terça-feira, 26 de abril de 2011

Setor mineral vai investir 64,8 bilhões de dólares

www.simineral.org.br
[ 20/04/2011 ] [Diário On Line - Plantão ]


O setor de mineração projeta investimentos totais de 64,8 bilhões de dólares no Brasil até 2015. A informação, dada ontem em Belém pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração, Paulo Camillo Penna, tem por base levantamento realizado pelo próprio Ibram junto às mineradoras do país. O valor é 4% maior que o registrado no último estudo, feito em agosto do ano passado e que chegou à cifra de 62 bilhões de dólares para investimentos do setor no período de 2010 a 2014.
Mais que o montante dos investimentos, porém, o que chama a atenção no levantamento do Ibram é a presença cada vez mais vigorosa do Pará no setor mineral brasileiro. Do total a ser investido até 2015, o Ibram apurou que quase dois terços - cerca de 65% - estarão concentrados em território paraense. No ano passado, convém lembrar, a indústria de produção e transformação mineral respondeu por nada menos que 86% do total das exportações do Pará, comportamento que vai se repetindo também neste início de 2011.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração, o Pará deverá absorver, até 2015, 41,7 bilhões de dólares de investimentos do setor mineral, sendo a maior parcela, de 27 bilhões de dólares (65% do total), na indústria extrativa, vindo em segundo lugar, e com participação crescente, a indústria de transformação, com 11,3 bilhões de dólares (27%). Os investimentos em infraestrutura e transportes deverão alcançar 2,7 bilhões de dólares. No mesmo período, as aplicações em projetos de reflorestamento e produção de óleo de palma vão mobilizar recursos da ordem de 685 milhões de dólares.
Paulo Camillo Penna disse ontem que o Ibram mantém uma expectativa bastante otimista sobre o comportamento do mercado mundial de minérios. O crescente interesse por empreendimentos no setor, segundo ele, tem como pano de fundo o cenário de demanda aquecida e de preços elevados. “O setor aposta que a demanda vai continuar forte”. (Diário do Pará)

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