quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mineração é tema de debate no Sustentar 2011

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31/08/2011

Entre os dias 23 e 25 de agosto, o Minascentro recebeu o Sustentar  2011 – 4º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável. O evento reuniu especialistas, executivos, lideranças e autoridades nacionais e internacionais para discutir o tema “Sustentabilidade na prática: tendências globais, inovação, oportunidades e educação”.  Esta edição teve por objetivo alertar que a sustentabilidade não é apenas uma ideia difundida por segmentos isolados, e sim, um compromisso em escala global.

Dentre os vários fóruns do Sustentar, o tema mineração foi um dos escolhidos para debate no dia 24 de agosto. Estiveram presentes Toninho Timbira, prefeito de Santa Bárbara e presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig); Fábio Medina Osório, professor de pós-graduação da UFRS e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado; Maria José Grazzi Salum, professora do Departamento de Engenharia de Minas da UFMG; Najla Atalla, bióloga e gerente de licenciamento da AngloAmerican; Priscila Ramos Viana, consultora jurídica da Amig; Maria de Lourdes Santos, engenheira master da Vale e Dalce Ricas, superintendente executiva da Amda.

Entre os temas abordados, Maria José Salum comentou a respeito da incorporação do conceito de ecoeficiência nos processos e cadeia produtiva das empresas de mineração. “A mineração tem grande impacto ambiental, mas como tal, tem deveres a cumprir, como a recuperação das áreas mineradas. Hoje em dia, existem muitas técnicas disponíveis para cumprir os requisitos ambientais”, enfatizou.

O olhar do terceiro setor foi o tema exposto por Dalce Ricas. Além de mostrar o papel da Associação, a superintendente  afirmou que nem as mineradoras nem outras atividades econômicas são sustentáveis, já que dependem  da utilização de recursos naturais.  No entanto, como todos nós necessitamos dos produtos dessas atividades, é preciso que as empresas atuem com responsabilidade ambiental  para mitigar seus impactos. “Como pressuposto da responsabilidade ambiental, as empresas devem ter licenciamento, políticas ambientais rígidas, sem que haja proteção daquelas que não atuam com essa responsabilidade”, explicou.

É possível a atividade mineradora, assim como toda e qualquer outra atividade econômica, ser menos degradante.   Para tanto, basta as empresas terem consciência e responsabilidade social e ambiental.

Essa mudança de comportamento em relação ao meio ambiente foi um dos temas que permeou vários fóruns do Sustentar 2011. Conforme colocou Maria Raquel Grassi, da Fundação Dom Cabral, em sua apresentação, "se antes o foco da responsabilidade sócio-ambiental era na filantropia, hoje, o foco é pensar em algo que integra tudo o que fazemos."

Durtante o evento, aconteceu também a Feira de Tecnologias, Produtos e Serviços de Responsabilidade Socioambiental.
Associação Mineira de Defesa do Ambiente

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