sexta-feira, 8 de abril de 2011

Com volta da China, cobre atinge máximas em 1 semana em Londres.

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07/04/2011

Apesar do anúncio, ontem, de aumento nos juros chineses, os investidores acreditam que o processo de alta estaria chegando ao fim

LONDRES - O cobre segue nos níveis mais altos em uma semana na London Metal Exchange (LME), à medida que a volta dos investidores da China para o mercado, após o feriado de segunda e terça-feira, aumentou as compras e renovou a confiança nas perspectivas de demanda para o metal.

Apesar do anúncio,na última terça-deira (05.04), de alta de 0,25 ponto porcentual nas taxas básicas de juros da China, o humor dos investidores parece ter melhorado depois de dois dias de folga, de acordo com analistas. Segundo David Wilson, diretor de pesquisa de metais do Société Générale, as renovadas compras "sugerem que o mercado acredita que esse é o fim das altas de juros na China por enquanto". A elevação de ontem foi a quarta em menos de seis meses.

Amanhã o Banco Central Europeu (BCE) também deverá anunciar um aumento nos juros básicos, mas esse movimento deverá ter pouco impacto no mercado, de acordo com o Standard Bank. "Nós duvidamos que as commodities reajam muito", disse o banco em nota a clientes. "Uma alta nos juros já tem sido antecipada", comentou.

Mais sinais de força na demanda de longo prazo ajudaram a dar suporte para o cobre. Um relatório da consultoria GFMS publicado na noite de terça-feira informou que o mercado de cobre vai continuar em déficit até pelo menos o fim de 2011, resultando em um pico recorde nos preços do metal em torno de US$ 11.000 por tonelada no segundo semestre deste ano. A demanda pelo metal nos mercados emergentes como a China serão um importante guia para esse aumento, segundo a GFMS.

Pouco antes das 9h (de Brasília), o cobre operava a US$ 9.500 por tonelada, uma alta de 1,2% sobre o fechamento de ontem. O alumínio subia 0,5%, para US$ 2.655 por tonelada; o zinco caía apenas 0,01%, para US$ 2.423 por tonelada; o níquel ganhava 2,2%, para US$ 25.960 por tonelada; o chumbo tinha baixa de 0,8%, para US$ 2.767 por tonelada; e o estanho avançava 1,2%, para US$ 31.970 por tonelada. As informações são da Dow Jones.
O Estado de São Paulo

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