vale também estaria oferecendo a seus clientes a possibilidade de mudar a precificação do quarto trimestre.
Isso faria com que os preços pudessem refletir mais rapidamente a queda no mercado à vista, praticamente descartando o sistema de ajustes trimestrais instalado há pouco tempo.
Já na sexta-feira (14/10) os rumores de que a empresa estaria oferecendo descontos rondaram mesas de operações e provocaram fortes oscilações no ativo, que só não fechou com desvalorização graças ao otimismo dos mercados. A tímida alta foi de 0,55%.
"Essa notícia somada à perspectiva de piora no cenário econômico chinês certamente estão prejudicando os papéis do setor", afirma Leonardo Alves, analista da Link Investimentos, se referindo aos dados econômicos que o país deve divulgar na madrugada desta terça-feira (18/10).
"Esses números podem apontar uma redução dos investimentos, o que dificultaria ainda mais o mercado para as mineradoras."
A possibilidade de mudanças desfavoráveis na Medida Provisória 540, que previa a desoneração de empresas exportadoras, por sua vez, não foi elemento primordial na pauta do dia.
"Imagina-se que as empresas terão algum poder para brigar pela formatação ideal da medida", sinaliza Alves.
Ao término do pregão, as ações da Vale mostraram queda de 3,51%, cotadas a R$ 38,74, enquanto os papéis da CSN perderam 5,20%, para R$ 14,02. As ações da MMX recuaram 4,98%, a R$ 6,86.
Anúncio de queda no preço do minério enfraquece mineradoras e siderúrgicas, que pesam sobre a bolsa brasileira.
Até o refúgio das siderúrgicas está com os dias contados. A possível mudança no cálculo dos preços do minério de ferro anunciada na imprensa nacional e internacional neste final de semana abalou os mercados nesta segunda-feira (17/10).
Segundo uma fonte do mercado que pediu para não ser identificada, a brasileira Vale resolveu flexibilizar uma cláusula contratual que impedia que variações de até 5% nos preços do minério no mercado à vista (spot), para baixo ou para cima, fossem repassadas para o preço acertado em contratos trimestrais.
Em condições normais, contratos trimestrais são baseados na média de preços à vista em um período de três meses até um mês antes do começo de cada trimestre.
O preço no quarto trimestre poderia ficar estável, considerando a cláusula, mas sem ela os valores poderiam cair.
Na China, comenta-se que a brasileira Vale também estaria oferecendo a seus clientes a possibilidade de mudar a precificação do quarto trimestre.
Isso faria com que os preços pudessem refletir mais rapidamente a queda no mercado à vista, praticamente descartando o sistema de ajustes trimestrais instalado há pouco tempo.
Já na sexta-feira (14/10) os rumores de que a empresa estaria oferecendo descontos rondaram mesas de operações e provocaram fortes oscilações no ativo, que só não fechou com desvalorização graças ao otimismo dos mercados. A tímida alta foi de 0,55%.
"Essa notícia somada à perspectiva de piora no cenário econômico chinês certamente estão prejudicando os papéis do setor", afirma Leonardo Alves, analista da Link Investimentos, se referindo aos dados econômicos que o país deve divulgar na madrugada desta terça-feira (18/10).
"Esses números podem apontar uma redução dos investimentos, o que dificultaria ainda mais o mercado para as mineradoras."
A possibilidade de mudanças desfavoráveis na Medida Provisória 540, que previa a desoneração de empresas exportadoras, por sua vez, não foi elemento primordial na pauta do dia.
"Imagina-se que as empresas terão algum poder para brigar pela formatação ideal da medida", sinaliza Alves.
Ao término do pregão, as ações da Vale mostraram queda de 3,51%, cotadas a R$ 38,74, enquanto os papéis da CSN perderam 5,20%, para R$ 14,02. As ações da MMX recuaram 4,98%, a R$ 6,86.
Brasil Econômico
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