14/06/2011
JACARTA - O primeiro-ministro da Mongólia, Sukhbaatar Batbold, disse que seu governo espera finalizar a primeira rodada de negociações para escolher o operador do projeto de carvão Tavan Tolgoi até o fim do mês, embora o prazo possa ser estendido. A mineradora Vale está entre as empresas que estão considerando desenvolver a mina, segundo reportagem do Wall Street Journal.
As negociações com as companhias interessadas "podem ser desenvolvidas por um longo período", se necessário, afirmou Batbold ontem, em Jacarta, durante o Fórum Econômico Mundial sobre o Leste da Ásia. "A decisão final do processo não foi tomada", acrescentou.
O governo planeja vender uma participação de até 30% da empresa para investidores internacionais e uma fatia adicional de 10% para companhias locais e conceder 10% a cidadãos da Mongólia. Os 50% restantes serão controlados pelo governo. As informações são da Dow Jones.
País deve escolher operador para mina até o fim do mês; segundo reportagem do 'Wall Street Journal', mineradora Vale está entre as empresas que consideram tocar o negócio
JACARTA - O primeiro-ministro da Mongólia, Sukhbaatar Batbold, disse que seu governo espera finalizar a primeira rodada de negociações para escolher o operador do projeto de carvão Tavan Tolgoi até o fim do mês, embora o prazo possa ser estendido. A mineradora Vale está entre as empresas que estão considerando desenvolver a mina, segundo reportagem do Wall Street Journal.
As negociações com as companhias interessadas "podem ser desenvolvidas por um longo período", se necessário, afirmou Batbold ontem, em Jacarta, durante o Fórum Econômico Mundial sobre o Leste da Ásia. "A decisão final do processo não foi tomada", acrescentou.
Os outros interessados incluem consórcios formados por companhias sul-coreanas, japonesas e russas, além da Xstrata, ArcelorMittal e a chinesa Shenhua Group Corp.
Um fonte com a conhecimento do assunto afirmou que as negociações se tornaram complexas devido a questões relacionadas a infraestrutura. "Eles estão levando em conta todas as diferentes implicações da mina e relacionadas a infraestrutura e questões políticas", disse a fonte. As conversações também envolvem os governos da China, Rússia, Japão e Coreia do Sul.
Reservas e infraestrutura
O projeto Tavan Tolgoi no deserto de Gobi tem reservas estimadas de 6 bilhões de toneladas de carvão coque, um ingrediente essencial para a produção de aço. A corrida para operar o enorme recurso revela a rápida industrialização na Ásia, especialmente na China e na Índia, que tem levado mineradoras e outros investidores a buscarem fontes de carvão coque.
O projeto Tavan Tolgoi no deserto de Gobi tem reservas estimadas de 6 bilhões de toneladas de carvão coque, um ingrediente essencial para a produção de aço. A corrida para operar o enorme recurso revela a rápida industrialização na Ásia, especialmente na China e na Índia, que tem levado mineradoras e outros investidores a buscarem fontes de carvão coque.
O primeiro-ministro afirmou que o governo poderá selecionar três ou quatro empresas para criar um consórcio para operar o projeto. Ele declarou também que as companhias terão de se comprometer com um acordo de longo prazo.
Segundo Batbold, seu governo está trabalhando para criar infraestrutura para ligar o projeto à Rússia e China.
Um fonte com conhecimento do assunto afirmou anteriormente que o governo da Mongólia está procurando ligar linhas ferroviárias ao projeto, melhorando a capacidade de explorar os diferentes mercados de exportação. De acordo com a fonte, uma linha férrea deverá ligar a mina a um porto russo para ajudar a "alcançar mercados, como Coreia e Japão".
Um fonte afirmou que uma Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês) das ações da Erdenes-Tavan Tolgoi Co., a companhia que controla a mina, poderá ocorrer depois que a companhia iniciar as operações. "Eles estão procurando encontrar a fórmula correta para maximizar o valor", destacou a fonte.
Batbold afirmou que o objetivo é ir ao mercado em breve.
Fontes disseram no início do ano que o governo da Mongólia contratou os bancos Goldman Sachs, Deutsche Bank, BNP Paribas e Macquarie Group para coordenar o IPO.
O governo planeja vender uma participação de até 30% da empresa para investidores internacionais e uma fatia adicional de 10% para companhias locais e conceder 10% a cidadãos da Mongólia. Os 50% restantes serão controlados pelo governo. As informações são da Dow Jones.
O Estado de São Paulo
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