terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brasil e Chile movimentam, em média, US$ 7,4 bilhões por ano

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30/08/2011

O Chile é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América Latina, atrás somente da Argentina. A corrente de comércio entre os dois países movimentou cerca de US$ 37 bilhões nos últimos cinco anos, sendo que a balança comercial tem saldo positivo de US$ 2,77 bilhões a favor do Brasil. "É um porto seguro e promissor para o investimento brasileiro e ainda há espaço para crescer", afirma o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), Rubens Medrano.

A opinião é compartilhada pelo embaixador do Chile no Brasil, Jorge Montero, e outros especialistas que se reuniram na manhã de hoje (29/8), na sede da Fecomercio, para debater as "Oportunidades de Negócios e Investimentos no Chile". "Uma experiência é muito importante para nos conhecermos melhor e para estreitar os laços comerciais entre os países", avalia o embaixador.  O diretor executivo do InvestChile, Juan Antonio Figueroa, aponta que o País oferece boas condições para o empresário que se dispor a investir no Chile, como "um sistema tributário amigável e tratados que impedem a dupla tributação com mais de 20 países". Figueroa aponta que o IvestChile está pronto para auxiliar estes empresários proporcionando informações e buscando investimentos junto a Corporación de Fomento de la Producción (Corfo) para viabilizar operações no País.

Já o diretor do ProChile aponta que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) chileno advém do setor de Alimentação e Bebida e que o País é o principal produtor mundial de uvas, ameixas, mirtilo, maçã desidratada e trutas, além de ser o segundo na produção de abacate, framboesa e salmão. "Todo dia, no mundo, seis milhões de pessoas consomem uma porção de salmão chileno, 6,5 milhões tomam um copo de suco de uma de nossas frutas e sete milhões, bebem uma taça de um de nossos vinhos", relata. "Há muito potencial para quem quiser produzir e exportar". O debate ainda revelou que há oportunidades nas áreas de mineração, biotecnologia, logística, off shoring e geração de energia renovável.
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