01/07/2011
A Samarco Mineração S/A, joint venture formada entre as gigantes Vale S/A e BHP Billiton, que explora minério de ferro no Complexo de Germano, em Mariana (região Central), fechou contrato de 200 milhões de euros com a finlandesa Outotec - uma das líderes no mercado global de soluções para processos industriais do setor minero-siderúrgico - para a construção da quarta pelotizadora em Anchieta (ES), que será a maior usina de pelotização do mundo.
O contrato, conforme confirmado pela mineradora, também inclui 100 milhões de euros em compras locais realizadas em nome da Samarco ou da Outotec. Aproximadamente 90% dos serviços e equipamentos que serão adquiridos para a construção da unidade serão entregues a partir de fornecedores nacionais.
De acordo com o acordo, os serviços da Outotec abrangem toda a tecnologia de processo, engenharia conceitual e detalhada, gerenciamento de projeto, suprimento, construção e a entrada em operação da planta de pelotização. A construção da quarta pelotizadora demandará mais de R$ 1,9 bilhão, 36,1% da inversão total do Projeto Quarta Pelotização, orçado em R$ 5,4 bilhões.
A capacidade da planta será de 8,25 milhões de toneladas de pelotas por ano, elevando para 30,5 milhões de toneladas anuais a potência máxima do complexo capixaba. Além da unidade de pelotização, a Samarco construirá o terceiro concentrador em Germano, que terá capacidade de processar 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, e um mineroduto de 400 quilômetros, ligando Minas ao Espírito Santo, o terceiro da empresa.
Dutos chineses - A mineradora, por meio da assessoria de comunicação, também confirmou que o primeiro carregamento de tubos que serão utilizados para montar o mineroduto chega este mês, no próprio porto capixaba da Samarco, o Porto de Ubu. Os dutos foram comprados da alemã ThyssenKrupp que, por sua vez, fechou parceria com fabricantes da China.
O desembarque dos tubos no porto da mineradora é considerado uma vantagem em logística e de custos pela mineradora. A montagem do duto deve começar a partir de outubro. O presidente da companhia, José Tadeu de Moraes, já havia afirmado que o mineroduto foi planejado para operar com capacidade ociosa porque a empresa tem planos de aumentar a produção de minério de ferro em Germano no futuro.
Após concluído o plano de expansão, a Samarco passará a ter uma capacidade de produção de 33,5 milhões de toneladas de minério de ferro em Germano por ano, enquanto a capacidade total de transporte da polpa de minério, com os três minerodutos, será de 44 milhões de toneladas anuais, uma diferença de praticamente 10 milhões de toneladas.
Somente em 2011, a Samarco já informou que desembolsará algo em torno de R$ 1 bilhão no projeto. Os recursos contemplarão, ao longo do exercício, obras de terraplenagem, tanto em Mariana quanto em Anchieta (ES), além das obras de fundação e início das intervenções civis.
Atualmente, o principal cliente da mineradora é o mercado asiático, especialmente a China, que sozinha, hoje, já compra cerca de 24% da produção da Samarco. Hoje, outros países da Ásia consomem mais 19% da produção, Europa, outros 19%, Norte da África e Oriente Médio, mais 22%, e o mercado das Américas, tem 16% da fatia total.
Empresa fecha contrato de 200 milhões de euros para construção de pelotizadora.
A Samarco Mineração S/A, joint venture formada entre as gigantes Vale S/A e BHP Billiton, que explora minério de ferro no Complexo de Germano, em Mariana (região Central), fechou contrato de 200 milhões de euros com a finlandesa Outotec - uma das líderes no mercado global de soluções para processos industriais do setor minero-siderúrgico - para a construção da quarta pelotizadora em Anchieta (ES), que será a maior usina de pelotização do mundo.
O contrato, conforme confirmado pela mineradora, também inclui 100 milhões de euros em compras locais realizadas em nome da Samarco ou da Outotec. Aproximadamente 90% dos serviços e equipamentos que serão adquiridos para a construção da unidade serão entregues a partir de fornecedores nacionais.
De acordo com o acordo, os serviços da Outotec abrangem toda a tecnologia de processo, engenharia conceitual e detalhada, gerenciamento de projeto, suprimento, construção e a entrada em operação da planta de pelotização. A construção da quarta pelotizadora demandará mais de R$ 1,9 bilhão, 36,1% da inversão total do Projeto Quarta Pelotização, orçado em R$ 5,4 bilhões.
A capacidade da planta será de 8,25 milhões de toneladas de pelotas por ano, elevando para 30,5 milhões de toneladas anuais a potência máxima do complexo capixaba. Além da unidade de pelotização, a Samarco construirá o terceiro concentrador em Germano, que terá capacidade de processar 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, e um mineroduto de 400 quilômetros, ligando Minas ao Espírito Santo, o terceiro da empresa.
Dutos chineses - A mineradora, por meio da assessoria de comunicação, também confirmou que o primeiro carregamento de tubos que serão utilizados para montar o mineroduto chega este mês, no próprio porto capixaba da Samarco, o Porto de Ubu. Os dutos foram comprados da alemã ThyssenKrupp que, por sua vez, fechou parceria com fabricantes da China.
O desembarque dos tubos no porto da mineradora é considerado uma vantagem em logística e de custos pela mineradora. A montagem do duto deve começar a partir de outubro. O presidente da companhia, José Tadeu de Moraes, já havia afirmado que o mineroduto foi planejado para operar com capacidade ociosa porque a empresa tem planos de aumentar a produção de minério de ferro em Germano no futuro.
Após concluído o plano de expansão, a Samarco passará a ter uma capacidade de produção de 33,5 milhões de toneladas de minério de ferro em Germano por ano, enquanto a capacidade total de transporte da polpa de minério, com os três minerodutos, será de 44 milhões de toneladas anuais, uma diferença de praticamente 10 milhões de toneladas.
Somente em 2011, a Samarco já informou que desembolsará algo em torno de R$ 1 bilhão no projeto. Os recursos contemplarão, ao longo do exercício, obras de terraplenagem, tanto em Mariana quanto em Anchieta (ES), além das obras de fundação e início das intervenções civis.
Atualmente, o principal cliente da mineradora é o mercado asiático, especialmente a China, que sozinha, hoje, já compra cerca de 24% da produção da Samarco. Hoje, outros países da Ásia consomem mais 19% da produção, Europa, outros 19%, Norte da África e Oriente Médio, mais 22%, e o mercado das Américas, tem 16% da fatia total.
Diário do Comércio
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