quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fusões e aquisições na Mineração avançam 40% no 1º semestre

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25/08/2011

As companhias estrangeiras voltaram a fazer esses tipos de operações e estão apostando na aquisição de companhias brasileiras

O setor de Mineração fechou o primeiro semestre deste ano com 14 transações, segundo a Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil. O resultado foi 40% superior ao registrado em igual período de 2010, quando foram anotados 10 negócios no segmento. O maior número de operações registradas na indústria (oito) foi de empresas estrangeiras adquirindo brasileiras no País. No total de operações em todos os setores pesquisados, entre janeiro e junho foi atingido o patamar recorde para um primeiro semestre de 379 transações no País, 8% a mais do que no mesmo período de 2010, quando aconteceram 351 operações.

O estudo também mostrou que foram realizadas na área de Mineração quatro transações envolvendo companhias brasileiras adquirindo estrangeiras no exterior, uma empresa estrangeira adquirindo estrangeira estabelecida no Brasil e uma empresa de capital estrangeiro adquirindo, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no exterior.

“As companhias estrangeiras voltaram de forma definitiva ao cenário de Fusões e Aquisições (F&A) e estão apostando na aquisição de companhias brasileiras. A perspectiva para o ano, se mantido o ritmo deste primeiro semestre, é de um novo recorde de operações, acima das 726 transações de 2010, quando foi estabelecida a marca”, afirma Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil.

Para André Castello Branco, sócio da área e membro do Centro de Excelência em Mineração da KPMG, os negócios realizados no setor de mineração têm sido bastante focados em transação Cross Borders, pois as empresas do setor, brasileiras e estrangeiras, olham para o mapa de oportunidades de forma global, visando atender à forte demanda do mercado pelos minérios, e geram transações onde estas oportunidades se encontram, seja no Brasil, Canadá ou Rússia. “Isto tem gerado um volume maior de transações globais e no Brasil também, uma vez que o Pais é rico em recursos naturais”, completou Castello Branco.
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